🔴 PRIO3 E +9 AÇÕES PARA COMPRAR AGORA – ASSISTA AQUI

Estadão Conteúdo
Fica para depois

Oi, Vivo e TIM preferem que leilão do 5G seja adiado

Certame, que será realizado pela Anatel, estava originalmente previsto para março de 2020, mas a data exata ainda não foi definida pelo órgão

5G, Tim , Vivo
Imagem: Shutterstock

As operadoras de telecomunicações Oi, Vivo e TIM manifestaram seu desejo de que o leilão da internet de quinta geração (5G) ocorra só mais adiante.

O certame, que será realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), estava originalmente previsto para março de 2020, mas a data exata ainda não foi definida pelo órgão regulador, e as empresas já contam com um atraso.

Sob a ótica da Oi, uma eventual postergação ajudaria as empresas a tomarem fôlego após os investimentos feitos nas redes de 4G.

Já Vivo e TIM disseram que é preferível que o leilão demore um pouco mais se isso resultar em regras mais favoráveis para o setor.

"A gente sabe que o leilão de 5G não vai acontecer na primeira metade do ano que vem. Existe a expectativa de acontecer na segunda metade de 2020, é possível. Mas nada impediria que ele acontecesse em 2021", declarou Abreu em entrevista à imprensa, durante a Futurecom esta semana. "É óbvio que se for para frente, melhor. De fato o País ainda está no suspiro do investimento feito nas redes de 4G e 4,5G", justificou.

Abreu acrescentou que não vê uma "urgência absurda" para o País implementar a nova tecnologia. No entanto, diversos representantes de empresas, governo e meio acadêmico já vocalizaram que o 5G representará uma verdadeira revolução.

O Ministério da Economia estima que o 5G pode agregar R$ 249 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) até 2035, decorrentes do aumento direto de produtividade com a implantação da internet rápida, que vai permitir o desenvolvimento de novas aplicações, desde carros autônomos até cirurgias feitas por médicos à distância.

Apesar de torcer para o adiamento do leilão, Abreu afirmou que a Oi vai participar do certame para comprar tanto lotes da faixa de 700 MHz - usada principalmente para o 4G - quanto lotes de 3,5 GHz, voltadas para o 5G. Os desembolsos com o leilão não estão inclusos no seu plano anual de R$ 7 bilhões de investimentos. Ou seja, representarão desembolsos adicionais para a companhia, que neste momento sofre com a escassez de recursos em caixa.

O presidente da Telefônica Brasil (dona da Vivo), Christian Gebara, disse no mesmo evento preferir que o leilão de 5G ocorra mais tarde, porém com as regras corretas, em vez de sair no curto prazo e com regras desfavoráveis. Ele defendeu que o leilão não tenha caráter arrecadatório.

"A necessidade de cobertura e de expansão da tecnologia vai exigir que as empresas tenham capital para fazer esse investimento. Se esse capital for reduzido pela compra de frequência, teremos um problema para o desenvolvimento do País", argumentou. Gebara também cobrou que a oferta dos lotes - divididos em nacionais e regionais - não crie uma competição excessiva e desfavoreça as grandes operadoras, sob o risco de a implementação das redes ficar comprometida. "As empresas líderes são aquelas que realmente vão conseguir construir a cobertura nacional", afirmou.

O presidente da TIM Brasil, Pietro Labriola, também falou durante a Futurecom que é admissível um adiamento do leilão. "Se acontecer com um pouco mais de atraso, mas com regra certa para garantir o retorno do investimento, eu fico mais feliz", disse. O executivo sugeriu ainda que o certame não cobre valores elevados pela outorga das frequências e, em contrapartida, estabeleça compromissos de maior cobertura das redes. "Faz sentido um modelo no qual o valor do leilão é mais baixo, mas acompanhado do compromisso de desenvolvimento de infraestrutura que vai gerar ganho para todo o País, com entrega de riqueza e desenvolvimento para todos", disse.

A Anatel deve publicar nas próximas semanas a consulta pública para o edital do leilão. O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Julio Semeghini (PSDB-SP), reiterou durante a Futurecom que a intenção do governo é realizar o certame o mais rápido possível, dentro de 2020, mas não se comprometeu com uma data exata.

Em entrevista recente ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Semeghini disse também que ainda não há definição dos valores das outorgas e das obrigações, embora o relator do edital na Anatel, Vicente Aquino, tenha anunciado previsão de movimentar R$ 20 bilhões.

Compartilhe

RENEGOCIAÇÃO CONCLUÍDA

Oi (OIBR3) renegocia dívida multibilionária com a Anatel, alonga prazo e consegue um descontão

1 de junho de 2022 - 7:23

Além de repactuar dívida com a Anatel, Oi foi autorizada pela CVM a continuar operando abaixo de R$ 1 por mais 30 pregões a partir de 1º de julho

LIGAÇÃO PERDIDA

Vão devolver? Saiba por que a Oi (OIBR3) e a Vivo (VIVT3) podem pular fora da telefonia fixa no Brasil e o que darão em troca

30 de maio de 2022 - 16:22

Se devolverem a concessão ao final do contrato, em 2025, as teles terão de assumir compromissos de investimentos para levar a banda larga até o interior do País, em regiões ainda carentes de conectividade

Entrevista

Novo presidente da Anatel quer uma “nova Oi” para competir com Claro, TIM e Vivo; confira a entrevista

11 de maio de 2022 - 10:51

Baigorri assume o comando da agência num momento crucial para a telecomunicação, desafiada pelo processo de consolidação do setor em razão da compra da Oi Móvel pelas concorrentes.

VOTAÇÃO FAVORÁVEL

Oi (OIBR3) ainda sem decisão final: Anatel adia reunião que definirá venda da operação de fibra ótica da empresa

15 de abril de 2022 - 11:08

Apesar de já haver votos suficientes para aprovação do negócio, a decisão final foi adiada

ALÔ VOCÊ!

TIM, Vivo ou Claro? Saiba qual será a sua operadora de celular com a venda da rede móvel da Oi (OIBR3)

10 de fevereiro de 2022 - 16:36

A aliança terá 18 meses para incorporar as linhas da Oi Móvel. DDD será o principal critério na redistribuição dos 42 milhões de clientes.

SINAL VERDE AMARELOU

Pedido de anulação de decisão da Anatel pode atrasar venda da Oi Móvel; Copel Telecom aponta irregularidades nas reuniões do órgão regulador

4 de fevereiro de 2022 - 20:55

A companhia alega que há irregularidades nos dois encontros realizados pelo colegiado do órgão para análise da transação

NOVA TENTATIVA

Com OIBR3 em alta acumulada de mais de 50% em 11 pregões, Anatel volta a analisar hoje a venda da Oi Móvel para Claro, TIM e Vivo; acompanhe ao vivo

31 de janeiro de 2022 - 9:00

Sessão extraordinária foi convocada para hoje depois de análise da transação ter sido interrompida na última sexta-feira por pedido de vista de conselheiro

LIGAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Anatel marca reunião extraordinária na segunda-feira (31) com caso da Oi (OIBR3) na pauta; saiba o que está em jogo

28 de janeiro de 2022 - 18:02

A expectativa era de que caso sobre a venda da Oi Móvel fosse retomado no dia 10 de fevereiro, quando ocorre a primeira sessão ordinária da Anatel do ano

UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO

Conselheiro pede vista e Anatel adia decisão sobre venda da Oi Móvel para Claro, TIM e Vivo; OIBR3 tem forte queda

28 de janeiro de 2022 - 11:22

Ações da Oi seguiam em disparada antes do pedido de vista; Anatel voltará a discutir a venda em 10 de fevereiro

Dia de decisão

Ações da Oi (OIBR3) disparam mais de 45% em dez pregões; Anatel decide hoje sobre venda para Claro, TIM e Vivo; acompanhe

28 de janeiro de 2022 - 8:58

Ações sobem na expectativa para reunião da Anatel que avalia a venda da Oi Móvel para Claro, TIM e Vivo; acompanhe ao vivo o encontro que acontece às 10h

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies