Governo quer intervir no sistema S com maior controle sobre orçamento e atividades
Equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, quer ter poder para determinar onde e quais treinamentos serão oferecidos por entidades como Sesi, Senai e Senac
Após prometer "meter a faca" nos recursos do Sistema S, o governo prepara mudanças para ter mais controle sobre como o orçamento dessas entidades é aplicado em atividades de qualificação de trabalhadores.
A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, quer ter poder para determinar onde e quais treinamentos serão oferecidos por entidades como Sesi, Senai e Senac.
O conjunto de entidades recebe cerca de R$ 17 bilhões ao ano recolhidos em tributos sobre a folha de pagamento. A ideia é enviar um projeto de lei ao Congresso para estabelecer que o dinheiro só será repassado mediante a assinatura de contratos de gestão, que terão objetivos e metas a serem alcançados.
Prevendo a dificuldade de aprovação da mudança e com a reforma da Previdência como prioridade, a reformulação das vagas será, em um primeiro momento, negociada com o Sistema S para atender de forma mais eficiente a demanda dos empregadores em cada região.
A intenção do governo é lançar até o fim do primeiro semestre alguns pilotos do que será o novo plano nacional de qualificação de mão de obra, que terá a efetividade acompanhada de perto por meio dos índices de empregabilidade dos trabalhadores treinados.
Sem dinheiro em caixa para fazer novos investimentos em qualificação, o governo vai aproveitar as vagas que o sistema S tem que oferecer gratuitamente para colocar seu plano em operação. Hoje essas gratuidades correspondem a 66% do orçamento destinado para treinamento, mas são as entidades que escolhem quais cursos serão oferecidos em cada região.
Leia Também
Hora de investir na China: Nord Investimento indica dois ETFs para você se expor às empresas do país asiático
O que você precisa saber sobre a licença menstrual aprovada pela Câmara
Agora, a ideia é que os cursos serão escolhidos de acordo com o perfil de trabalhador que o empregador precisa. Isso evita, segundo uma fonte do governo, que um curso sobre confecção de calçados seja oferecido num Estado onde não há indústria calçadista ou treinamento para qualificação de padeiros em cidades com uma padaria - exemplos reais identificados pela equipe.
Necessidades
O governo já trabalha no desenvolvimento de sistema para captar junto a bancos de dados oficiais, sites da internet e informações das próprias empresas quais seriam as principais necessidades dos empregadores na hora de contratar e para aumentar a produtividade de seus funcionários.
Com os resultados dessa automação, o governo vai demandar que tipo de vaga quer e em que local quer para seu programa, invertendo a lógica atual pela qual são as entidades do Sistema S que oferecem ao governo vagas em cursos já existentes.
Após esse processo, a intenção é medir a eficiência dos cursos pelo número de pessoas que conseguem emprego depois. Treinamentos que não resultarem em contratações serão extintos. Também está em estudo acabar com a exigência de uma carga horária mínima, pois esse piso pode engessar a oferta de vagas, segundo a fonte.
A avaliação é que há setores que podem se beneficiar de treinamentos mais curtos, o que é vedado hoje, e que isso permite treinar um número maior de pessoas com o mesmo volume de recursos.
A avaliação da eficácia dos pilotos servirá para saber se as medidas vão na direção certa ou se é preciso adaptar os cursos antes de nacionalizar o plano.
Esse cuidado será adotado para evitar o mesmo erro de experiências anteriores, como ocorreu com o Pronatec, programa de treinamento que foi um dos carros-chefes do governo Dilma Rousseff, recebeu recursos bilionários, mas fracassou na tarefa de posicionar os trabalhadores no mercado.
Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) mostrou que outras três iniciativas bancadas pelo extinto Ministério do Trabalho entre 2003 e 2017, ao custo de R$ 1,75 bilhão, empregaram apenas 10% dos beneficiados.
Orçamento
Na segunda etapa, o governo pretende enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para permitir a assinatura de contratos de gestão com as entidades do Sistema S. Hoje, o governo apenas faz o repasse de recursos para as entidades - esse dinheiro vem de contribuições das empresas sobre os salários de seus funcionários - e aprova quase que automaticamente o orçamento apresentado por elas.
Segundo a fonte ouvida pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, o uso da estrutura do Sistema S não inviabiliza o plano da equipe econômica de reduzir os repasses para essas entidades, já que a ideia é tornar a aplicação dos recursos mais eficiente. Ainda na transição, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que pretende "meter a faca no Sistema S".
Governos anteriores já tentaram diminuir essas transferências ou até mesmo redirecionar o uso dos recursos, sem sucesso, e o Tribunal de Contas da União (TCU) já apontou, em auditoria preliminar, inconsistências nas contas das entidades.
Procuradas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio (CNC) não se pronunciaram.
Mega-Sena volta à fase de acumulação e Quina pode pagar quatro vezes mais do que ela hoje
A Mega-Sena é o carro-chefe das loterias da Caixa, mas outras modalidades estão oferecendo prêmios maiores no momento
Bola dividida na Lotofácil 3524 deixa 7 apostadores no meio do caminho rumo ao primeiro milhão
Com sorteios diários, a Lotofácil volta à cena na noite desta quarta-feira (29) com prêmio estimado em R$ 1,8 milhão na faixa principal do concurso 3525
Como será o novo RG e o que você precisa fazer para tirar a nova carteira de identidade
Novo RG com CPF como único número de identificação começa a ser emitido; saiba como atualizar e quais são os custos
Combate a contas fraudulentas e bets irregulares: entenda o que muda, os prazos e quem tem que cumprir as novas regras
Novas diretrizes exigem que instituições financeiras bloqueiem transações suspeitas e comuniquem operações ilícitas ao Banco Central
Não é só a Liberdade? Outro bairro de São Paulo é eleito um dos melhores do mundo para se visitar em 2026
Rico, em cultura, gastronomia, história e lazer, bairro de São Paulo entrou no ranking da Time Out como um dos melhores do mundo para visitar em 2026
Acordo sobre terras raras, crítica ao Fed, investimentos bilionários: como está a visita de Trump à Ásia
Depois da Malásia, Trump chegou ao Japão, onde firmou acordos sobre terras raras e anunciou investimentos bilionários do Japão nos EUA; agora, parte para a Coreia do Sul
Maracanã à venda? Por que os deputados do Rio de Janeiro querem privatizar um dos maiores palcos do futebol mundial
Governo do Rio de Janeiro planeja privatizar o Maracanã para reduzir a dívida estadual de mais de R$ 190 bilhões com a União
Alta dos preços de imóveis comerciais começa a esfriar e desacelera em setembro, mostra FipeZAP
Entre as 10 localidades monitoradas, Curitiba e Salvador lideraram as altas nos preços de venda de imóveis
Lotofácil vacila e Dupla Sena rouba a cena na primeira noite de sorteios da semana nas loterias da Caixa
Enquanto a Dupla Sena brilhou sozinha na segunda-feira (27), hoje uma loteria promete prêmio mais de 10 vezes maior que o da Mega-Sena
Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS final 7
Valor mínimo é de R$ 600, mas adicionais do Bolsa Família elevam o benefício médio para R$ 683,42
O município brasileiro com maior número de etnias indígenas é uma selva… de pedra
Censo 2022 do IBGE revela qual é a cidade com a maior diversidade de povos indígenas em todo o Brasil
Do tarifaço ao feliz aniversário: como um breve encontro entre Lula e Trump desviou Brasil de rota de colisão com os EUA
Em julho, a Casa Branca aplicou um tarifaço de até 50% e elevou a tensão ao rotular o processo contra Bolsonaro de “caça às bruxas”. Três meses depois, um cumprimento relâmpago, e um “parabéns”, abriu uma fresta para um acerto comercial
Como saber se você teve sua senha do Gmail vazada em ataque a mais de 183 milhões de contas — e o que fazer
Um dos maiores vazamentos de dados da história expôs mais de 183 milhões de contas de e-mail, incluindo endereços do Gmail; veja como saber se a sua senha foi comprometida e o que fazer.
Depois de conversa entre Lula e Trump, tarifaço se mantém, e negociações entre Brasil e EUA ainda podem levar semanas
Presidentes do Brasil e dos EUA saíram otimistas de encontro no domingo, mas tarifaço foi mantido, e acordo deve demorar semanas para sair
Decisões de juros dominam a agenda econômica em semana de balanços e de Pnad no Brasil
Os bancos centrais dos EUA, Japão e da Zona do Euro vão decidir sobre a política monetária nos países. Além disso, bancos, big techs norte-americanas e a Vale são destaques da temporada de balanços nesta semana
É dia de pagamento: Caixa libera Bolsa Família de outubro para NIS final 6
Programa do governo federal alcança 18,9 milhões de famílias em outubro, com desembolso de R$ 12,88 bilhões
Embraer (EMBR3) sente o peso do tarifaço de Trump e vê riscos de atrasos e cancelamentos entrarem no radar
O CEO da fabricante de aeronaves afirmou que nenhum cancelamento ocorreu até o momento, mas, no atual cenário, pode ocorrer no médio prazo
Empresa de saída da B3, Tesouro IPCA+ com taxa de 8% e Oi (OIBR3) de cara com a falência: veja o que bombou no Seu Dinheiro esta semana
Entenda as matérias de maior audiência de segunda-feira passada (20) para cá e fique por dentro dos principais assuntos da semana
Fim do tarifaço contra o Brasil? Lula se reúne com Trump, que fala em ‘negociação rápida’; equipes econômicas vão debater soluções ainda hoje
Além do tarifaço, Lula também discutiu sobre crise na Venezuela e sanções contra autoridades brasileiras
João Fonseca na final do ATP 500 da Basileia: veja o horário e onde assistir
João Fonseca derrotou o espanhol Jaume Munar neste sábado (25) na semifinal do ATP 500 da Basileia e agora enfrenta Alejandro Davidovich Fokina na disputa pelo título