Recalculando a rota
De vez em quando sou chamado para dar palestras em faculdades de jornalismo para falar sobre os meus livros e os dilemas da profissão.
E não há uma única oportunidade nessas ocasiões em que não ouça queixa dos alunos sobre a falta de oportunidades de emprego na área.
A minha resposta, com pequenas variações, costuma ser a mesma. O momento de fato está ruim para quem quer emprego, mas a oferta de trabalho para jornalistas nunca foi tão ampla.
A concorrência também. Afinal, qualquer pessoa com um telefone celular e uma conta em qualquer rede social hoje é um jornalista em potencial. E pensar que, não faz muito tempo, o diploma era obrigatório para quem desejasse exercer a profissão.
A forma como a tecnologia move a economia e as nossas decisões é um dos temas que mais me fascinam. Em especial, as empresas que criam negócios tão inovadores que chegam a desafiar as fronteiras da regulação.
Poucas companhias foram tão polêmicas na época da sua criação como a Uber. Tanto que me habituei a sentar no banco da frente quando chamo um motorista pelo aplicativo para evitar os constantes embates que ocorriam com os taxistas aqui em São Paulo.
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Até chegar ao tradicional toque do sino na Bolsa de Nova York (Nyse) em uma badalada oferta de ações que movimentou US$ 8,1 bilhões (quase R$ 32 bilhões), a Uber precisou enfrentar não só taxistas como os governos de cidades em várias partes do mundo.
Quem entrou no IPO e se tornou sócio espera agora que a revolução da Uber no transporte urbano se traduza em retorno financeiro. Só que na estreia das negociações, as ações deram uma derrapada e caíram feio. Saiba com a Bruna Furlani como foi o primeiro dia da rota do aplicativo na bolsa.
É hora de repensar o negócio
Desde que a barragem de Mariana se rompeu, ficou claro para muita gente que a Vale precisava revisitar suas principais diretrizes de negócios. Mas precisou acontecer um novo desastre, anos depois, para que a companhia enfim assumisse isso de forma enfática. O atual presidente da empresa, Eduardo Bartolomeo, fez sua primeira apresentação como líder da mineradora e prometeu reforçar três pilares básicos para o futuro da Vale. Confira o que ele disse e também como o mercado reagiu ao prejuízo bilionário da mineradora.
Azia e má digestão
Sabe aquela sensação de estufamento depois de comer a ceia de Natal? Foi mais ou menos como o mercado ficou nesta sexta-feira após a maratona de balanços de ontem. Com tanto número para digerir, a bolsa ganhou movimento no último pregão da semana. Mas quem definiu o sinal (negativo) para o mercado de ações hoje foi mais uma vez Donald Trump. O Victor Aguiar conta para você como o aumento da temperatura na guerra comercial mexeu com o humor dos investidores.
A educação que sobe
No meio do rebuliço provocado pela decisão do governo de cortar recursos das universidades federais, as ações do setor de educação foram o grande destaque positivo na bolsa hoje. O alarme de teoria da conspiração de muita gente deve ter disparado, mas a verdade é que a valorização de Estácio, Kroton e Ser Educacional hoje na B3 não tem nenhuma relação com a polêmica no orçamento das faculdades públicas. Então qual seria o motivo por trás da alta das ações? Confira a resposta nesta matéria.
Estado ou empresário?
Salim Mattar, o homem responsável pelas privatizações no governo Bolsonaro, não perde uma oportunidade para espalhar suas ideias liberais. Hoje não foi diferente. Ele afirmou que a chamada social-democracia se perdeu ao criar um “Estado-empresário” e reiterou que todas as estatais são “absolutamente ineficientes”. Além do discurso, Mattar anunciou que a União vai vender a participação acionária que ainda detém na resseguradora IRB, além de debêntures da Vale. O Edu Campos acompanhou a fala do secretário e conta o quanto as operações podem render para os cofres públicos.
Das telas para a articulação
Teria Alexandre Frota tomado aulas de política com os grandes estrategistas de Brasília? Com discursos bem feitos e buscando a tradução de termos técnicos para a linguagem popular, o ex-ator e deputado do PSL vem chamando a atenção nos corredores da Câmara quando o assunto é a reforma da Previdência. Você pode até achar estranho que a figura de Frota, rodeada de preconceitos e estigmas, possa despontar como um coelho tirado da cartola do governo, mas esta matéria vai mostrar que a primeira impressão pode até ser verdadeira, mas nem sempre é a que fica.
#Partiu happy hour
Mais uma semana de investimentos vai chegando ao fim e, para coroar nossos encontros aqui na newsletter Seu Dinheiro, trago para você mais uma edição do podcast “Touros e Ursos”. No happy hour de hoje, a Marina Gazzoni convidou o Victor Aguiar e o Eduardo Campos para bater um papo sobre tudo o que movimentou os mercados nos últimos dias. Da audiência de Guedes na Câmara à enxurrada de balanços, você participa de um bate-papo com os nossos repórteres sobre as principais notícias da semana! Prepara o fone de ouvido e aperta o play!
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