Governo arrecada R$ 8,9 bilhões em bônus de assinatura na 16ª rodada de licitações de petróleo
O bônus foi recorde em rodadas de concessão. Já o ágio ficou em 322%. Ao todo, foram arrematados 12 blocos
A 16ª Rodada de Licitações, realizada na manhã desta quinta-feira, 10, foi marcada pela presença das grandes petroleiras, com destaque para a Chevron, que levou cinco áreas, todos em consórcio, e a Repsol, que arrematou quatro. Ao todo, o governo arrecadou R$ 8,915 bilhões em bônus de assinatura, de 11 empresas e consórcios ofertantes e dez vencedoras.
O bônus foi recorde em rodadas de concessão. Já o ágio ficou em 322%. Ao todo, foram arrematados 12 blocos, de um total de 36.
O maior desembolso foi pago pela consórcio formado pela Chevron, Petronas e QPI, R$ 4,029 bilhões.
A presença da Petronas, da Malásia, também surpreendeu, que esteve presente em três vitórias.
A Petrobras levou um único bloco - o CM-477, na Bacia de Campos - em consórcio com a BP Energy.
Essa área foi a que obteve o maior ágio, 1.744%.
Leia Também
Mega-Sena: Ninguém acerta as seis dezenas e prêmio vai a R$ 20 milhões
R$ 100 bilhões de royalties
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) projeta arrecadação de R$ 100 bilhões em royalties e participações governamentais ao longo dos contratos de concessão da rodada de Licitações, que têm duração de 27 anos.
Esse dinheiro deve ser arrecadado a partir da produção de três a quatro plataformas, no mesmo número de campos, que juntas devem extrair de 400 mil barris por dia (bpd) a 500 mil bpd.
O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, afirmou que a participação de grandes empresas no leilão de hoje não deve prejudicar o apetite para as licitações de áreas de partilha, no pré-sal, que vão acontecer nos dias 6 e 7 de novembro, incluindo o megaleilão de excedentes da cessão onerosa.
O argumento é que a carteira de projetos das grandes petroleiras começará a decair daqui a uma década. Por isso, essas companhias precisam recompor seus portfólios a partir de agora, já que os projetos na área de petróleo são de longo prazo.
O início da produção acontece num período de cinco a sete anos após a assinatura dos contratos de concessão e ganham relevância em uma década.
"Nossa expectativa é que as empresas de grande porte entrem sim nos leilões de partilha (no pré-sal). Imagino que vai haver 'majors' aproveitando a oportunidade para repor reservas", afirmou.
As empresas privadas brasileiras não participaram da 16ª Rodada por não terem capacidade técnica e financeira compatível com a licitação.
Entre as nacionais, apenas a Petrobras apresentou oferta, mas só levou um bloco, na Bacia de Campos, em sociedade com a BP Energy.
Bônus da Petrobras sai este ano
A Petrobras optou por uma participação seletiva e em parceria com a BP Energy durante a rodada de Licitação. A empresa levou uma única área na Bacia de Campos, em sociedade com a petroleira britânica. Com isso, espera compartilhar riscos e competências técnicas, informou a empresa em fato relevante ao mercado.
A estatal, na verdade, apresentou proposta para levar dois blocos, mas em um deles foi eliminada pelo consórcio formado pela Total, QPI e Petronas. Pela área vencedora, o bloco C-M-477, a Petrobras e a BP pagaram R$ 2,045 bilhões. Isoladamente, a Petrobras vai desembolsar R$ 1,435 bilhão ainda neste ano.
"As companhias (Petrobras e BP) identificaram neste bloco um grande potencial geológico, que suporta sua proposta competitiva. Os blocos exploratórios desta região da Bacia de Campos têm sido objeto de interesse e elevada disputa nas rodadas de licitação da ANP realizadas em 2017 e 2018", afirmou a estatal no comunicado.
A Petrobras alegou ainda que a aquisição da área está alinhada à visão estratégica de recomposição do seu portfólio. Assim, espera "assegurar a sustentabilidade da produção futura".
Chevron e Shell reforçam interesse no Brasil
Empresa que arrematou o maior número de áreas durante a 16ª Rodada de Licitações, realizada pela manhã, a norte-americana Chevron se comprometeu com o pagamento de R$ 480,07 milhões em bônus de assinatura. Ao todo, a empresa ficou com cinco dos 36 blocos ofertados.
"Essa aquisição fortalece a presença da Chevron no País, complementa o portfólio global de oportunidades em exploração da empresa e reforça nosso compromisso com o Brasil a longo prazo", informou a empresa em comunicado.
A petroleira ainda classificou as oportunidades no pré-sal e no pós-sal como "recursos de classe mundial" e também como uma importante parte do seu portfólio na América Latina. "Estamos confiantes de que a experiência tecnológica e a liderança da Chevron em desenvolvimento de águas profundas continuarão contribuindo para o desenvolvimento da indústria de petróleo e gás no Brasil", acrescentou.
Já a companhia anglo-holandesa Shell informou que, com as áreas arrematadas no leilão, ampliou sua área total de atuação para 9,9 milhões de km2 em 21 blocos exploratórios, quatro campos em desenvolvimento e 11 em produção.
"O resultado do leilão de hoje representa uma boa oportunidade de ampliarmos nossa competitividade e nosso fluxo de caixa e retorno nas próximas décadas", informou a empresa. O Brasil hoje representa 10% da produção global da petroleira.
*Com Estadão Conteúdo.
Relator de PL sobre fim da escala 6×1 apresenta novo texto, com jornada de no máximo 40 horas semanais
Prates também colocou um dispositivo que dá a possibilidade de regime de trabalho na escala 4×3, com limite máximo de 10 horas diárias
Metrô de SP testa operação 24 horas, mas só aos finais de semana e não em todas as linhas; veja os detalhes
Metrô de SP amplia operação aos fins de semana e avalia se medida tem viabilidade técnica e financeira
Salário mínimo de 2026 será menor do que o projetado; veja valor estimado
Revisão das projeções de inflação reduz o salário mínimo em R$ 3 a estimativa do piso nacional para 2026, que agora deve ficar em R$ 1.627
A nova elite mundial: em 2025, 196 bilionários surgiram sem herdar nada de ninguém — e há uma brasileira entre eles
Relatório da UBS revela que 196 bilionários construíram fortuna sem herança em 2025, incluindo uma brasileira que virou a bilionária self-made mais jovem do mundo
Banco Central desiste de criar regras para o Pix Parcelado; entenda como isso afeta quem usa a ferramenta
O Pix parcelado permite que o consumidor parcele um pagamento instantâneo, recebendo o valor integral no ato, enquanto o cliente arca com juros
FII com dividendos de 9%, gigante de shoppings e uma big tech: onde investir em dezembro para fechar o ano com o portfólio turbinado
Para te ajudar a reforçar a carteira, os analistas da Empiricus Research destrincham os melhores investimentos para este mês; confira
Quina faz um novo milionário; Lotofácil e Dia de Sorte também têm ganhadores
Enquanto a Quina, a Lotofácil e a Dia de Sorte fizeram a festa dos apostadores, a Mega-Sena e a Timemania acumularam nos sorteios da noite de quinta-feira (4).
Mercado aposta em corte da Selic em janeiro, mas sinais do Copom indicam outra direção, diz Marilia Fontes, da Nord
Para a sócia da Nord, o BC deve manter a postura cautelosa e dar sinais mais claros antes de fazer qualquer ajuste
Fundos de pensão que investiram em títulos do Banco Master entram na mira da Justiça em meio a irregularidades nos investimentos
Investigações apontam para aplicações financeiras fora dos protocolos adequados nos casos dos fundos Amazonprev, Rioprevidência e Maceió Previdência
Time sensação do Campeonato Brasileiro, Mirassol arrecada o equivalente a um terço do orçamento municipal
Sensação do Brasileirão, o Mirassol arrecadou cerca de um terço do orçamento municipal e levou a pequena cidade paulista ao cenário internacional com a vaga na Libertadores
Joesley Batista viajou para a Venezuela para pedir renúncia de Maduro: qual o interesse da JBS e da J&F no país?
Joesley Batista tem relações com o presidente Donald Trump e pediu pelo fim das tarifas sobre a carne. A JBS também tem negócios nos Estados Unidos
Lotomania e Super Sete aproveitam bola dividida na Lotofácil e pagam os maiores prêmios da noite nas loterias da Caixa
Lotofácil manteve a fama de loteria “menos difícil” da Caixa, mas cedeu os holofotes a outras modalidades sorteadas na noite de quarta-feira (3).
Alerta Selic: o que pode impedir o BC de cortar os juros, segundo Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual
A projeção do banco é que a Selic encerre 2025 em 15% e que os cortes comecem de forma gradual em janeiro, alcançando 12% ao final de 2026
Ibovespa a 300 mil pontos? ASA vê a bolsa brasileira nas alturas, mas há uma âncora à vista
Em um cenário dúbio para 2026, os executivos da instituição financeira avaliam o melhor investimento para surfar um possível rali e ainda conseguir se proteger em um ambiente negativo
Segundo carro elétrico mais vendido do Brasil atinge marca histórica de vendas no mundo
Hatch elétrico chinês atinge marca histórica em apenas quatro anos e reforça a estratégia global da BYD no mercado de veículos eletrificados
Retrospectiva Spotify 2025: Bad Bunny lidera o mundo e dupla sertaneja domina o Brasil (de novo); veja como acessar o seu Wrapped
Plataforma divulga artistas, álbuns e músicas mais ouvidos do ano e libera função Wrapped para todos os usuários
De bailarina a bilionária mais jovem do mundo: a trajetória da brasileira que construiu uma fortuna aos 29 anos sem ser herdeira
A ascensão de Luana Lopes Lara à frente da Kalshi mostra como a ex-bailarina transformou formação técnica e visão de mercado em uma fortuna bilionária
Daniel Vorcaro — da ostentação imobiliária à prisão: o caso da mansão de R$ 460 milhões em Miami
A mansão de R$ 460 milhões comprada por Daniel Vorcaro em Miami virou símbolo da ascensão e queda do dono do Banco Master, hoje investigado por fraudes
Lotofácil 3552 faz os primeiros milionários de dezembro nas loterias da Caixa; Mega-Sena e Timemania encalham
A Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores na faixa principal na noite de terça-feira (2). A Dia de Sorte saiu para um bolão na região Sul do Brasil.
Banco Master: Ministério Público quer Daniel Vorcaro de volta à prisão e TRF-1 marca julgamento do empresário
Uma decisão de sábado soltou Vorcaro e outros quatro presos na investigação do Banco Master