Boa Vista (BOAS3) tem potencial de subir 58% neste ano, diz JP Morgan; recomendação é de compra
O preço-alvo foi cortado de R$ 10 para R$ 9; a revisão ocorre após divulgação do resultado do primeiro trimestre, que trouxe números sólidos apesar dos desafios macroeconômicos

O JP Morgan revisou nesta terça-feira (7) o preço-alvo dos papéis da Boa Vista (BOAS3), de R$ 10 para R$ 9 para dezembro deste ano. Ainda assim, a nova recomendação implica num potencial de alta de 58% em relação ao fechamento de ontem, de R$ 5,70.
Segundo o banco americano, é esperado que, apesar do momento macroeconômico ainda difícil, a empresa seja capaz de manter o crescimento de suas receitas nos próximos meses.
Esse cenário, inclusive, deve fazer com que as ações BOAS3 tenham um desempenho melhor que os índices de referência do mercado. Não à toa, o JP Morgan recomenda a compra dos papéis.
Entre os riscos que justificam a mudança no preço-alvo, o relatório aponta receitas abaixo do esperado em termos de volume, recuperação mais lenta da demanda e deterioração do ambiente competitivo.
O banco também se mostra atento aos riscos regulamentares e que envolvem a segurança dos dados dos usuários, além de eventuais falhas de renegociação e uma redução estrutural na procura de serviços de recuperação de crédito.
Nesta quarta-feira (7), por volta de 15h10, as ações da Boa Vista (BOAS3) operavam em baixa de 0,88%, a R$ 5,65 — os papéis não fazem parte do Ibovespa. O principal índice da bolsa tem um dia instável, oscilando entre perdas e ganhos.
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Boa Vista (BOAS3): perspectivas
No mesmo documento, os analistas do banco ressaltam a indicação da Boa Vista (BOAS3) de que ainda será capaz de crescer de maneira consistente. A expectativa é que a alta das receitas, associada ao nível de endividamento saudável da empresa, reflita positivamente nos resultados operacionais.
Entre os esforços para que isso aconteça, o documento destaca a implantação de novos produtos com capacidade de impulsionar o crescimento dos anos seguintes, além do bom ambiente competitivo, com impacto positivo nos preços.
Esse contexto, segundo os analistas do JP Morgan, ganha um impulso extra do crescimento estrutural do mercado de crédito por conta da subpenetração. Iniciativas como recuperação de crédito, serviços ao consumidor, sistemas anti-fraude e ferramentas de marketing também devem ajudar a Boa Vista num horizonte mais longo.
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