Ibovespa firma-se em queda com Petrobras e setor bancário apesar de otimismo externo
Ausência de notícias e temores com o cenário fiscal inibem voos mais altos na bolsa

Os temores em relação ao cenário fiscal no Brasil e a ausência de novidades que impulsionem os negócios inibiram as tentativas de avanço do Ibovespa nesta terça-feira e o índice virou para o território negativo na reta final da sessão depois do fechamento em queda do petróleo.
Sem conseguir se firmar acima da marca dos 104 mil pontos, o principal íncide do mercado brasileiro de ações cedeu os leves ganhos que vinha ensaiando desde o início da sessão e passou a operar em queda de quase 1% mesmo com a alta em Nova York e o fechamento positivo das bolsas europeias.
No geral, os investidores repercutiam o otimismo vindo de fora com a expectativa em torno das negociações entre democratas e republicanos sobre um pacote de estímulo à economia dos Estados Unidos , mas o fechamento em queda do barril de petróleo nos mercados internacionais teve impacto direto sobre as ações da Petrobras, pesando sobre o Ibovespa.
No cenário local, a ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BCB) confirmou a expectativa dos analistas de que a taxa básica de juros permanecerá baixa durante um período prolongado, dando suporte à crescente liquidez nos mercados financeiros.
Ainda assim, as perspectivas de longo prazo das contas públicas brasileiras e a ausência de notícias que impulsionassem as empresas no âmbito local inibiam o avanço às vésperas do vencimento de opções no Ibovespa.
Por volta das 16h30, o Ibovespa operava em queda de 1,1%, aos 102.284 pontos.
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Entre os componentes do Ibovespa, as ações ON da Embraer (EMBR3) e da CVC (CVCB3) e os papéis PN da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4) destacam-se no campo positivo, figurando entre as maiores altas do índice.
De acordo com analistas, as empresas relacionadas com os setores de aviação e turismo beneficiam-se de dados mostrando o aumento do número de viagens em aeroportos dos Estados Unidos.
No campo negativo, além da Petrobras, as ações ligadas a utilities operavam em queda generalizada à medida que investidores buscam posições mais arriscadas. Os papéis ON da Sabesp (SBSP3) caem mais de 1% com analistas comentando certa "decepção" em meio à ausência de notícias sobre a privatização da estatal paulista de água e esgoto mesmo depois da aprovação do novo marco do saneamento básico.
Dólar e juro
Já o dólar opera em queda seguindo a tendência internacional nos mercados de câmbio. O movimento é beneficiado pela renovação do apetite por risco no exterior.
Por volta das 16h35, a moeda norte-americana era cotada em queda de 1,1%, a R$ 5,40.
Enquanto isso, os contratos de juros futuros caíram acompanhando o recuo acentuado do dólar depois de terem passado a maior parte da sessão em alta.
A ata do Copom trouxe algum alívio à curva de juros, especialmente às taxas de curto prazo, ao reforçar a percepção de Selic estável em 2,00% por muito tempo. Entretanto, os juros de prazo mais longo subiram, mantendo no radar a deterioração do cenário fiscal brasileiro.
Confira os vencimentos com mais liquidez:
- Janeiro/2021: de 1,875% para 1,870%;
- Janeiro/2022: de 2,690% para 2,680%;
- Janeiro/2023: de 3,810% para 3,820%;
- Janeiro/2025: de 5,480% para 5,570%.
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