Fitch projeta novo cenário de crédito no Brasil com o Pix parcelado; saiba quem ganha e quem perde com isso
Agência de classificação de risco prevê que o modelo vai remodelar pagamentos e aumentar a concorrência com os cartões de crédito no Brasil; Banco Central deve liberar nova modalidade ainda em setembro

Que o Pix já transformou o cenário de pagamentos no Brasil não é novidade. Cinco anos após o lançamento da tecnologia, com 90% da população bancarizada utilizando a plataforma, o mercado agora se prepara para a chegada do Pix parcelado, prevista para este mês. Essa evolução promete virar de cabeça para baixo o mercado de crédito, segundo relatório da Fitch Ratings.
Os analistas da gigante global de classificação de risco desenham um cenário de forte impacto para adquirentes e redes de cartões de crédito, como Visa e Mastercard. Ao mesmo tempo, veem uma oportunidade para bancos e fintechs otimizarem operações e reduzirem custos diante da menor dependência dessas redes.
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Para os analistas, o parcelamento do Pix não é exatamente uma modalidade nova ou disruptiva em si.
A diferença em relação ao modelo predominante de crédito no mundo é que o parcelamento estará digitalizado e integrado à infraestrutura de pagamentos instantâneos do Banco Central, reduzindo a necessidade de intermediários, ampliando o acesso e barateando custos tanto para consumidores quanto para comerciantes.
“A potencial disrupção e as implicações do produto dependerão de como cada instituição financeira e rede de pagamento com cartão se adaptar e de até que ponto oferecerão produtos competitivos e aproveitarão dados para uma gestão de crédito eficiente, o que exigirá maior investimento em tecnologia”, afirma o relatório.
Um mercado de crédito mais enxuto
A Fitch enxerga um futuro potencialmente melhor para consumidores, lojistas, bancos e fintechs, mas com menos espaço para intermediários.
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No modelo tradicional de cartão, quando o consumidor parcela uma compra sem juros, o banco assume o risco de inadimplência sem receber remuneração direta. O lojista, por sua vez, raramente recebe o valor integral da venda de forma imediata, dependendo de repasses parcelados ou da antecipação com taxas, o que pressiona o capital de giro.
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Já no Pix parcelado, o lojista recebe o valor total da venda instantaneamente, como em um Pix tradicional, eliminando sua exposição ao risco de crédito e aliviando o fluxo de caixa. O risco de inadimplência passa a ser assumido pelo banco ou fintech que oferece o parcelamento, que pode cobrar juros do cliente.
Nesse contexto, intermediários tradicionais, como adquirentes e bandeiras de cartão, que cobram taxas pelo processamento, tendem a perder espaço, já que o novo sistema será operado diretamente na infraestrutura do Pix ligada ao Banco Central.
“O parcelamento do Pix competirá diretamente com os cartões de crédito, que acreditamos que continuarão a evoluir à medida que os participantes do mercado reformulam suas ofertas de produtos para se adaptarem ao ambiente competitivo. Para manter a relevância, os bancos criaram soluções de parcelamento integradas ao Pix, algumas das quais incorporam cartões de crédito”, diz o relatório.
Outro ponto destacado é que, segundo o Banco Central, cerca de 60 milhões de brasileiros não têm cartão de crédito.
Ao contrário dos cartões, que geralmente exigem maior capacidade de crédito e cobram diversas taxas, o Pix parcelado tende a ampliar o acesso, favorecendo consumidores de baixa renda e pessoas com acesso limitado a serviços bancários, que hoje enfrentam juros altos e tarifas e podem encontrar na nova modalidade uma alternativa mais acessível.
Para os analistas, “as fintechs estão bem posicionadas para se beneficiar da inovação e inclusão aceleradas. Ao integrar a nova funcionalidade, as fintechs podem expandir a oferta de crédito para populações carentes, desenvolver ferramentas inovadoras de orçamento e competir com os bancos tradicionais. A menor dependência das redes de cartão de crédito permitirá que bancos e fintechs otimizem as operações e reduzam custos”.
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