Decisão do Copom pode ter sido ‘gatilho’ para as ações, mas ‘é legal se antecipar e se posicionar antes do corte da Selic’, recomenda analista
Selic a 15% ao ano marca o pico do ciclo de juros e analista vê o momento como oportuno para se posicionar em ativos de risco
Na última quarta-feira (18), o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar em 25 pontos base a taxa básica de juros, levando a Selic a 15% ao ano.
A decisão, embora não fosse consenso entre o mercado, já era esperada por uma parte dos agentes. Entretanto, um ponto em que a grande maioria concorda é que a Selic chegou ao seu pico.
Para Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, agora a discussão deve girar em torno de quando os juros começarão a cair.
Além disso, o provável fim da alta da Selic é considerado um importante ‘gatilho’ para a bolsa brasileira. Nesse sentido, a analista fez o seguinte alerta para os investidores:
“Quem realmente quiser capturar todo o movimento [de alta da bolsa], é legal se antecipar e se posicionar antes do corte da Selic”.
Por que Selic a 15% é um sinal para se posicionar na bolsa?
Segundo Larissa Quaresma, existe uma “combinação poderosa de gatilhos” para a bolsa brasileira neste momento:
- Fuga de capital dos Estados Unidos para países emergentes, como o Brasil;
- Economia interna continua forte, com dados de desemprego baixos;
- Bolsa segue com múltiplos descontados — negociando a um múltiplo de aproximadamente 9 vezes Preço sobre Lucro — mesmo após a alta recente; e
- Mudança de pêndulo político, com a perspectiva de que nas próximas eleições eleitorais, em 2026, teremos um presidente pró-mercado
Assim, a possibilidade de que a Selic tenha chegado ao pico pode ser um start para as ações domésticas, aponta a analista.
Isso porque, a partir de agora, o mercado já começa a pensar no início do ciclo de cortes de juros.
Na visão da analista, à medida que os juros começam a cair, os investidores institucionais vão começar a entrar mais forte na bolsa, o que tende a dar fôlego às ações.
Diante desse contexto, Larissa acredita que o investidor pessoa física já deveria começar a se posicionar, pois “quando a Selic começar a cair, pode ser tarde demais”.
Ela aponta que, se os juros saírem do atual patamar para 12% ao ano, o múltiplo atual de 9 vezes preço sobre lucro (P/L) do Ibovespa já não se justifica.
Em outras palavras, o mercado tende a antecipar os movimentos. Assim, até que a Selic chegue a 12% ao ano, é provável que a bolsa já tenha se valorizado bastante.
Esse cenário exigiria uma revisão nos lucros reduzindo, assim, o espaço para novas altas.
Pensando nisso, para se preparar para este momento de possível virada no ciclo dos juros, Larissa aposta em 10 ações para investir agora.
10 ações para ‘surfar’ a iminente virada de ciclo da Selic
Segundo Larissa Quaresma, se a bolsa brasileira voltar a negociar na média dos últimos 10 anos, isto é, 11,5x (P/L), combinado com um “crescimento tímido” dos lucros, isso já poderia representar um potencial considerável de valorização.
Algo em torno de 28% de alta, considerando o atual patamar de 9 vezes lucros
Nesse contexto, a analista fez uma seleção de 10 ações para investir agora. Uma das estratégias de Quaresma para este momento é apostar em ativos voltados para a economia doméstica.
Ou seja, ações sensíveis a juros que podem se beneficiar da possível mudança no ciclo da Selic.
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