Exclusivo: Proposta de reestruturação na Oncoclínicas (ONCO3) pela gestora Starboard pode nem chegar ao conselho
Fonte afirmou ao Seu Dinheiro que proposta desconsidera movimentos recentes de reestruturação e tenta desvalorizar a empresa

Pelo visto, o alto escalão da Oncoclínicas (ONCO3) não curtiu a proposta feita pela gestora Starboard Asset para uma reestruturação financeira da rede de tratamentos oncológicos. Na realidade, a negociação pode nem chegar ao crivo do conselho de administração da companhia.
“Essa proposta da Starboard não vai nem ser analisada pelo conselho, porque ela não é interessante”, afirmou uma fonte próxima à empresa ao Seu Dinheiro.
A oferta da gestora prevê, em linhas gerais, a conversão de dívidas de credores em ações, um aumento de capital de pelo menos R$ 800 milhões e mudanças significativas na governança corporativa da Oncoclínicas.
- SAIBA MAIS: Ações, FIIs, dividendos, BDRs e cripto – conheça os ativos mais promissores para investir neste mês no “Onde Investir em Setembro”, do Seu Dinheiro
Vale lembrar que se trata de uma proposta não vinculante e os termos ainda precisariam passar por negociações com a administração da Oncoclínicas.
Se levada adiante, a operação poderia dar algum fôlego para a empresa, que enfrenta há trimestres forte pressão financeira, com queima de caixa, prejuízo recorrente e alavancagem elevada.
Porém, segundo outra fonte, a proposta da Starboard teria descrito a Oncoclínicas como se estivesse em situação de crise total, ignorando movimentos recentes de reestruturação, como as vendas de hospitais anunciadas nas últimas semanas. “Isso é puramente discurso para desvalorizar a empresa”, disse.
Leia Também
Embora tenha anunciado movimentações recentes, a Oncoclínicas ainda tem desafios relevantes a resolver no front financeiro. A empresa encerrou o segundo trimestre de 2025 com um prejuízo líquido de R$ 142,3 milhões, revertendo o lucro do mesmo período do ano passado e intensificando as perdas vistas no trimestre anterior.
Como nos trimestres anteriores, a companhia atribuiu o desempenho à menor alavancagem operacional, combinada a despesas operacionais mais elevadas no período. Até então, a Oncoclínicas vinha descrevendo esse aumento como “pontual”, mas a repetição do fenômeno nos meses seguintes sugere outra coisa.
Além disso, a queima de caixa continua acelerada na Oncoclínicas. Entre abril e junho, o fluxo de caixa operacional foi negativo em R$ 569,5 milhões. Já a alavancagem, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado, subiu para 4,4 vezes no trimestre, contra um patamar de 2,5 vezes um ano antes.
Se não junto à Starboard, como será o futuro da Oncoclínicas (ONCO3)?
Mas se a Starboard não entrar no jogo, o que será do futuro da Oncoclínicas (ONCO3)?
A sinalização até o momento é que a companhia siga pelo caminho de um aumento de capital privado, porém, possivelmente com recursos dos próprios acionistas.
Segundo fato relevante enviado à CVM nesta semana, a potencial injeção de dinheiro poderá ser estruturada por meio da integralização das novas ações em moeda corrente ou pela contribuição de créditos contra a empresa, incluindo debêntures, notas comerciais e outras dívidas bancárias.
Além disso, a Oncoclínicas estuda distribuir bônus de subscrição como vantagem adicional para acionistas que participarem do potencial aumento de capital privado, oferecendo um incentivo extra para reforçar a liquidez.
Procurada pela reportagem, a Oncoclínicas não havia retornado o contato até o momento de publicação desta matéria.
Banco Master no escanteio e fundador fora do comando: o que esperar da Oncoclínicas (ONCO3) se a reestruturação da Starboard for aceita
A ideia da Starboard é trazer fôlego às finanças apertadas da empresa de tratamentos oncológicos — mas a gestora terá uma tarefa hercúlea para conseguir a aprovação da proposta ambiciosa
Cyrela (CYRE3) sobe mais de 5% após Bradesco BBI apontar ação como favorita e mais falada entre investidores. O que ela tem que as outras não tem?
Após alta de mais de 80% em 2025, Cyrela surge entre as maiores altas do Ibovespa nesta quinta-feira (11) com a revisão do preço-alvo para R$ 40
Novo homem mais rico do mundo foi criado pelos tios e abandonou faculdade duas vezes
De infância humilde em Chicago ao trono de homem mais rico do mundo, Larry Ellison construiu um império com a Oracle e uma vida marcada por luxo e esportes
Petrobras destina R$ 21 milhões a iniciativas de combate às mudanças climáticas; veja como participar
Empresas e instituições podem se inscrever até 27 de outubro com propostas voltadas à adoção de tecnologias de mitigação e adaptação nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul
Caixa Seguridade (CXSE3) lidera as quedas do Ibovespa desta quinta (11), após destituir CEO; veja como fica o comando da companhia
O comunicado enviado ao mercado não detalha a motivação para o conselho de administração ter realizado a mudança no alto escalão
Previ vende participação na Neoenergia (NEOE3) para a controladora espanhola Iberdrola por R$ 12 bilhões
Após a operação, a companhia espanhola passa a deter 83,8% das ações na subsidiária brasileira, com o restante dos papéis sendo negociados na B3
Um resgate à Oncoclínicas (ONCO3)? Gestora focada em empresas em crise quer liderar a reestruturação da rede de tratamentos contra o câncer
A gestora Starboard Asset revelou interesse em uma “potencial transação para reestruturação financeira” da Oncoclínicas; entenda a proposta
Os maiores flops do Apple Day desde a morte de Steve Jobs
Do iPhone sem entrada para fone ao polêmico carregador vendido à parte, lançamento do Apple Day têm gerado mais expectativa do que inovação real
A JBS do futuro? Small cap que entrou na bolsa com ‘barriga de aluguel’ quer passar o rodo no agro em crise
Empresa ainda pouco conhecida que assumiu o lugar da Atom na B3 vê oportunidade de crescer no mercado brasileiro em meio à fase de baixa do agronegócio
Tim (TIMS3) brilha, Vivo (VIVT3) e América Móvil nem tanto: as recomendações do Citi para as operadoras brasileiras
No geral, o banco norte-americano mantém uma visão positiva sobre os fundamentos do setor, embora recomende atenção ao valuation
Oracle dispara 42% e carrega Nvidia, Broadcom e TSMC em mais um dia de recorde para S&P 500 e Nasdaq
Valor de mercado da Oracle sobe US$ 270 bilhões em um dia e contagia empresas do ecossistema de inteligência artificial
Fabricante do Ozempic corta 9 mil empregos; entenda o que está por trás dos cortes da Novo Nordisk (N1VO34)
A maioria das vagas eliminadas fica na Dinamarca, com previsão de redução de 5 mil vagas do quadro de 78,4 mil funcionários
O anúncio da Vale (VALE3) que pode liberar até US$ 1 bilhão em dividendos extraordinários aos acionistas
Para analistas, essa mudança na mineradora tem potencial de destravar dividendos adicionais polpudos ainda em 2025; entenda o que mudou
Petrobras (PETR4) deve cortar investimentos em US$ 8 bilhões até 2030; veja como isso impacta os dividendos e a dívida, na opinião de analistas
Redução de capex pode abrir espaço para disciplina de capital, mas coloca à prova a estratégia da Petrobras para 2026-2030.
Embraer (EMBR3) revela qual era o ‘grande anúncio’: um pedido bilionário de 100 jatos E195-E2 para uma aérea dos EUA
A nova encomenda é um marco para o Programa E2 da fabricante brasileira de aeronaves, além de ser o primeiro anúncio de venda para uma empresa norte-americana desde o tarifaço de Trump
5 modelos de carros usados que é possível comprar pelo preço do novo iPhone 17 Pro Max
A versão de 2 TB do smartphone da Apple custa R$ 18.499 — valor suficiente para levar para casa diversos modelos de carros usados
Reag Investimentos (REAG3) fecha venda da Empírica por R$ 25 milhões — e a Ciabrasf pode ser a próxima
As negociações ocorrem após a gestora ser alvo de investigação da Polícia Federal em uma megaoperação envolvendo o PCC
Vem dividendo extraordinário na Vale (VALE3)? Mineradora corta projeção de investimentos em 2025 e acende expectativas de proventos adicionais
A mineradora reduziu a estimativa de investimento total para crescimento e manutenção para uma faixa entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2025
YouCom, a força da juventude na Lojas Renner: por que a marca tem ganhado cada vez mais relevância no grupo, segundo o diretor Claudio Barone
Em entrevista ao Seu Dinheiro, o diretor explica os pilares por trás do crescimento da marca e como planeja dobrar o número de lojas no longo prazo
Reag Investimentos (REAG3) elege novo presidente do conselho e diretor financeiro
As mudanças ocorrem na esteira das turbulências internas provocadas pela Operação Carbono Oculto e da troca de controle da gestora