Privatização da Petrobras (PETR4) vai acontecer? Para Guedes, se Bolsonaro for reeleito, sim; confira o que disse o ministro em Davos
O ministro da Economia ainda afirmou que o Brasil está saindo da crise “na frente da curva” e que a inflação no país poderia ter atingido o pico e logo começaria a recuar

Acompanhar os noticiários brasileiros significa frequentemente receber notícias sobre a possível privatização da Petrobras (PETR4). Especialmente em ano de eleições presidenciais, a pauta sempre encontra um jeito de retornar à mesa. Desta vez, a promessa veio de Paulo Guedes: se o presidente Jair Bolsonaro for reeleito, será possível acelerar as reformas.
O ministro da Economia afirmou à imprensa nesta quinta-feira (26) que a reeleição e um Congresso com perfil mais de centro-direita permitirá colocar novamente a questão em foco após a pandemia impedir o avanço das reformas esperado por Guedes.
"Vamos ampliar as reformas. Vamos privatizar a Petrobras, vamos fazer mais acordos comerciais, como com a Ásia. Vamos fazer bem mais do que temos feito até agora”, anunciou o ministro.
Já caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vença as eleições de outubro de 2022, o economista prevê “estagnação econômica, aumento de impostos e endividamento”.
Guedes e a inflação no Brasil
Deixando um caos econômico após a pandemia, o ministro da Economia acredita que o Brasil está saindo da crise "na frente da curva”, com um "fiscal forte" e uma política monetária adequada para combater a inflação.
Guedes afirma que a escalada dos preços já pode ter atingido o pico no país e logo começará a recuar, com a economia brasileira iniciando um processo longo de melhora.
Leia Também
Como vai funcionar o ressarcimento após a fraude do INSS: governo detalha plano enquanto tenta preservar a imagem de Lula
Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta
"Fomos os primeiros a combater a inflação, zeramos o déficit e subimos os juros", disse o economista após o discurso no Fórum Econômico Mundial de Davos.
A nossa colunista Lais Costa abordou justamente esse tema em um de seus textos. Enquanto os gestores brasileiros, já acostumados com o cenário inflacionário, tentaram extrair experiências úteis a partir de um mercado disfuncional, os dos EUA encaram a inflação com outros olhos. Confira como escolher a melhor leitura para lucrar.
O mundo está entrando ‘no inferno’: isso vai afetar o Brasil?
Se para o Brasil, Paulo Guedes tem uma visão otimista para o futuro da economia, as projeções do ministro para o exterior vão diretamente na contramão da positividade.
O economista acredita que a inflação pode avançar ainda mais no exterior e que os Estados Unidos e Europa estão "atrás da curva".
"A inflação vai subir por muitos anos no mundo inteiro. O mundo está fora do lugar no fiscal e monetário."
Para Guedes, o Ocidente está "entrando no inferno", em uma crise que pode durar um bom tempo, e os bancos centrais dos países precisarão agir mais rapidamente e subir muito os juros para conter a situação.
Analisando o outro lado da moeda do aperto monetário, o político destacou que a taxa de juros maior é um “pé no freio" e contribui para a desaceleração da atividade econômica.
Porém, garantiu que o Brasil possui um mercado interno capaz de resistir ao cenário internacional mais desfavorável e aponta que o país possui um programa de investimento de R$ 850 bilhões contratado.
Guedes critica os governadores
As falas do ministro da Economia em Davos ainda incluíram críticas às reclamações dos governadores brasileiros.
Guedes afirmou que o governo transferiu "meio trilhão de reais" para os estados e municípios, um montante nunca visto em transferências anteriores.
O valor incluiu o pagamento de R$ 150 bilhões no pacote de rolagem de dívida. Outros R$ 260 bilhões foram a partir do Fundep (Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa) em 10 anos.
Segundo os cálculos de Paulo Guedes, os estados ainda receberam R$ 68 bilhões pela Lei de Kandir e R$ 29 bilhões nas duas rodadas de cessão onerosa.
"Os estados receberam uma fortuna fabulosa. Nunca se transferiu tanto dinheiro para Estados e municípios. A arrecadação deles subiu extraordinariamente. Os estados que estão reclamando, o governador é um despreparado ou é militante", disse o economista.
Para o ministro, a melhora das contas estaduais não se deu por um ajuste fiscal, mas sim pela transferência trilionária da União. "Nós fizemos o ajuste deles."
*Com informações de Estadão Conteúdo
Prio (PRIO3) pode se tornar quarta maior produtora de petróleo do Brasil após aquisição de campos
Entre as maiores produtoras de petróleo do Brasil atualmente estão, pela ordem, Petrobras (2,14 milhão bpd), Shell (358,6 mil bdp) e TotalEnergies (139,5 mil bpd)
Warren Buffett não foi às compras: Berkshire Hathaway tem caixa recorde de US$ 347,7 bilhões no primeiro trimestre; lucro cai 14%
Caixa recorde indica que Buffett não aproveitou a queda do mercado de ações no primeiro trimestre para aplicar o dinheiro em novas oportunidades
Haddad viaja à Califórnia para buscar investimentos para data centers no Brasil
Nos EUA, Haddad se encontrará com executivos de Google, Nvidia e Amazon; ministro também irá ao México aprofundar relações bilaterais
Petrobras (PETR4): O que explica a queda das ações em 2025? Veja se dividendos estão em risco
As ações da Petrobras sofreram com a guerra tarifária e suas consequências para o petróleo. Analista explica o cenário.
Petrobras (PETR3) excluída: Santander retira petroleira da sua principal carteira recomendada de ações em maio; entenda por quê
Papel foi substituído por uma empresa mais sensível a juros, do setor imobiliário; saiba qual
Um mês da ‘libertação’: guerra comercial de Trump abalou mercados em abril; o que esperar desta sexta
As bolsas ao redor do mundo operam em alta nesta manhã, após a China sinalizar disposição de iniciar negociações tarifárias com os EUA
As maiores altas e quedas do Ibovespa em abril: alívio nos juros foi boa notícia para ações, mas queda no petróleo derrubou petroleiras
Os melhores desempenhos são puxados principalmente pela perspectiva de fechamento da curva de juros, e azaradas do mês caem por conta da guerra comercial entre EUA e China
Entenda por que Bolsonaro pode se beneficiar se ação penal de Ramagem for suspensa no caso da tentativa de golpe de Estado
Câmara analisa pedido de sustação da ação contra o deputado Alexandre Ramagem; PL, partido de Bolsonaro, querem anulação de todo o processo
Lula defende redução da jornada 6×1 em discurso do Dia do Trabalhador
Presidente diz que seu governo vai “aprofundar o debate” sobre o tema, “ouvindo todos os setores da sociedade”
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) têm fôlego para pagar bons dividendos, mas só uma delas oferece perspectiva de ganho de capital, diz analista da Empiricus
No podcast Touros e Ursos desta semana, Ruy Hungria fala sobre impacto do tarifaço de Donald Trump no lucro de duas das maiores empresas do Ibovespa e diz o que o investidor deve esperar dos proventos
Petrobras (PETR4) opera em queda, mas nem tudo está perdido: chance de dividendo bilionário segue sobre a mesa
A estatal divulgou na noite de terça-feira (29) os dados de produção e vendas do período de janeiro e março, que foram bem avaliados pelos bancos, mas não sobrevive às perdas do petróleo no mercado internacional; saiba o que está por vir com relação ao balanço
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços
A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Desaprovação a Lula cai para 50,1%, mas é o suficiente para vencer Bolsonaro ou Tarcísio? Atlas Intel responde
Os dados de abril são os primeiros da série temporal que mostra uma reversão na tendência de alta na desaprovação e queda na aprovação que vinha sendo registrada desde abril de 2024
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
Fernando Collor torna-se o terceiro ex-presidente brasileiro a ser preso — mas o motivo não tem nada a ver com o que levou ao seu impeachment
Apesar de Collor ter entrado para a história com a sua saída da presidência nos anos 90, a prisão está relacionada a um outro julgamento histórico no Brasil, que também colocou outros dois ex-presidentes atrás das grades
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal