Petrobras (PETR4) sobe mais de 2% e é o carro-chefe dos ganhos do Ibovespa; entenda o que está por trás da alta (e não é o preço do petróleo)
O avanço dos papéis da estatal ajudou o principal índice da bolsa brasileira a acelerar os ganhos e romper a barreira dos 135 mil pontos

As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) avançam 2,5% no início da tarde desta quarta-feira (23), enquanto as preferenciais PETR4 sobem quase 2%, transformando a estatal no carro-chefe dos ganhos do Ibovespa — que, graças ao desempenho da petroleira, se firma acima dos 135 mil pontos.
O avanço dos ativos vem na esteira de um acordo assinado com a Brava (BRAV3) e com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a individualização da produção em Jubarte.
A extração do campo localizado na Bacia de Campos é compartilhada com a Brava, a Shell, a ONGC, da Índia, e com a União, via Pré-Sal Petróleo (PPSA).
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Segundo a Petrobras, a jazida compartilhada compreende 97,25% da área do campo de Jubarte (BC-60), sendo que as áreas não contratadas representam 1,89% e a do campo de Argonauta (BC-10), 0,86%.
"O acordo estabelece as participações de cada uma das partes e as regras da execução conjunta das operações de desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural na jazida compartilhada", informou a Petrobras.
Por volta de 13h30, PETR3 subia 2,49%, cotada a R$ 34,91, enquanto PETR4 avançava 1,79%, a R$ 31,91. Já as ações da Brava tinham alta de 2,73%, cotadas a R$ 19,17.
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No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,96%, aos 135.328,06 pontos. O principal índice da bolsa brasileira acelerou os ganhos, ficando acima dos 135 mil pontos, depois da notícia envolvendo a Petrobras.
O que muda para a Petrobras com o acordo
Com o acordo, a Petrobras ficará com 97,25% de participação na jazida, a Shell com 0,43%, a Brava com 0,198%, a ONGC com 0,232% e a União, por meio da PPSA, 1,89%.
"O AIP é celebrado nas situações em que as jazidas se estendem para além das áreas concedidas ou contratadas, conforme regulamentação da ANP", informou a Petrobras.
Com a aprovação da agência, o acordo será efetivo a partir de 1º de agosto de 2025.
"Em decorrência do processo de individualização da produção da jazida, há o compromisso das empresas em negociar a compensação financeira entre os gastos incorridos e as receitas relativas aos volumes produzidos até a data da efetividade do AIP", disse a Petrobras.
A Brava Energia também informou que detém 23% de participação na concessão de BC-10.
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"Em decorrência do processo, as partes envolvidas estão negociando o acerto financeiro relativo aos volumes produzidos até a data da efetividade do AIP", disse a Brava.
"A companhia divulgará mais detalhes relativos ao processo assim que estiverem disponíveis, em linha com as melhores práticas de governança corporativa e em estrita conformidade com a legislação em vigor."
O secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Clayton Montes, afirmou na terça-feira (22) que há a expectativa de o governo arrecadar R$ 1,7 bilhão pelo campo de Jubarte.
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