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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
mercados hoje

Bolsa ignora exterior e encosta nos 123 mil pontos puxada pelas commodities metálicas; dólar recua

Enquanto a cauela prevalece no exterior, a bolsa brasileira tem mais uma alta patrocinada pelas commodities

Renan Sousa
Renan Sousa
17 de maio de 2021
10:33 - atualizado às 16:27
Ibovespa Puxado Siderurgica
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

As preocupações com a disparada da inflação em escala global e o novo crescimento do número de casos da covid-19 na Ásia segue derrubando os índices pelo mundo. O medo da disparada da inflação americana é o principal. Na semana passada, o indicador de preços ao consumidor subiu acima do esperado e assustou os investidores.

Assim, depois de engatar uma recuperação nos últimos pregões, os principais índices do mundo operam com cautela durante a manhã desta segunda-feira (17). As principais bolsas da Europa chegaram a abrir com ganhos, mas passaram a recuar junto com Nova York que, há pouco, renovou as mínimas, colocando pontualmente o Ibovespa no vermelho.

Os mercados da Ásia conseguiram escapar da aversão ao risco. Os principais índices fecharam sem direção única, reagindo aos dados de produção industrial da China, que vieram acima do esperado.Mesmo com o clima ruim no exterior, o Ibovespa encontra forças para avançar e opera em alta de 0,89%, aos 122.942 pontos por volta das 16h27. O índice chegou a superar a marca dos 123 mil pontos, indo a 123.074 na máxima do dia. Depois de começar o dia em alta, o dólar à vista tem leve queda de 0,27%, a R$ 5,2565.

Com a agenda esvaziada, o mercado de juros futuros opera em leve queda nesta tarde. Confira as taxas do dia:

  • Janeiro/2022: de 4,95% para 4,93%
  • Janeiro/2023: de 6,77% para 6,72%
  • Janeiro/2025: de 8,27% para 8,21%
  • Janeiro/2027: de 8,85% para 8,79%

O que ajuda a bolsa brasileira a ir na direção contrária dos seus pares americanos é mais uma vez o bom desempenho das commodities metálicas. Depois de um dia de correção, o minério de ferro voltou a subir forte e encerrou o dia com uma alta de 4,30%, aos US$ 217,77 por tonelada. Esse resultado está impulsionando as ações do setor na B3 e também reflete o otimismo com a recuperação industrial chinesa. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
BRKM5Braskem PNAR$ 54,20 3,99%
USIM5Usiminas PNAR$ 20,99 3,40%
GGBR4Gerdau PNR$ 35,20 2,89%
CSNA3CSN ONR$ 48,34 2,85%
CIEL3Cielo ONR$ 3,71 2,77%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
ELET3Eletrobras ONR$ 39,05 -1,98%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 28,48 -1,79%
ELET6Eletrobras PNBR$ 39,24 -1,56%
ITSA4Itaúsa PNR$ 10,49 -1,41%
BBDC3Bradesco ONR$ 21,46 -1,33%

Um sopro de esperança

Os Bancos Centrais passaram a injetar dinheiro nas economias dos países atingidos pela covid-19. Entretanto, com o avanço da vacinação e a retomada das atividades, esses incentivos passaram a influenciar diretamente nos preços dos produtos, com o aumento da temida inflação.

O que pode melhorar o humor dos investidores é a ata do Federal Reserve na quarta-feira (19). O Banco Central americano deve anunciar uma alteração na sua política monetária para se adequar aos novos tempos. 

O Fed deve encerrar sua política de compra de ativos e estímulos monetários no curto prazo. Mas pensando para frente, a expectativa é de um aumento da taxa de juros, o que gera certo desconforto nas autoridades.

O Federal Reserve já anunciou que não pretende aumentar os juros neste ano. Entretanto, os novos dados da inflação americana devem alterar os planos. 

CPI da Covid

O cenário interno não deve ficar parado até quarta, mesmo com a ausência de novos indicadores econômicos. A partir de terça-feira (18) começam novos depoimentos na CPI da Covid. Mais precisamente, Ernesto Araújo, ex-chanceler do governo, e o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da saúde. 

Ambos os depoimentos devem respingar na bolsa brasileira. Tanto Araújo quanto Pazuello são responsabilizados por não agirem ou mesmo atrapalhar a condução do combate à pandemia.

Entre as perguntas que devem ser feitas, estão o atraso na compra de vacinas, tensões desnecessárias com a China e indicação do uso de cloroquina e outros medicamentos para o tratamento precoce. Estudos publicados já à época indicam que não existe tratamento preventivo contra à covid-19. 

Além disso, Pazuello deverá dar explicações sobre a crise do oxigênio no Amazonas. Os depoimentos do ex-chanceler e do ex-ministro estão marcados para terça-feira (18) e quarta-feira (19) respectivamente.

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