Magazine Luiza calça o tênis e leva Netshoes por US$ 62 milhões
Com a aquisição, fechada pelo equivalente a US$ 2 por ação, a Magalu coloca os dois pés no varejo de produtos esportivos e se reforça para enfrentar a Amazon no Brasil

Pode vir, Amazon! A Magazine Luiza se reforçou para enfrentar a gigante americana que começa a ampliar a atuação no Brasil e colocou os dois pés no varejo de produtos esportivos com a compra da Netshoes. A Magalu anunciou a aquisição do site de comércio eletrônico na noite de hoje por US$ 62 milhões (ou R$ 245 milhões pela cotação de hoje).
O valor por ação da Netshoes na compra ficou em US$ 2,00, 24,5% abaixo da cotação das ações da empresa (US$ 2,65), que é listada na bolsa de Nova York (Nyse).
A operação ainda depende da aprovação do Cade, órgão de defesa da concorrência, e dos acionistas da Netshoes. Mas a Magazine Luiza já conseguiu um acordo com acionistas que representam 47,9% do capital da companhia, que se comprometeram a votar de forma favorável à operação.
Além da Magalu, a B2W (dona da Americanas.com e do Submarino) estava no páreo pelo site de produtos esportivos.
Perdeu o fôlego
Ao abrir o capital em Nova York, há dois anos, a Netshoes era apontada como grande aposta na renovação no varejo brasileiro. Mas o fôlego se mostrou curto. A empresa será vendida para a Magazine Luiza por um valor 89% abaixo do IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial de ações)
No terceiro trimestre do ano passado, a Netshoes registrou prejuízo líquido de R$ 140,6 milhões, quase o triplo do mesmo período de 2017. A dívida líquida da empresa somava pouco mais de R$ 140 milhões ao fim de setembro do ano passado.
Leia Também
Maratonista
A situação não podia ser mais distinta para a Magazine Luiza. Depois de abrir o capital em 2011, a empresa chegou ao fundo do poço, quando a ação chegou a ser negociada abaixo de R$ 1,00. Mas sob o comando de Frederico Trajano, a varejista se reinventou como uma plataforma multicanal, na qual os clientes podem comprar os produtos no site e retirar na loja ou vice-versa.
Desde as mínimas, as ações da Magalu (MGLU3) dispararam mais de 16.000% e no fechamento de hoje eram cotadas a R$ 178,51. Em 2018, a varejista teve lucro líquido de R$ 597,4 milhões, uma alta de 53,6% em relação ao ano anterior.
Mais boa notícia
Como se não bastasse a conquista da Netshoes, a Magazine Luiza anunciou outra vitória, desta vez na Justiça. O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a inclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo do PIS e da COFINS.
Com o trânsito em julgado, a varejista teve reconhecido o direito de reaver, mediante compensação, os valores já recolhidos. A estimativa da Magalu é que os créditos corrigidos representem aproximadamente R$ 750 milhões. O valor ainda deverá ser validado em procedimento administrativo perante a Receita Federal, segundo a empresa.
É hora de comprar a líder do Ibovespa hoje: Vamos (VAMO3) dispara mais de 17% após dados do 4T24 e banco diz que ação está barata
A companhia apresentou os primeiros resultados trimestrais após a cisão dos negócios de locação e concessionária e apresenta lucro acima das projeções
Sem sinal de leniência: Copom de Galípolo mantém tom duro na ata, anima a bolsa e enfraquece o dólar
Copom reitera compromisso com a convergência da inflação para a meta e adverte que os juros podem ficar mais altos por mais tempo
Felipe Miranda: Dedo no gatilho
Não dá pra saber exatamente quando vai se dar o movimento. O que temos de informação neste momento é que há uma enorme demanda reprimida por Brasil. E essa talvez seja uma informação suficiente.
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Sem OPA na Oncoclínicas (ONCO3): Empresa descarta necessidade de oferta pelas ações dos minoritários após reestruturação societária
Minoritários pediram esclarecimentos sobre a falta de convocação de uma OPA após o Fundo Centaurus passar a deter uma fatia de 16,05% na empresa em novembro de 2024
Ação da Petz (PETZ3) acumula queda de mais de 7% na semana e prejuízo do 4T24 não ajuda. Vender o papel é a solução?
De acordo com analistas, o grande foco agora é a fusão com a Cobasi, anunciada no ano passado e que pode ser um gatilho para as ações
Hora de comprar: o que faz a ação da Brava Energia (BRAV3) liderar os ganhos do Ibovespa mesmo após prejuízo no 4T24
A empresa resultante da fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta reverteu um lucro de R$ 498,3 milhões em perda de R$ 1,028 bilhão entre outubro e dezembro de 2024, mas bancos dizem que o melhor pode estar por vir este ano
Não fique aí esperando: Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque do exterior e da temporada de balanços
Ibovespa interrompeu na quinta-feira uma sequência de seis pregões em alta; movimento é visto como correção
Deixou no chinelo: Selic está perto de 15%, mas essa carteira já rendeu mais em três meses
Isso não quer dizer que você deveria vender todos os seus títulos de renda fixa para comprar bolsa neste momento, não se trata de tudo ou nada — é até saudável que você tenha as duas classes na carteira
Nova York vai às máximas, Ibovespa acompanha e dólar cai: previsão do Fed dá força para a bolsa lá fora e aqui
O banco central norte-americano manteve os juros inalterados, como amplamente esperado, mas bancou a projeção para o ciclo de afrouxamento monetário mesmo com as tarifas de Trump à espreita
A bolsa da China vai engolir Wall Street? Como a pausa do excepcionalismo dos EUA abre portas para Pequim
Enquanto o S&P 500 entrou em território de correção pela primeira vez desde 2023, o MSCI já avançou 19%, marcando o melhor começo de ano na história do índice chinês
Vivara (VIVA3) brilha na B3 após praticamente dobrar lucro no 4T24 e anunciar expansão de lojas em 2025. É hora de comprar as ações?
Junto ao balanço forte, a Vivara também anunciou a expansão da rede de lojas em 2025, com a previsão de 40 a 50 aberturas de unidades das marcas Vivara e Life
Yduqs nas alturas: YDUQ3 sobe forte e surge entre as maiores altas do Ibovespa. O que fazer com a ação agora?
A empresa do setor de educação conseguiu reverter o prejuízo em lucro no quarto trimestre de 2024, mas existem pontos de alerta nas linhas do balanço
Felipe Miranda: Vale a pena investir em ações no Brasil?
Dado que a renda variável carrega, ao menos a princípio, mais risco do que a renda fixa, para se justificar o investimento em ações, elas precisariam pagar mais nessa comparação
Ibovespa acima de 130 mil pela primeira vez em 3 meses: o que dá fôlego para a bolsa subir — e não é Nova York
Além de dados locais, o principal índice da bolsa brasileira recebeu uma forcinha externa; o dólar operou em queda no mercado à vista
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Depois de sofrer um raro ‘apagão’ e cair 20% em 2024, o que esperar de uma das ações preferidas dos ‘tubarões’ da Faria Lima e do Leblon?
Ação da Equatorial (EQTL3) rendeu retorno de cerca de 570% na última década, bem mais que a alta de 195% do Ibovespa no período, mas atravessou um momento difícil no ano passado
Ibovespa tem melhor semana do ano e vai ao nível mais alto em 2025; Magazine Luiza (MGLU3) e Natura (NTCO3) destacam-se em extremos opostos
Boa parte da alta do Ibovespa na semana é atribuída à repercussão de medidas adotadas pela China para impulsionar o consumo interno
Bolsa em disparada: Ibovespa avança 2,64%, dólar cai a R$ 5,7433 e Wall Street se recupera — tudo graças à China
Governo chinês incentiva consumo e uso do cartão de crédito, elevando expectativas por novos estímulos e impulsionando o mercado por aqui
Prio (PRIO3) sobe mais de 7% após balanço do quarto trimestre e fica entre as maiores altas do dia — mas ainda há espaço para mais
Os resultados animaram os investidores: as ações PRIO3 despontaram entre as maiores altas do Ibovespa durante todo o dia. E não são apenas os acionistas que estão vendo os papéis brilharem na bolsa