Warren Buffett já falou das duas doenças que afligem os investidores. Nenhuma é o novo coronavírus
Segundo Buffett, a disseminação do vírus não muda a perspectiva de longo prazo da economia. Mas o que os investidores estão buscando mesmo são as palavras de mais de 30 anos do bilionário
O bilionário Warren Buffett sempre tem algo a dizer. O magnata dono do conglomerado do Berkshire Hathway, dono de uma fortuna avaliada em US$ 72 bilhões, já manifestou em entrevista à rede americana CNBC a opinião de que o surto do novo coronavírus não é razão para vender ações.
Segundo Buffett, a disseminação do vírus não muda a perspectiva de longo prazo da economia. Mas o que os investidores estão buscando mesmo são as palavras antigas do bilionário, ditas há mais de 30 anos a seus acionistas.
"O que nós sabemos, entretanto, é que surtos ocasionais dessas duas doenças super-contagiosas, medo e ganância, sempre acontecerão na comunidade de investidores", escreveu Buffett, em carta aos acionistas, no ano de 1986.
"O timing destas epidemias será imprevisível. E as aberrações do mercado produzidas por elas serão igualmente imprevisíveis, bem como a sua duração e o seu grau. Então, nunca tentamos antecipar a chegada e o fim de qualquer uma dessas doenças."
"Nosso objetivo é mais modesto: nós simplesmente tentamos ser medrosos quando os outros são gananciosos e gananciosos quando os outros são medrosos", continua a carta. O interesse de investidores americanos por este trecho tem sido explícito.
Segundo a ferramenta Google Trends, que possibilita averiguar a tendência de procura por um termo em determinado período de tempo, a frase atingiu o maior número de buscas em 12 meses — embora esteja ainda bem longe do nível de buscas alcançado em 2008, em meio à crise financeira.
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De qualquer forma, os mercados globais têm sofrido os efeitos negativos da cautela disparada pelo surto, e os negócios locais não fogem à regra. Na quarta-feira, 26, o Ibovespa teve a maior perda desde o Joesley Day, em quea de 7%, e na quinta-feira, 27, caiu 2,6% — para o menor nível em quatro meses. O dólar, enquanto isso, já bateu a marca de R$ 4,50. Confira nossa cobertura completa de mercados.
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