Conta de luz vai continuar pesando no bolso: Aneel mantém bandeira vermelha em julho
Apesar da chuva ao longo de junho ter melhorado a situação de armazenamento nas hidrelétricas, julho deve registrar chuvas abaixo da média na maior parte do país

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para o mês de julho permanece como vermelha patamar 1 nas contas de luz, mantendo a mesma condição de junho.
Com a manutenção da bandeira, os consumidores seguem pagando uma cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Segundo a agência, o cenário de chuvas abaixo da média em todo o país reduz a geração de energia por hidrelétricas, que têm registrado um volume de água nos reservatórios inferior à média histórica para o período.
“Esse quadro tende a elevar os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais onerosas para geração, como as usinas termelétricas”, explicou em nota.
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As expectativas para as bandeiras
De acordo com informações do Broadcast, especialistas do setor elétrico se dividiam entre quem apostava em uma bandeira tarifária vermelha patamar 1 e quem previa a possibilidade de bandeira amarela.
A perspectiva positiva era motivada por um cenário de chuvas mais favorável do que o previsto no início de junho.
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Na época, o mercado chegou a considerar a perspectiva de uma cobrança ainda mais elevada a partir de julho, com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2.
Porém, apesar de a chuva ao longo de junho — especialmente na região Sul — ter melhorado a situação de armazenamento na região, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aponta que em julho as chuvas serão abaixo da média na maior parte do país.
Mesmo no Sul, onde as precipitações seguem com maior intensidade, a previsão é de forte redução dos volumes a partir da segunda semana do próximo mês.
Bandeira vermelha na conta de luz
Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias informa os consumidores sobre os custos da geração de energia elétrica no país.
Esse sistema considera o custo variável da produção energética, influenciado pela disponibilidade hídrica, o desenvolvimento de fontes renováveis e a utilização de termelétricas, que possuem um custo de operação mais elevado.
Para ser transparente e didática, a agência utiliza cores para sinalizar as bandeiras ativas na conta de luz:
- bandeira verde (boas condições para geração de energia) – sem custo extra;
- bandeira amarela (condições menos favoráveis) – R$ 1,88 extra a cada 100kWh;
- bandeira vermelha, patamar 1 (condições desfavoráveis) – R$ 4,46 extra a cada 100 kWh);
- bandeira vermelha, patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – R$ 7,87 extra a cada 100 kWh).
A Aneel afirma que o sistema traz um papel mais ativo ao consumidor, que pode reduzir e adaptar sua utilização de energia conforme a cor da bandeira.
Na regra anterior, os reajustes na conta de luz eram realizados anualmente, e o consumidor tinha menos informações sobre as razões para o encarecimento da energia.
*Com informações da Agência Brasil e Estadão Conteúdo.
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