O último pibão de Lula? Economia brasileira cresce 3,4% em 2024, mas alta dos juros já cobra seu preço
Depois de surpreender para cima nos primeiros trimestres de 2024, PIB cresce menos que o esperado na reta final do ano

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda tem quase dois anos inteiros de mandato pela frente. Salvo alguma grande surpresa positiva, no entanto, é provável que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 seja lembrado por algum tempo como o último pibão de Lula.
Considerando o acumulado do ano, ocorreu uma aceleração do crescimento econômico. A expansão do PIB passou de +2,9% em 2023 para +3,4% no ano passado, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A riqueza produzida no Brasil ao longo de 2024 atingiu R$ 11,7 trilhões em termos nominais — de R$ 10,9 trilhões no ano anterior.
Outros recortes, no entanto, indicam que a alta dos juros promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) já está cobrando a conta da atividade econômica.
PIB em desaceleração
Se nos primeiros trimestres do ano a economia cresceu acima das expectativas, a expansão foi um pouco menor que a esperada no quarto trimestre.
O crescimento do PIB desacelerou de +0,7% no terceiro trimestre de 2024 para +0,2% no último trimestre do ano. Analistas esperavam uma alta de 0,4% nesse intervalo.
Leia Também
Além disso, o IBGE revisou ligeiramente para baixo a variação trimestral do PIB brasileiro nos três primeiros períodos de 2024 (de +1,1% para +1,0% no primeiro trimestre, de +1,4% para +1,3% no segundo e de +0,9% para +0,7% no terceiro).
Já quando comparado com o resultado do quarto trimestre de 2023, o crescimento do PIB alcançou +3,6%.
- LEIA MAIS: ‘Onde Investir em Março’ está no ar: conheça os ativos mais promissores para investir neste mês
Por que o PIB está desacelerando
A desaceleração da economia coincide com o ciclo de alta dos juros do Banco Central, que tenta colocar a inflação sob controle.
A taxa Selic encontra-se atualmente em 13,25% ao ano. Segundo a sinalização do Copom, ela deve ser elevada novamente em março para 14,25%.
Já os analistas de mercado consideram que a taxa de juros ainda vai subir mais um pouco antes de começar a cair.
É por isso que, salvo alguma surpresa, o resultado de 2024 tem grandes chances de figurar como o "último pibão de Lula". Ao menos no que se refere aos próximos dois anos.
A alta de juros por si só já deve provocar a desaceleração da economia em 2025.
De acordo com o boletim semanal Focus, economistas de mercado projetam desaceleração do PIB a +2,01% este ano e +1,7% em 2026.
Não é uma perspectiva exatamente ruim, até pelo nível elevado dos juros no Brasil.
No entanto, a desaceleração do PIB coincide com a dissipação do impulso fiscal do governo, com efeitos ainda incertos da guerra comercial promovida por Donald Trump e com a proximidade das eleições presidenciais em um momento de queda da popularidade de Lula.
PIB cresceu menos do que o esperado
Mesmo com as revisões trimestrais para baixo, o PIB da reta final de 2024 cresceu menos que o esperado.
O consenso entre os analistas era de uma alta de 0,4%, mas o resultado ficou em +0,2%.
No detalhe, os crescimentos de 0,3% da indústria e de 0,1% do setor de serviços compensaram a retração de 2,3% do PIB da agropecuária no trimestre.
Houve outras surpresas. No lado da demanda, o consumo das famílias diminuiu 1% na passagem do terceiro para o quarto trimestre. Trata-se da primeira variação trimestral negativa dessa rubrica desde o segundo trimestre de 2021.
No entanto, Lucas Barbosa, economista da AZ Quest, vê esse movimento como pontual e projeta uma recuperação já no primeiro trimestre de 2025. “É uma desaceleração controlada”, afirma.
Além disso, os números de 2024 não alteram de maneira expressiva as projeções para o PIB de 2025.
Rodolfo Margato, economista da XP Investimentos, mantém a projeção de alta de 2% para o ano que ainda se inicia.
“Apesar da surpresa baixista com os resultados do quarto trimestre de 2024, vemos uma recuperação expressiva da agropecuária este ano, em linha com a safra recorde de grãos”, afirma ele.
Na avaliação da economista-chefe do banco Inter, Rafaela Vitória, os juros altos e o menor impulso fiscal devem ser os principais fatores para a desaceleração da economia em 2025.
A boa notícia, segundo ela, é que isso deve ajudar a controlar a inflação ao longo do ano.
De qualquer modo, ainda há muita água para passar por baixo da ponte até o fim do atual mandato de Lula.
Existe a possibilidade, inclusive, de ele se candidatar e se reeleger.
No entanto, parece improvável que o PIB brasileiro reedite tão cedo um desempenho similar ao de 2024.
Lotofácil 3489 faz novo milionário na mesma lotérica que pagou prêmio de 7 dígitos há pouco tempo
Enquanto isso, mesmo sem ter acumulado ontem, a Lotofácil promete um prêmio mais alto que de costume no sorteio programado para hoje à noite
Bolsa Família setembro 2025: pagamento para NIS final 2 acontece nesta quinta-feira (18)
Beneficiários com NIS final 2 recebem hoje o Bolsa Família; programa prevê repasse mínimo de R$ 600 por família, além de benefícios adicionais
Copom mantém Selic em 15% ao ano pela segunda vez e descarta pressa em baixar os juros, mesmo após corte nos EUA
A decisão era amplamente esperada e acende o debate sobre a intensidade dos sinais que a economia deve dar para o BC ver espaço para cortes
Tarifaço de Trump ainda segura popularidade de Lula, e agora maioria dos brasileiros acredita que Bolsonaro participou de trama golpista
Levantamento da Genial/Quaest também mostra que 64% do eleitorado consideram certa a defesa da soberania nacional por Lula
Terremotos no Brasil são menos incomuns do que imaginamos — e os tremores sentidos em BH são prova disso
Dois abalos de baixa magnitude atingiram a Grande Belo Horizonte na noite de terça-feira; especialistas explicam por que pequenos tremores são comuns no Brasil
Oncoclínicas (ONCO3) fará aumento de capital de até R$ 2 bilhões — mas não quer nem saber da proposta de reestruturação da Starboard
O conselho de administração da Oncoclínicas aprovou um aumento de capital privado de até R$ 2 bilhões
Bolsa Família: veja o calendário completo de pagamentos para setembro de 2025, quem tem direito e como sacar
A Caixa começa a pagar nesta quarta-feira (17) o benefício do Bolsa Família de setembro; parte dos beneficiários também recebe o auxílio gás
Aposta simples fatura sozinha prêmio de mais de R$ 11 milhões na Quina 6828
Depois de acumular por sete sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio da noite de terça-feira entre as loterias da Caixa
Horário de verão vai voltar? O que se sabe até agora
Horário de verão volta ao debate: governo avalia se vale adiantar os relógios para aliviar a rede elétrica
Copom não tem pressa para cortar a Selic e não deve antecipar seus próximos passos, diz economista do Itaú
Fernando Gonçalves acredita que o corte só deve vir em 2026 e que atividade e inflação não melhoraram o suficiente
Mega-Sena 2915 acumula e prêmio vai a R$ 33 milhões; Lotofácil 3488 deixa dois ‘quase vizinhos’ mais próximos do primeiro milhão
Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, a Lotofácil não foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem
Última chamada para Selic de 15% ao ano? Como corte de juros pelo Fed pode redesenhar a estratégia de investimentos em renda fixa e ações
Juros no Brasil não devem mudar nesta Super Quarta, mas a virada na estratégia de investimentos pode começar muito antes do ajuste pelo Copom
Ações de duas elétricas estão com ‘descontos excessivos’, segundo banco Safra; saiba quais são e se é hora de comprar
Para a instituição financeira, Energisa e Equatorial têm “a faca e o queijo na mão”, mas uma dessas ações é a preferida
Eleições 2026 limitam até onde a Selic pode cair, diz economista-chefe do BNP Paribas
Para Fernanda Guardado, parte da desancoragem das expectativas de inflação se deve à incerteza quanto à responsabilidade fiscal do próximo governo
Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões
Herdeira do Walmart, Alice Walton se torna centibilionária e consolida sua posição como a mulher mais rica do mundo
Super Quarta vem aí: corte de juros nos EUA abre espaço para o Copom cortar a Selic?
Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, fala sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e o debate sobre os efeitos no Brasil
Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street
A companhia tem intenção de realizar uma oferta para aquisição de até 100% das ações da controlada Vasta na Nasdaq; entenda
Banco do Brasil já salta 18% desde as mínimas na B3. Com ajuda do governo e do BC, a ação BBAS3 pode reconquistar os R$ 30?
Depois de chegar a ocupar lugar de destaque entre os papéis menos queridos pelos investidores na B3, o Banco do Brasil (BBAS3) pode voltar aos tempos de ouro?
Bolão leva prêmio acumulado da Lotofácil 3487 e ninguém fica milionário; Quina acumula e Mega-Sena pode pagar R$ 27 milhões hoje
Mais uma vez, a Lotofácil foi a única loteria da Caixa a ter vencedores na faixa principal na segunda-feira; Quina, Dupla Sena, Lotomania e Super Sete acumularam
Lotofácil acumulada pode pagar R$ 6 milhões hoje, mas não oferece o maior prêmio do dia entre as loterias da Caixa
Lotofácil inicia a semana depois de acumular pela primeira vez em setembro, mas Quina e Dupla Sena oferecerem prêmios superiores