Um ‘bunker’ para o seu dinheiro
Imagine que você está na seguinte situação: seus investimentos estão nas máximas históricas e você já ganhou uma bolada nos mercados. Só que você olha o noticiário e vê muitos economistas falando que o mundo vai crescer menos e até que uma recessão está a caminho. Os bancos centrais do mundo todo parecem competir para ver quem derruba mais o juro, em uma tentativa (desesperada?) de estimular suas economias.
Não é apenas um debate ideológico sobre “achar” isso ou aquilo. Tem dinheiro na mesa - e muito. Boa parte dos grandes gestores de patrimônio estão vendidos nas bolsas dos países desenvolvidos, especialmente nos Estados Unidos. Ou seja, é o dinheiro deles na reta e eles estão apostando na queda dos mercados.
É bem verdade que não há consenso. Há quem ache que esse papo de recessão global é balela e o máximo que vai acontecer é a economia crescer menos ou andar de lado. O fato é que o cenário está nebuloso e, só para lembrar, nesta situação hipotética, você já ganhou bastante dinheiro na bolsa.
O que você faria nesse contexto?
B) Embolsaria o que já ganhou e investiria em outros ativos com potencial maior de valorização;
C) Ficaria parado, afinal, não se mexe em time que está ganhando.
Não precisa ser PhD em economia comportamental para entender que boa parte das pessoas vai escolher as opções A e B.

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Quina faz um novo milionário; Lotofácil e Dia de Sorte também têm ganhadores
A diretora global de investment intelligence na gestora de patrimônio Indosuez Wealth Management, Marie Owens Thomsen, esteve no Brasil na semana passada e falou com a repórter Bruna Furlani sobre esse assunto. Ela explica que há uma corrida dos investidores para proteger seu portfólio.
Mesmo que você não tenha investimentos no exterior, esse movimento tem tudo a ver com você. Uma reacomodação do capital mundial mexe com todos os mercados. A executiva do Indosuez falou sobre isso e deu algumas dicas para os investidores brasileiros nesta reportagem. Vale muito a pena a leitura!
Alívio (de leve) com o acordo
O mercado começa a semana digerindo a notícia de sexta-feira de que Estados Unidos e China alcançaram um acordo parcial sobre a guerra comercial. Isso traz um alívio aos investidores, embora as principais questões sigam sem solução. Nos próximos dias, a atenção segue na divulgação de dados econômicos, como o PIB chinês no trimestre passado e o desempenho da indústria e do varejo americano em setembro. O mercado busca confirmar sinais de que a economia global está em desaceleração.
Apenas a Ásia reagiu em alta ao acordo. Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram no vermelho. Na Europa, as principais praças abriram em queda, penalizadas também pelas incertezas em torno do Brexit a cerca de 15 dias para a saída do Reino Unido da União Europeia.
No Brasil, o Banco Central divulgou há pouco o IBC-Br. Considerado uma prévia do PIB, o indicador subiu 0,07% em agosto na comparação com o mês anterior. O número veio abaixo das estimativas, que estavam ao redor de 0,2%.
A edição semanal da Bula do Mercado traz um panorama do que deve mexer com a bolsa nos próximos dias. Esse é um conteúdo gratuito, exclusivo para os leitores Premium. Para acessá-lo DE GRAÇA, basta fazer um cadastro aqui e indicar esta newsletter para cinco amigos. Os conteúdos serão liberados assim que eles aceitarem o convite.
Na sexta-feira, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 1,98%, aos 103.831,92 pontos. O dólar fechou a sessão em baixa de 0,68%, aos R$ 4,0948. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Preços para baixo...
Depois da deflação de 0,04% em setembro divulgada na semana passada, o boletim Focus reduziu ainda mais suas estimativas para a inflação neste ano. As novas projeções apontam para o IPCA em 3,28% no fim de 2019 - na segunda-feira passada, a expectativa era de 3,42%. Nesta matéria você confere outras estimativas fresquinhas da publicação do Banco Central, incluindo Selic, PIB e câmbio.
As cifras da bolsa
Investir na bolsa não é só alegria - há também as “dores”. Na hora de comprar as ações de uma empresa há um aspecto básico - e por isso fácil de esquecer: o custo. Sim, vale lembrar que você precisa pagar para investir. Governo, B3 e corretora recebem o seu dinheiro pelo serviço prestado. É bom você saber o que vai pagar e para quem para não ficar perdido na hora de conferir seu extrato.
E o Nobel vai para…
...o trio de pesquisadores Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer. Eles foram os vencedores do Nobel de Economia deste ano por suas pesquisas sobre o combate à pobreza. Duflo é francesa e tem 46 anos - é a mais jovem vencedora do título e a segunda mulher da história. Ela e o indiano Abhijit são do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Já o estadunidense Kremer é da Universidade de Harvard. Saiba mais.
O bilionário que não sai do jogo
Reza a lenda que o nome do banco BTG são as iniciais Back to The Game, porém seu fundador André Esteves nunca confirmou essa tese. É certo que o empresário viveu seus altos e baixos mas sempre deu um jeitinho de voltar para o jogo. Hoje Esteves é o 8º homem mais rico do país. Conheça sua trajetória nesta reportagem, que é parte da série Rota do Bilhão.
Um grande abraço e ótima segunda-feira!
Agenda
Indicadores
- Zona do euro divulga produção industrial de agosto
- Brasil MDIC: balança comercial semanal
- China divulga Índice de preços ao consumidor em setembro
Bancos Centrais
- China PBoC: Novos empréstimos bancários em setembro
- Brasil BC: Boletim Focus
- Brasil BC: IBC-Br de agosto
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