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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Alívio na bolsa

Ibovespa avança mais de 1% e dólar sobe a R$ 4,48; coronavírus segue no radar do mercado

Apesar das tensões em relação ao coronavírus continuarem elevadas, o Ibovespa encontra espaço para uma leve recuperação nesta segunda-feira, após as fortes baixas da semana passada

Victor Aguiar
Victor Aguiar
2 de março de 2020
10:34 - atualizado às 17:10
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Após uma semana das mais tensas, os mercados globais estão um pouco menos pressionados nesta segunda-feira (2). As bolsas da Ásia conseguiram fechar em alta e as praças acionárias dos EUA exibem ganhos firmes — e, nesse cenário, o Ibovespa consegue recuperar mais um pouco do terreno perdido recentemente.

Por volta de 17h10, o índice brasileiro operava em alta de 1,30%, aos 105.525,65 pontos, dando continuidade ao movimento visto na última sexta-feira (28), quando o Ibovespa conseguiu fechar em alta de 1,15%. O dólar à vista, por outro lado, teve uma sessão mais instável.

Ao longo do dia, a moeda americana oscilou entre os R$ 4,4717 (-0,15%) e os R$ 4,5066 (+0,63%) — no fechamento, subiu 0,19%, a R$ 4,4870, cravando mais um recorde de encerramento. É a nona alta consecutiva da divisa.

O surto global de coronavírus continua sendo acompanhado de perto pelos investidores. Ao longo do fim de semana, foram registrados inúmeros novos casos da doença ao redor do mundo e as duas primeiras mortes nos Estados Unidos.

Ao todo, já são mais de três mil óbitos por causa do vírus, com quase 90 mil pessoas infectadas no mundo. No Brasil, um segundo caso foi diagnosticado, também em São Paulo.

Mas, apesar de a doença continuar avançando, os investidores mostram certa disposição a voltar a assumir riscos na bolsa, especialmente após a forte correção vista em fevereiro. Vale lembrar que, apenas em fevereiro, o Ibovespa acumulou perdas de mais de 8% — as bolsas americanas foram ainda pior, recuando mais de 10%.

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Além disso, sinais emitidos pelos bancos centrais do Japão e da zona do euro, mostrando disposição para tomar medidas que amenizem os impactos econômicos decorrentes do surto global, servem para injetar algum ânimo nas bolsas.

É claro que ainda é cedo para falar num movimento de retomada dos mercados acionários. A cautela, afinal, permanece elevada — e o comportamento visto no câmbio deixa claro que os agentes financeiros continuam acuados pela doença.

Sem alívio no dólar

Em paralelo à recuperação da bolsa, também vimos uma pressão persistente no dólar à vista, num movimento de busca por proteção. Em meio às incertezas no médio prazo, os investidores optaram por manter suas posições na divisa americana.

As curvas de juros, por outro lado, continuaram em baixa, dada a percepção de que o Banco Central (BC) terá de continuar cortando a Selic para dar sustentação à economia doméstica.

Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o economista-chefe do UBS e ex-diretor do BC, Tony Volpon, afirma que o coronavírus poderá fazer com que o Copom corte juros já na próxima reunião.

Veja abaixo como ficaram os principais DIs nesta segunda-feira:

  • Janeiro/2021: de 4,09% para 3,96%;
  • Janeiro/2022: de 4,59% para 4,36%;
  • Janeiro/2023: de 5,24% para 4,98%;
  • Janeiro/2025: de 6,14% para 5,90%;
  • Janeiro/2027: de 6,63% para 6,41%.

Contrastes

A sessão desta segunda-feira é marcada por desempenhos contrastantes no Ibovespa. Algumas ações sobem forte e recuperam-se das perdas da semana passada; outras caem com intensidade, dando continuidade ao movimento recente de correção.

No lado positivo, destaque para Hypera ON (HYPE3), em forte alta de 17,46% após anunciar a compra de um portfólio de medicamentos que inclui marcas como Dramin e Neosaldina, por US$ 825 milhões.

Papéis ligados ao setor de mineração e siderurgia também aparecem entre as maiores altas do dia, em meio à valorização de 8,59% no minério de ferro negociado no porto chinês de Qingdao — cotação que serve como referência para o mercado.

É o caso de CSN ON (CSNA3), em alta de 7,25%; de Usiminas PNA (USIM5), com ganho de 1,59%; de Vale ON (VALE3), com valorização de 4,87%; e de Gerdau PN (GGBR4), com avanço de 1,07%.

Na ponta negativa, CVC ON (CVCB3) despenca 12,51% — a empresa de turismo disse ter encontrado "erros contábeis" nos balanços de 2015 a 2019. Os impactos estimados podem chegar a R$ 250 milhões na receita líquida no período.

GPA ON (PCAR3), em baixa de 9,15%, é outra que aparece entre as maiores perdas do dia — é o primeiro dia de negociação dos papéis ordinários da empresa, que concluiu recentemente a migração para o Novo Mercado da B3.

Veja abaixo as cinco maiores altas do índice no momento:

  • Hypera ON (HYPE3): +17,46%
  • CSN ON (CSNA3): +8,59%
  • Weg ON (WEGE3): +6,86%
  • Klabin units (KLBN11): +6,08%
  • Vale ON (VALE3): +4,87%

Confira também as maiores baixas do Ibovespa:

  • CVC ON (CVCB3): -12,51%
  • GPA ON (PCAR3): -9,15%
  • IRB ON (IRBR3): -6,11%
  • Yduqs ON (YDUQ3): -3,85%
  • MRV ON (MRVE3): -3,03%

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