Michel Temer defende isenção de IR para salários até R$ 5 mil, mas com corte de gastos como contrapartida — e sem tarifa para super ricos
Ex-presidente afirmou em evento que momento é ótimo para uma reforma administrativa e que onerar investimentos vai afastar investidores

A isenção de imposto de renda para salários até R$ 5 mil é uma unanimidade. Parlamentares da oposição e governistas já se manifestaram a favor, e o entendimento do governo e do mercado é de que essa parte do projeto de lei do governo Lula irá passar. A grande dúvida é: e a contrapartida arrecadatória para cobrir a renúncia fiscal?
O governo defende que seja criada uma alíquota única de 10% a ser paga pelo super ricos — uma parcela minoritária da população que recebe acima de R$ 600 mil no ano. O ex-presidente Michel Temer, entretanto, tem outra sugestão: corte de gastos.
Em participação no evento AGF Day, Temer afirmou que onerar investimentos por meio da alíquota mínima — visto que a proposta prevê a entrada de dividendos e outros rendimentos de investimentos na conta de renda anual — deve desincentivar antigos e novos investidores.
“Para o meu paladar, a fonte seria outra. O momento é muito oportuno para uma grande reforma administrativa, reduzir gastos públicos”, afirmou o ex-presidente.
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O que Michel Temer faria
Temer deu um exemplo do que fez no seu mandato. Segundo ele, logo que assumiu a Presidência, em 2016, havia 67.067 cargos desocupados no governo. Ele poderia nomear livremente esses cargos de comissão, mas optou por extingui-los.
“Fiz uma reforma silenciosa, uma limpeza logo no primeiro mês de governo”, disse no evento.
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Para além da reforma administrativa, o ex-presidente citou outras possibilidades, como a redução de agências dos bancos públicos — com demissão voluntária de funcionários — e a venda de terrenos e prédios da União sem uso.
“É uma coisa que não tive tempo de fazer no meu mandato, essa venda de terrenos e prédios. Mas enfim, é uma alternativa para não onerar a atividade produtiva do país, porque dividendos são frutos da atividade produtiva.
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Um papo com Donald Trump
Outro tópico relevante para o mercado financeiro, abordado por Temer no painel, foi o tarifaço dos EUA contra as importações do Brasil. Na avaliação do ex-presidente, falta diálogo entre os países.
Segundo ele, não são Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump que devem se sentar para conversar, mas o presidente do Brasil e o presidente dos Estados Unidos. “É um diálogo institucional”, afirma.
O ex-presidente aproveitou o momento para contar uma anedota de seu período como chefe do Executivo (2016-2018), que coincidiu com parte do primeiro governo de Trump (2017-2021).
Temer contou que durante uma Assembleia-Geral da ONU, ele, o ex-presidente da Argentina Maurício Macri e o ex-presidente da Colômbia Juan Manuel Santos tiveram um jantar privado.
“Logo que ele [Trump] sentou-se, a primeira pergunta que ele fez para nós três foi a seguinte: ‘Quando é que vocês vão invadir a Venezuela?’ Nós ficamos um pouco constrangidos, né?”, afirmou Temer entre risos. Porém, o ex-presidente concluiu dizendo que os representantes latinos conseguiram explicar a situação e dissuadir o republicado da sua ideia.
“Ou seja, o diálogo deu certo. Nesse exemplo, a pergunta ‘quando vocês vão invadir a Venezuela’ equivale ao tarifaço de 50%. Se você começa a dialogar, ao final da conversa, talvez a tarifa caia para 20%, para 10%. É o que está faltando no Brasil”, afirmou o ex-presidente.
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