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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Aquisição

Magazine Luiza calça o tênis e leva Netshoes por US$ 62 milhões

Com a aquisição, fechada pelo equivalente a US$ 2 por ação, a Magalu coloca os dois pés no varejo de produtos esportivos e se reforça para enfrentar a Amazon no Brasil

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
29 de abril de 2019
19:40 - atualizado às 11:18
Netshoes
Imagem: Reprodução

Pode vir, Amazon! A Magazine Luiza se reforçou para enfrentar a gigante americana que começa a ampliar a atuação no Brasil e colocou os dois pés no varejo de produtos esportivos com a compra da Netshoes. A Magalu anunciou a aquisição do site de comércio eletrônico na noite de hoje por US$ 62 milhões (ou R$ 245 milhões pela cotação de hoje).

O valor por ação da Netshoes na compra ficou em US$ 2,00, 24,5% abaixo da cotação das ações da empresa (US$ 2,65), que é listada na bolsa de Nova York (Nyse).

A operação ainda depende da aprovação do Cade, órgão de defesa da concorrência, e dos acionistas da Netshoes. Mas a Magazine Luiza já conseguiu um acordo com acionistas que representam 47,9% do capital da companhia, que se comprometeram a votar de forma favorável à operação.

Além da Magalu, a B2W (dona da Americanas.com e do Submarino) estava no páreo pelo site de produtos esportivos.

Perdeu o fôlego

Ao abrir o capital em Nova York, há dois anos, a Netshoes era apontada como grande aposta na renovação no varejo brasileiro. Mas o fôlego se mostrou curto. A empresa será vendida para a Magazine Luiza por um valor 89% abaixo do IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial de ações)

No terceiro trimestre do ano passado, a Netshoes registrou prejuízo líquido de R$ 140,6 milhões, quase o triplo do mesmo período de 2017. A dívida líquida da empresa somava pouco mais de R$ 140 milhões ao fim de setembro do ano passado.

Maratonista

A situação não podia ser mais distinta para a Magazine Luiza. Depois de abrir o capital em 2011, a empresa chegou ao fundo do poço, quando a ação chegou a ser negociada abaixo de R$ 1,00. Mas sob o comando de Frederico Trajano, a varejista se reinventou como uma plataforma multicanal, na qual os clientes podem comprar os produtos no site e retirar na loja ou vice-versa.

Desde as mínimas, as ações da Magalu (MGLU3) dispararam mais de 16.000% e no fechamento de hoje eram cotadas a R$ 178,51. Em 2018, a varejista teve lucro líquido de R$ 597,4 milhões, uma alta de 53,6% em relação ao ano anterior.

Mais boa notícia

Como se não bastasse a conquista da Netshoes, a Magazine Luiza anunciou outra vitória, desta vez na Justiça. O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a inclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo do PIS e da COFINS.

Com o trânsito em julgado, a varejista teve reconhecido o direito de reaver, mediante compensação, os valores já recolhidos. A estimativa da Magalu é que os créditos corrigidos representem aproximadamente R$ 750 milhões. O valor ainda deverá ser validado em procedimento administrativo perante a Receita Federal, segundo a empresa.

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