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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

NOVIDADE OPEN FINANCE

Cartão de débito em xeque: Pix por aproximação começa nesta sexta (28); veja como funciona a nova modalidade e saiba se é segura

Novidade permite efetuar pagamentos por Pix apenas aproximando o celular da maquininha; veja quais cuidados tomar

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
28 de fevereiro de 2025
6:32 - atualizado às 7:15
Celular exibindo o logo do Pix, sistema de transferências instantâneas do Banco Central
Imagem: Shutterstock

A partir desta sexta (28), todos os brasileiros terão acesso a mais uma modalidade do Pix, o sistema de pagamentos instantâneo do país: trata-se do Pix por aproximação, em fase de testes desde novembro, mas que agora chega finalmente ao público geral.

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O sistema promete facilitar e agilizar os pagamentos com débito em conta ao permitir que os brasileiros efetuem um Pix apenas aproximando seu celular da maquininha ou do QR Code gerado pela empresa ou pessoa que irá recebê-lo, sem necessidade de fazer login na conta do seu banco e acessar a área Pix do aplicativo.

Do ponto de vista dos comerciantes e prestadores de serviços, o pagamento mais ágil de fácil pode possibilitar mais vendas e evitar as desistências ("abandono de carrinho") nas compras online.

O Pix por aproximação é mais uma iniciativa no âmbito do Open Finance, agenda do Banco Central que visa ao compartilhamento padronizado de dados e serviços financeiros entre instituições autorizadas, baseando-se no princípio de que os clientes são os donos dos seus próprios dados bancários, podendo escolher quando e com quem compartilhá-los, mediante consentimento prévio e seguro.

Segundo o próprio BC, o objetivo do Pix por aproximação, chamado tecnicamente de iniciação de pagamentos sem redirecionamento, é justamente aumentar a rapidez e a comodidade deste tipo de transferência, uma vez que reduz o número de etapas para a realização de um Pix.

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Mas como irá funcionar o Pix por aproximação? E ele é realmente seguro?

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Como funciona o Pix por aproximação

O Pix por aproximação consiste no pagamento via Pix, presencial ou on-line, apenas com a aproximação do celular da maquininha ou do QR Code com os dados da cobrança, o que possibilita inclusive o pagamento apenas encostando os celulares de quem paga e quem recebe.

Em compras online, o Pix por aproximação não exigirá mais que o cliente saia do ambiente do e-commerce para realizar o pagamento — por exemplo, abrir outro aplicativo ou ser redirecionado para outra aba do navegador.

Ele poderá simplesmente vincular sua conta previamente à loja virtual e efetuar o pagamento diretamente nesse ambiente (como ocorre hoje com os cartões de crédito cadastrados nas opções de compra com um clique de sites como Amazon e Mercado Livre).

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Para usar a nova modalidade, o celular precisa contar com a tecnologia NFC (Near Field Communication), sendo também necessário cadastrar a conta da qual partirá ao pagamento a uma wallet (carteira digital) e salvá-la para efetuar o Pix por aproximação, como já é feito hoje com cartões.

Neste primeiro momento, a modalidade funciona apenas com o Google Pay, carteira digital do Google, mas há expectativa de que, no futuro, seja expandida também para outras wallets, como Apple Pay e Samsung Pay.

Por padrão, o limite do Pix por aproximação para qualquer pessoa física é de R$ 500, mas é possível aumentá-lo ou reduzi-lo junto ao seu banco, de acordo com a sua preferência e as possibilidades oferecidas por cada instituição financeira.

Além disso, embora não seja necessário abrir o app do banco para efetuar o Pix por aproximação, a princípio será exigido algum tipo de confirmação de quem está efetuando o pagamento: senha, biometria por digital ou biometria facial, a depender do mecanismo de segurança do celular utilizado.

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Quem já oferece a modalidade

O Santander já anunciou que está disponibilizando o Pix por aproximação aos clientes aos poucos, enquanto Itaú e Banco do Brasil se anteciparam e já oferecem a todos os clientes pessoas físicas.

No caso do BB, o cliente precisa acessar o app do banco e clicar em "Pix por aproximação" antes de passar o celular na maquininha.

Para valores de até R$ 200, é necessário realizar apenas a autenticação biométrica ou digitar a senha de login para entrar no aplicativo do banco, mas não para confirmar a transação; já para operações superiores a R$ 200, é preciso adicionalmente digitar a senha de transações no banco, a mesma já utilizada na realização do Pix tradicional.

Do lado das maquininhas de cartões, a GetNet, do Santander, já confirmou a adesão, e as máquinas "laranjinhas" da Rede (Itaú), assim como as do PicPay e as do Mercado Pago já estão habilitadas para aceitar a modalidade.

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A adesão dos adquirentes por enquanto é voluntária. Porém, outras empresas de maquininhas devem passar a oferecer a modalidade ao público geral após a estreia, como as da Cielo, do Pagbank e da Stone.

Pix por aproximação é menos seguro que a modalidade tradicional?

À primeira vista, pagamentos por aproximação podem parecer muito inseguros em países com altos níveis de criminalidade como o Brasil, então é natural que surja a dúvida se o Pix por aproximação é seguro e se é mais arriscado que um Pix tradicional.

Segundo o advogado Thiago Amaral, professor da FGV e do Insper e sócio do Barcellos Tucunduva Advogados nas áreas de Meios de Pagamento e Fintechs, do ponto de vista técnico o Pix por aproximação não é mais inseguro que o Pix tradicional, que obriga o usuário a abrir o aplicativo do banco e ler um QR Code ou digitar uma chave Pix para efetuar o pagamento.

"A forma de iniciar um Pix não muda nada na captura dos dados, criptografia, e também não tem medida de segurança diferente em relação a um pagamento com cartão de crédito [via carteira digital]", explica o advogado.

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A exigência de autenticação via senha ou biometria também adiciona uma camada de segurança que a transferência pelo app do banco também teria (por exemplo, biometria digital para abrir o app e senha para confirmar a transação).

Na verdade, dependendo do local onde você está fazendo a transação, pode ser até mais seguro completá-la rapidamente, em vez de ficar um tempo prolongado com o app do banco aberto com o celular desbloqueado na mão.

Amaral, no entanto, aconselha os usuários de Pix por aproximação a tomarem precauções para que, de fato, a modalidade não se transforme numa dor de cabeça: manter o limite para a modalidade baixo e programado para sempre exigir autenticação via senha ou biometria para o pagamento ser completado, independentemente do valor.

Caso você ainda não se sinta seguro em fazer Pix por aproximação sob nenhuma circunstância, não se preocupe.

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O fato de ter chegado ao grande público não significa que um Pix por aproximação possa ser feito indevidamente só porque você tem o aplicativo do banco instalado no celular.

Se você não cadastrar sua conta numa carteira digital e/ou autorizar esse tipo de transação, a modalidade simplesmente não será habilitada para você.

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