Turbinando o caixa: MRV (MRVE3) levanta R$ 350 milhões com venda de CRIs
O negócio da MRV (MRVE3) foi feito em duas operações de securitização; empresa também concluiu venda de empreendimentos no exterior

A MRV (MRVE3) levantou R$ 349,4 milhões a partir da venda de uma carteira pró-soluto — uma espécie de portfólio de créditos a receber, ligado a empréstimos feitos a clientes. O negócio foi feito em duas operações de securitização de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), no valor de R$ 199,7 milhões e R$ 149,8 milhões, respectivamente, com ofertas restritas.
Na prática, as carteiras pró-soluto funcionam como uma solução do mercado imobiliário para enfrentar períodos de economia em crise e crédito mais caro, como acontece hoje no Brasil.
Caso um consumidor não consiga todo o crédito necessário para adquirir seu imóvel com um financiamento bancário, por exemplo, a construtora oferece uma nota promissória — o pró-soluto — no valor restante, impedindo que esse obstáculo afete o mercado.
Na quinta-feira (30), também foi informado que a Resia, subsidiária norte-americana da MRV, concluiu a venda de dois empreendimentos por US$ 195 milhões (pouco mais de R$ 1 bilhão).
Os conjuntos Village at Tradition e Harbor Grove, na Flórida (EUA), renderam um lucro bruto de US$ 71,6 milhões (cerca de R$ 375 milhões) à empresa, com cap rate de 4,2% — o indicador calcula a média de retorno de capital investido em um imóvel.
MRV (MRVE3): recompra de ações
A semana tem sido agitada para a MRV (MRVE3): além da venda da carteira e dos empreendimentos nos Estados Unidos, a companhia também informou ontem ao mercado um novo programa de recompra de ações.
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Com vigência até 31 de dezembro, a operação trará até seis milhões de ações para o caixa da empresa. O número representa cerca de 2% do total de ações da construtora em circulação no mercado.
Há pouco, no pregão desta sexta-feira, as ações da MRV reagiam positivamente e subiam 1,41%, cotadas R$ 7,42. No entanto, tantas movimentações acontecem diante de um desempenho ruim das ações da construtora. Somente neste ano, a queda dos papéis é de 31,48%. Em um ano, a desvalorização é ainda pior e chega a 51,92%.

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