Que tal colocar uma cesta (de ações) de maconha na sua carteira?
As empresas de cannabis ocuparam seus espaços nas Bolsas de valores estrangeiras. Você pode comprar essas ações legalmente e ganhar um bom dinheiro com essa indústria inovadora.

Se você leu a edição de estreia desta coluna, já entendeu que é possível ganhar um bom dinheiro investindo legalmente em ações de empresas de maconha no exterior. E agora você se depara com aquela dúvida: qual ação comprar?
Antes de lhe indicar o caminho das pedras, faço um alerta. O percurso até o pote de ouro no final do arco-íris nunca é linear. A consolidação do mercado de cannabis no mundo dos negócios será repleta de desafios, com regulamentação pesada e investimentos substanciais em pesquisa & desenvolvimento, cultivo e distribuição.
Por conta disso, acredito que muitas dentre as centenas de empresas listadas nas Bolsas americanas e canadenses sofrerão mais que outras ou até morrerão no meio da travessia. E você vai precisar ter estômago forte para tolerar a grande volatilidade das ações... Eu digo até que é arriscado demais apostar em uma única ação, dada a dificuldade que ainda existe de avaliar os valores desse negócio.
Mas, calma! Se você, assim como eu, acredita que esse segmento vai decolar, existe uma alternativa bastante eficaz para você investir na indústria de cannabis sem assumir um risco muito alto.
Falo dos ETFs, sigla para Exchange Traded Funds, que nada mais são do que um conjunto diversificado de ativos, como um fundo de investimento, negociado em Bolsa. Modalidade ainda pouco conhecida no Brasil, o ETF talvez seja o veículo de investimento mais eficiente para se apostar em um determinado setor, pois alia diversificação com baixo custo.
Atualmente, já é possível encontrar dois deles dedicados exclusivamente ao mercado de maconha.
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- Na Bolsa de Nova York (NYSE), temos o ETFMG Alternative Harvest ETF, negociado sob o código MJ.
- Já na Bolsa de Toronto, no Canadá, temos o Horizons Marijuana Life Sciences ETF, disponível através do ticker HMMJ.TO.
Ambos são compostos por dezenas de ações de empresas do segmento, com exposição majoritária a companhias canadenses. São 37 no portfólio do ETF americano e 48 no do ETF canadense. Os dois passam por um rebalanceamento a cada trimestre. No geral, as carteiras costumam ser bem parecidas, com muitas empresas em comum e pesos bastante próximos.
O que tem aí dentro?
No Alternative Harvest, a companhia Cronos é a que possui maior participação, de 14,85% do total. Em seguida aparecem Canopy Growth, Aurora e Tilray, com 9,21%, 7,11% e 5,66%, respectivamente. Já no Horizons Marijuana Life Sciences quem lidera com uma fatia de 13,69% é a Canopy Growth, seguida por Aurora (10,95%), GW Pharmaceuticals (10,16%) e Cronos (9,45%).
Ao abrir ainda mais a composição dos portfólios, fica nítida a semelhança entre eles:
Vale mencionar que ambas as carteiras dão um justo peso às maiores empresas do setor, seja pelo critério de capacidade de produção ou de valor de mercado. E a grande maioria delas está sediada no Canadá, onde o governo já colocou em prática a legalização plena. Lá os banqueiros, advogados e contadores trabalham sem medo de serem processados – ao contrário do que acontece nos EUA, onde a falta de uma lei federal ainda gera receio entre executivos da cannabis.
No entanto, ao que tudo indica o problema americano deve ser superado em breve, na medida em que o novo procurador-geral do país se mostra muito mais propenso a evoluir para uma abordagem federal para o tema. A maconha ainda é ilegal em nível federal nos EUA e, sendo assim, tanto a NYSE quanto a Nasdaq só permitem a listagem de empresas que não têm operações no país, deixando muitos empreendedores do ramo sem capital institucional.
Uma eventual legalização federal ou ao menos uma medida que dê a segurança jurídica necessária para que os empresários decidam investir com mais força e destravem de vez o mercado nos EUA são, em minha opinião, os próximos grandes gatilhos para mais uma onda de forte valorização das ações de cannabis.
Por mais que o Canadá tenha quebrado um paradigma na recém-nascida indústria ao se tornar o primeiro país do G-7 a permitir o consumo recreativo, sua população inteira e seu PIB são menores do que os da Califórnia, o estado americano mais avançado hoje no que diz respeito à legalização. A diferença é tanta que estimativas apontam que o mercado americano pode ser até dez vezes maior que o canadense em cifras movimentadas.
São bilhões de dólares esperando para começar a circular em um dos setores mais promissores da atualidade. Para os investidores, no entanto, a hora de entrar é agora. E nada melhor do que começar a jornada comprando um ETF. Seja o americano (MJ), o canadense (HMMJ.TO) ou mesmo os dois de uma vez.
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