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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

NEM É COISA DE CINEMA

As Sete Magníficas viraram as Sete Malévolas: Goldman Sachs corta projeções para a bolsa dos EUA

O banco reduziu as previsões para o S&P 500, o índice mais amplo da bolsa de Nova York, citando preocupações com o grupo formado por Amazon, Alphabet, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla

Carolina Gama
12 de março de 2025
13:54 - atualizado às 14:15
Montagem traz a personagem Malévola (Angelina Jolie) do lado esquerdo e o logo de Amazon, Alphabet, Apple, Meta, Nvidia, Tesla e Microsoft no canto direito
Malévola (Angelina Jolie) e as Sete Magníficas - Imagem: Montagem Seu Dinheiro/ Canva Pro

Antes de ser movida por um sentimento de vingança, Malévola era uma fada boa que protegia o reino dos Moors. Qualquer semelhança da história contada pelo filme com a realidade atual da bolsa norte-americana não é mera coincidência — pelo menos não para o Goldman Sachs. 

O banco reduziu as previsões para o S&P 500, o índice mais amplo da bolsa de Nova York, citando preocupações com o grupo de ações de tecnologia conhecido como Sete Magníficas, mas que está sendo chamado agora de Sete Malévolas. O grupo é composto por Amazon, Alphabet, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla

O Goldman também cita incertezas políticas relacionadas a tarifas de Donald Trump e um possível impacto de uma recessão na economia norte-americana para as novas projeções.

A nova meta para o S&P 500 ao final de 2025 passou de 6.500 pontos para 6.200 pontos para refletir, segundo o banco, uma redução de 4% no múltiplo preço sobre lucro (P/L) futuro. 

Apesar da redução, a nova meta ainda sugere um ganho de 11% ainda este ano, semelhante à estimativa inicial, mas a partir de um ponto de partida mais baixo.

A previsão de crescimento do lucro por ação (EPS) para 2025 caiu de 9% para 7%, enquanto a estimativa para 2026 permanece em 7%. As novas estimativas de EPS são de US$ 262 (anteriormente US$ 268) e US$ 280 (antes US$ 288).

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"Nossas estimativas revisadas refletem a previsão de crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] dos EUA recentemente reduzida pela nossa equipe, tarifas presumidamente mais altas e um nível mais elevado de incerteza que normalmente é associado a um maior prêmio de risco de ações", diz a equipe do Goldman em relatório. 

Vale lembrar que as projeções do Goldman levam em consideração a expectativa de que as tarifas efetivas dos EUA aumentarão cerca de 10 pontos percentuais, atingindo 13%. 

A regra geral é que cada aumento de 5 pontos percentuais na tarifa dos EUA reduz o lucro por ação do S&P 500 em cerca de 1%-2%, assumindo que as empresas consigam repassar a maior parte das tarifas aos consumidores.

De Sete Magníficas para Sete Malévolas

O S&P 500 caiu 9% em três semanas, com mais da metade dessa correção vindo de uma queda de 14% nos preços das ações das Sete Magníficas — o P/L dessas ações diminuiu de 30x para 26x.

Em contraste, no ano anterior, esses papéis foram responsáveis por mais da metade do retorno total de 25% do índice.

Confira o desempenho das Sete Magníficas — ou Sete Malévolas, se preferir — no ano até agora na bolsa de Nova York:

  • Amazon: -9,6%
  • Alphabet: -12%
  • Apple: -13%
  • Meta: +5,74%
  • Microsoft: -9%
  • Nvidia: -14%
  • Tesla: -39%

ONDE INVESTIR EM MARÇO: Ações I Dólar, tarifas de TRUMP e Selic: TUDO que afeta seu bolso este mês

Recessão nos EUA: oportunidade na bolsa americana?

O aumento acentuado no índice de incerteza da política econômica levantou preocupações sobre uma possível recessão nos EUA e seu impacto no mercado de ações norte-americano.

Historicamente, as quedas medianas nos lucros do S&P 500 durante recessões foram de 13%, com o índice caindo 24% em relação ao pico.

“Fora de uma recessão, a história mostra que quedas do S&P 500 geralmente são boas oportunidades de compra se a economia e os lucros continuarem a crescer, o que é nosso cenário base”, diz o Goldman em relatório. 

De olho nisso, o banco recomenda três estratégias de investimento para o momento:

  • Ações insensíveis: aqueles papéis que são menos afetados pelas principais tendências de volatilidade do mercado, como crescimento econômico dos EUA, política comercial e inteligência artificial;
  • Ações desvalorizadas: aquelas que foram impactadas negativamente pelo reposicionamento de fundos de hedge e que estão sendo negociadas com valuations descontados;
  • Ações de crescimento estável: para investidores preocupados com uma recessão, ações de empresas com crescimento estável do ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

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