Trump quer a demissão da presidente de assuntos globais da Microsoft — entenda o que está por trás da exigência
A executiva atuou como assessora sênior de segurança nacional no governo do Barack Obama e procuradora-geral adjunta na administração de Joe Biden

O presidente Donald Trump colocou uma executiva da Microsoft sob a sua mira: o republicano exigiu na sexta-feira (26) que a companhia demita Lisa Monaco, presidente de assuntos globais da big tech.
A exigência de Trump foi realizada através de uma publicação na rede social Truth Social, na qual o republicano conta com 10 milhões de seguidores.
“Ela é uma ameaça à Segurança Nacional dos EUA, especialmente considerando os grandes contratos que a Microsoft tem com o governo dos Estados Unidos”, escreveu Trump.
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Vale lembrar que partes do governo norte-americano utilizam a infraestrutura de nuvem e o software de produtividade da companhia. No início deste mês, a Microsoft concordou em oferecer um desconto de US$ 3,1 bilhões em um ano de serviços de nuvem para uso das agências.
Em sua publicação, o presidente revelou ainda que o governo dos EUA retirou de Monaco todas as autorizações de segurança, além de ter removido o seu acesso à Inteligência de Segurança Nacional.
A executiva também foi banida de todas as propriedades federais. Segundo Trump, as medidas foram tomadas “devido aos muitos atos ilícitos de Monaco”.
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Quem é Lisa Monaco e por que ela está na mira de Trump?
A executiva atuou como assessora sênior de segurança nacional no governo do Barack Obama e procuradora-geral adjunta na administração de Joe Biden.
A nomeação de Monaco para o cargo na Microsoft aconteceu em julho. De acordo com seu perfil no LinkedIn, ela entrou no cargo com o objetivo de liderar os compromissos da empresa com governos em todo o mundo.
Monaco também ajudou a coordenar a resposta do Departamento de Justiça aos ataques de 6 de janeiro de 2021, cometidos por apoiadores de Trump no Capitólio dos EUA.
A exigência de Trump sobre a demissão de Monaco vem na esteira do indiciamento de James Comey, realizado nesta quinta-feira (25), por acusações de declarações falsas e obstrução de um processo do Congresso.
Comey liderou o FBI quando a agência iniciou uma investigação sobre os laços entre a campanha de Trump em 2016 e o governo russo.
Após o anúncio, o republicano afirmou que espera que outros indiciamentos ocorram, mas não indicou nomes.
Trump também vem pressionando para que sejam imputadas acusações contra o ex-conselheiro de segurança nacional John Bolton, a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, e o senador democrata Adam Schiff.
Big techs estreitando laços
Essa está longe de ser a primeira vez que Trump pressiona pela demissão de um executivo numa empresa de tecnologia. No início de agosto, o presidente dos EUA pediu a renúncia do CEO da Intel, Lip-Bu Tan, alegando suposto conflito de interesse devido a laços com a China.
As exigências de Trump ocorrem em meio a uma tentativa das big techs, incluindo a Microsoft, de estreitar laços com o republicano durante seu segundo mandato.
Muitos líderes proeminentes do setor compareceram à sua posse em janeiro. Já no início deste mês, grandes nomes do segmento de tecnologia foram recebidos por Trump na Casa Branca.
*Com informações da CNBC, Estadão Conteúdo e CNN.
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