Elon Musk entra para o livro dos recordes como a maior perda de fortuna pessoal da história; o que fez o patrimônio do CEO da Tesla desabar?
Segundo o Guinness, o número exato do quanto Musk perdeu de dinheiro é quase impossível de determinar, mas fica entre US$ 182 bilhões e US$ 200 bilhões

Elon Musk é um homem do “tudo ou nada”, o famoso “8 ou 80”. Outrora considerado o homem mais rico do mundo, o bilionário hoje ocupa lugar de destaque no Guinness Book, o livro anual de recordes.
Desde o começo deste ano, o CEO da Tesla e do Twitter tornou-se oficialmente o executivo com a maior perda de fortuna pessoal da história.
Segundo o Guinness, o número exato do quanto Musk perdeu de dinheiro é quase impossível de determinar.
- Derrocada dos papéis da Tesla (TSLA34) não quer dizer que você deve fugir do mercado internacional: veja 5 ações globais que podem ‘decolar’ em 2023, CLICANDO AQUI.
Nas estimativas da Forbes, o montante está próximo de US$ 182 bilhões. Para outras fontes, o valor poderia chegar a US$ 200 bilhões.
A fortuna de Elon Musk
De 2020 até o ano passado, Musk viu sua fortuna se multiplicar exponencialmente, chegando a atingir o patamar de US$ 338 bilhões na máxima — e consagrando-se, com larga vantagem, o maior bilionário do planeta.
Porém, desde que fechou a compra do Twitter, o patrimônio do CEO da Tesla entrou em derrocada.
Leia Também
O empresário perdeu tanto dinheiro que deixou até mesmo a posição de homem mais rico do mundo — cargo este que foi assumido pelo dono do conglomerado de luxo LVMH, Bernard Arnault.
A queda-livre da sua riqueza foi tamanha que o executivo entrou para o livro de recordes Guinness Book, desta vez com um reconhecimento nada positivo: Elon Musk quebrou oficialmente o recorde mundial de maior perda de fortuna pessoal da história.
Apesar de imensurável com exatidão, a perda extraordinária da fortuna de Musk supera — e muito — o recorde anterior, ocupado pelo investidor japonês Masayoshi Son: em 2020, ele viu US$ 58,6 bilhões evaporarem de seu patrimônio.
VEJA TAMBÉM - O Bitcoin foi devastado em 2022, descubra se há luz no fim do túnel para este ano
A Tesla e o patrimônio de Elon Musk
De acordo com dados do Índice de Bilionários da Bloomberg, o patrimônio líquido de Elon Musk despencou do pico de US$ 338 bilhões em maio de 2021 para os atuais US$ 138 bilhões em janeiro de 2023.
Vale lembrar que a riqueza do chefe do Twitter é constituída principalmente por suas participações em empresas e ativos de baixa liquidez — o que quer dizer que, quando os papéis caem ou sobem na bolsa, o patrimônio do executivo é impactado quase imediatamente.
Isso significa que, do mesmo modo que a fortuna de Elon Musk pode despencar dezenas de bilhões de dólares em um só dia, ela também pode disparar na mesma proporção.
Acontece que as ações da Tesla, a fabricante de carros elétricos de Elon Musk, tiveram o pior ano da história em 2022 — uma derrocada que coincide com a aquisição do Twitter.
Muitos apontam que, de lá para cá, o bilionário redirecionou suas energias quase que inteiramente para a reconstrução da rede social.
Os papéis TSLA acumularam desvalorização de 65% na Nasdaq em 2022; em paralelo, o patrimônio líquido de Elon Musk acumulou uma brutal queda de 48,9% no ano passado.
Como o bilionário tornou-se tão rico?
É difícil não ter visto o nome de Elon Musk em algum lugar. Fundador de empresas como Tesla, SpaceX, Neuralink e Starlink, o bilionário só veio a aparecer no ranking das 10 pessoas mais ricas do mundo no ano passado.
Atualmente, o CEO do Twitter ocupa a segunda posição na lista dos maiores bilionários do planeta, com uma fortuna estimada em US$ 130 bilhões hoje, segundo a Bloomberg.
A história de Elon Reeve Musk começou em 1971, na África do Sul, fruto de um engenheiro sul-africano, Errol, e uma nutricionista e modelo canadense, Maye.
Musk não só demonstrou interesse em computadores como também mostrou talento para empreendedorismo e tecnologia já antes da adolescência.
Sozinho, ele aprendeu a programar. Em 1983, quando tinha apenas 12 anos, Elon desenvolveu um jogo de videogame sobre o espaço chamado “Blastar” para uma revista de informática por US$ 500.
Em 1992, Musk seguiu os estudos na Universidade da Pensilvânia, onde formou-se em física e economia.
O jovem até tentou seguir carreira acadêmica e iniciou um Ph.D. em física na renomada Universidade de Stanford, na Califórnia, em 1995.
- Derrocada dos papéis da Tesla (TSLA34) não quer dizer que você deve fugir do mercado internacional: veja 5 ações globais que podem ‘decolar’ em 2023, CLICANDO AQUI.
Porém, Musk desistiu do programa para perseguir sua nova meta: iniciar sua jornada no empreendedorismo, com destaque para a empreitada no novo reino da internet.
Junto com seu irmão mais novo, Elon fundou a primeira startup de sua carreira, batizada de Zip2, uma plataforma digital de jornais.
Em 1999, a dupla conseguiu fechar negócios com a Compaq para vender a companhia. A operação rendeu aos irmãos cerca de US$ 341 milhões em dinheiro e ações.
No bolso de Elon Musk, entrou um cheque de US$ 22 milhões, o que permitiu que o empresário partisse para um novo desafio.
Utilizando uma parcela do montante que faturou com a venda da Zip2, Elon se arriscou a criar um banco on-line. Chamada de X.com, logo a instituição financeira digital se transformou no PayPal.
Em 2002, o eBay, rival do PayPal na época, fez uma proposta para comprar a companhia por US$ 1,5 bilhão. A venda rendeu a Musk aproximadamente US$ 180 milhões, descontados os impostos.
Após a operação com o PayPal, Musk estava ávido por novos desafios e investiu todo o dinheiro embolsado com a venda do PayPal em três novas empreitadas: a Tesla, a SpaceX e a Solar City.
A maior fatia foi alocada na criação da SpaceX, com um investimento inicial de aproximadamente US$ 100 milhões, reflexo da sua meta de cortar em 10 vezes os custos altíssimos dos voos espaciais.
Os US$ 80 milhões restantes que Elon Musk recebeu na venda do PayPal foram distribuídos entre a Tesla, com uma aplicação de US$ 70 milhões, e a Solar City, com US$ 10 milhões.
Atualmente, as companhias valem:
- Tesla: US$ 378,2 bilhões
- SpaceX: US$ 137 bilhões
- Solar City: US$ 2,6 bilhões
Mais US$ 120 bilhões na conta de Elon Musk: a tacada de inteligência artificial que pode valer uma fortuna
O bilionário está em busca de financiamento para a startup de inteligência artificial xAI; se negócio for concluído, pode ser o segundo maior do segmento, ficando atrás apenas da operação fechada pela OpenIA
Ações da Gol (GOLL4) derretem mais de 30% na B3 após aérea propor aumento de capital bilionário
A aérea anunciou nesta manhã que um novo aumento de capital entre R$ 5,32 bilhões e R$ 19,25 bilhões foi aprovado pelo conselho de administração.
“O Itaú nunca esteve tão preparado para enfrentar desafios”, diz CEO do bancão. É hora de comprar as ações ITUB4 após o balanço forte do 1T25?
Para Milton Maluhy Filho,após o resultado trimestral forte, a expressão da vez é um otimismo cauteloso, especialmente diante de um cenário macroeconômico mais apertado, com juros nas alturas e desaceleração da economia em vista
Uma janela para a bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de IPCA e sinais de novo estágio da guerra comercial de Trump
Investidores também repercutem a temporada de balanços do primeiro trimestre, com destaque para os números do Itaú e do Magazine Luiza
Multiplicação histórica: pequenas empresas da bolsa estão prestes a abrir janela de oportunidade
Os ativos brasileiros já têm se valorizado nas últimas semanas, ajudados pelo tarifaço de Trump e pelas perspectivas mais positivas envolvendo o ciclo eleitoral local — e a chance de queda da Selic aumenta ainda mais esse potencial de valorização
Itaú (ITUB4) tem lucro quase 14% maior, a R$ 11,1 bilhões, e mantém rentabilidade em alta no 1T25
Do lado da rentabilidade, o retorno sobre o patrimônio líquido médio atingiu a marca de 22,5% no primeiro trimestre; veja os destaques
Adeus fortuna: Bill Gates anuncia doação de US$ 107 bilhões — e aproveita para dar uma cutucada em Elon Musk; veja o que ele falou
O anúncio desta quinta (8) acontece no 25º aniversário da Fundação Gates, criada pelo fundador da Microsoft e por sua ex-esposa Melinda nos anos 2000
Bradesco (BBDC4) salta 15% na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas CEO não vê “surpresas arrebatadoras” daqui para frente. Vale a pena comprar as ações do banco?
Além da surpresa com rentabilidade e lucro, o principal destaque positivo do balanço veio da margem líquida — em especial, o resultado com clientes. É hora de colocar BBDC4 na carteira?
Muito acima da Selic: 6 empresas pagam dividendos maiores do que os juros de 14,75% — e uma delas bateu um rendimento de 76% no último ano
É difícil competir com a renda fixa quando a Selic está pagando 14,75% ao ano, mas algumas empresas conseguem se diferenciar com suas distribuições de lucros
Ambev (ABEV3) tem lucro estável no 1º trimestre e anuncia R$ 2 bilhões em dividendos; ações saltam na B3
Lucro no 1T25 foi de R$ 3,8 bilhões, praticamente estável na comparação anual e em linha com o consenso de mercado
Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump
Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial
Itaú Unibanco (ITUB4) será capaz de manter o fôlego no 1T25 ou os resultados fortes começarão a fraquejar? O que esperar do balanço do bancão
O resultado do maior banco privado do país está marcado para sair nesta quinta-feira (8), após o fechamento dos mercados; confira as expectativas dos analistas
Mesmo com apetite ao risco menor, Bradesco (BBDC4) supera expectativas e vê lucro crescer quase 40% no 1T25, a R$ 5,9 bilhões
Além do aumento na lucratividade, o banco também apresentou avanços na rentabilidade, com inadimplência e provisões contidas; veja os destaques
Conselho de administração da Mobly (MBLY3) recomenda que acionistas não aceitem OPA dos fundadores da Tok&Stok
Conselheiros dizem que oferta não atende aos melhores interesses da companhia; apesar de queda da ação no ano, ela ainda é negociada a um preço superior ao ofertado, o que de fato não justifica a adesão do acionista individual à OPA
Balanço fraco da RD Saúde (RADL3) derruba ações e aumenta pressão sobre rede de farmácias. Vale a pena comprar na queda?
Apesar das expectativas mais baixas para o trimestre, os resultados fracos da RD Saúde decepcionaram o mercado, intensificando a pressão sobre as ações
Analista revela 5 ações para buscar dividendos em maio diante de perspectiva de virada no mercado
Carteira gratuita de dividendos da Empiricus seleciona papéis com bom potencial de retorno em maio
Méliuz (CASH3): assembleia não consegue quórum mínimo para aprovar investimento pesado em bitcoin (BTC)
Apesar do revés, a companhia fará uma segunda convocação, no dia 15 de maio, quando não há necessidade de quórum mínimo, apenas da aprovação das pautas de 50% + 1 dos acionistas.
Balanço da BB Seguridade (BBSE3) desagrada e ações caem forte na B3. O que frustrou o mercado no 1T25 (e o que fazer com os papéis agora)?
Avaliação dos analistas é que o resultado do trimestre foi negativo, pressionado pela lucratividade abaixo das expectativas; veja os destaques do balanço
Rafael Ferri vai virar o jogo para o Pão de Açúcar (PCAR3)? Ação desaba 21% após balanço do 1T25 e CEO coloca esperanças no novo conselho
Em conferência com os analistas após os resultados, o CEO Marcelo Pimentel disse confiar no conselho eleito na véspera para ajudar a empresa a se recuperar
É recorde: Ações da Brava Energia (BRAV3) lideram altas do Ibovespa com novo salto de produção em abril. O que está por trás da performance?
A companhia informou na noite passada que atingiu um novo pico de produção em abril, com um aumento de 15% em relação ao volume visto em março