Brasil tem deflação de 0,31% em abril, mas preço de alimentos segue aumentando
Variação é a menor em um mês desde agosto de 1998; indicador foi puxado pela baixa de 9,59% no preço de combustíveis; alimentação avançou 1,79%
O Brasil registrou deflação de 0,31% em abril, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O preço dos alimentos, no entanto, segue aumentando.
A baixa no indicador foi influenciada pela crise do novo coronavírus, que derrubou a renda dos brasileiros e impôs o isolamento social ao País. A variação de abril é a menor em um mês desde agosto de 1998, quando o índice recuou 0,51%.
No acumulado do ano, o IPCA registrou 0,22% e, nos últimos 12 meses, ficou em 2,40%. O indicador havia avançado 0,07% em março. A projeção do mercado financeiro é que a inflação avance 1,97% em 2020, segundo Focus.
De acordo com o IBGE, o preço dos combustíveis caiu 9,59% em abril, puxado pela redução de 9,31 da gasolina - que apresentou deflação em todas as 16 regiões pesquisadas, sendo a maior em Curitiba (-13,92%) e a menor no Rio de Janeiro (-5,13%).
A segunda maior contribuição negativo foi de artigos de residência (-0,05 p.p.), seguido por saúde e cuidados pessoais (-0,03 p.p) e habitação (-0,02 p.p.), grupo influenciado pelo recuo nos preços da energia elétrica (-0,76%).
O instituto informa ainda que as passagens aéreas (15,10%) registraram alta após três meses consecutivos de quedas.
Preço dos alimentos
A maior contribuição positiva no IPCA de abril (0,35 p.p.) veio de Alimentação e bebidas (1,79%), que segue aumentando e acelerou em relação ao resultado do mês anterior (1,13%).
A alimentação no domicílio passou de 1,40% em março para 2,24% em abril, com destaque para as altas da cebola (34,83%), da batata-inglesa (22,81%), do feijão-carioca (17,29%) e do leite longa vida (9,59%). Já as carnes (-2,01%) apresentaram queda pelo quarto mês consecutivo, com ainda mais intensidade que no mês anterior (-0,30%).
Segundo o gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov, há uma relação da restrição de oferta, natural nos primeiros meses do ano, e do aumento da demanda provocado pela pandemia de Covid-19, com as pessoas indo mais ao mercado e cozinhando mais em casa.
A alimentação fora do domicílio passou de 0,51% em março para 0,76% em abril, influenciada pela alta do lanche (3,07%). A refeição registrou deflação (-0,13%) pelo segundo mês consecutivo. A queda havia sido de 0,10% em março.
Nos índices regionais, 14 das 16 áreas pesquisadas apresentaram deflação em abril. Curitiba registrou o menor índice (-1,16%), por conta da queda nos preços da gasolina (-13,92%), ainda de acordo com o IBGE.
Tiveram inflação o Rio de Janeiro (0,18%), em função das altas nos preços das passagens aéreas (15,83%) e da energia elétrica (1,33%), e Aracaju (0,15%).
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