Prejuízo da Latam aumenta em mais de mil por cento e chega a US$ 890 milhões
Em recuperação judicial, aérea tem aumento de perdas com resultado impulsionado pela pandemia da covid-19; geração de caixa medida pelo Ebitda ficou negativo em US$ 387 milhões

A Latam registrou um prejuízo líquido de US$ 890 milhões no segundo trimestre. Há um ano, as perdas foram de US$ 62,8 milhões - ou seja, a alta foi de 1.317,51%.
A empresa atribuiu o desempenho no período à queda no resultado operacional em virtude da pandemia. No início do ano, a Latam já havia registrado um aumento de prejuízo em relação ao primeiro trimestre de 2019.
No fim do trimestre, a dívida financeira da aérea totalizou US$ 6,8 bilhões, uma queda de US$ 803,6 milhões em comparação com o trimestre anterior, enquanto que a alavancagem subiu de 4,0x para 5,8x em março deste ano.
A empresa reportou US$ 1,422 milhões em caixa e equivalentes de caixa, incluindo determinados investimentos de alta liquidez contabilizados como outros ativos financeiros circulantes.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativa em US$ 387,978 milhões - ante resultado positivo de US$ 391,922 milhões há um ano.
Segundo a Latam, o total de receitas no segundo trimestre alcançou US$ 571,9 milhões, em comparação com US$ 2,37 bilhões no segundo trimestre de 2019.
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A queda de 75,9% foi composta por uma redução de 93,9% nas receitas de passageiro, compensadas por um aumento de 18,4% nas receitas de carga e um aumento de 60,7% em outras receitas.
As receitas de passageiros e cargas representaram 21,5% e 55,7% da receita operacional total do trimestre, respectivamente, de acordo com a empresa em comunicado ao mercado.
Redução das despesas
As despesas operacionais totais diminuíram 45,6% durante o segundo trimestre, para US$ 1,266 bilhão, refletindo as menores operações de passageiros devido à pandemia e os esforços que a aérea fez para reduzir seus custos fixos.
Isso inclui reduções salariais voluntárias de 50% dos funcionários de todas as companhias aéreas afiliadas durante o segundo trimestre, bem como aposentadorias antecipadas, licenças não remuneradas e demissões, segundo a empresa.
A Latam iniciou o trimestre operando 3,3% da capacidade do ano anterior, conforme medição em ASK, com média de 6,3% de ASKs durante o trimestre e com crescimento para 9,2% em julho.
Segundo a aérea, o resultado foi impactado principalmente pelos fechamentos de fronteiras e restrições de viagens nos países da América Latina e de países da América Latina para os Estados Unidos e para a União Europeia, que foram prorrogadas além do previsto originalmente.
Em recuperação judicial
A companhia está em recuperação judicial, depois de sofrer um baque com a covid-19. Em 26 de maio, a Latam e as suas afiliadas no Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos pediram proteção voluntária nos termos do processo de reestruturação (Chapter 11) do estatuto dos Estados Unidos.
O processo deu à empresa uma oportunidade de trabalhar com os credores do grupo e outras partes interessadas para reduzir a sua dívida, acessar novas fontes de financiamento e continuar operando.
Em 17 de junho, a Latam Argentina anunciou que fim das operações por tempo indefinido devido às atuais condições da indústria local, exacerbadas pela pandemia.
O LATAM Airlines Group e suas outras afiliadas prometem continuar a operar de/para a Argentina, conectando passageiros e cargas de destinos na América do Sul com o resto do mundo.
Em 9 de julho de 2020, a Latam Brasil ingressou como devedor no processo de reestruturação nos EUA.
A Standard & Poor’s e a Fitch Ratings rebaixaram a classificação internacional de longo prazo da empresa de BB- para D. Já a Moody’s também rebaixou sua classificação de Ba3.
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