Brasil não vive crise como a de 2016, mas precisa largar o ‘vício em gasto público’ se quiser que os juros caiam, diz Mansueto Almeida, do BTG
Comentários do economista-chefe do banco foram feitos durante evento promovido pelo BTG Pactual na manhã desta quarta-feira em São Paulo
					O Brasil está longe de viver uma crise como aquela atravessada entre 2015 e 2016, mas precisa abandonar um “vício” de longa data em gastos públicos para que o Banco Central (BC) possa eventualmente antecipar um movimento de corte dos juros. A avaliação é do economista-chefe do banco BTG Pactual, Mansueto Almeida.
“Estamos falando de um país viciado em gasto público”, afirmou Mansueto Almeida durante o evento BTG Summit 2025, realizado na manhã desta quarta-feira (12) em São Paulo.
Em meio a uma batelada de números, o economista chamou a atenção para o fato de as despesas do governo federal terem registrado crescimento real de 6% ao ano em média entre 1995 e 2015.
Como a economia brasileira não cresceu na mesma proporção, esse aumento de gastos ocorreu às custas de um crescimento acelerado da dívida pública. Também provocou a perda parcial da credibilidade da política econômica.
Agora, em meio a mais um ciclo de alta de juros pelo Banco Central, 2025 será um ano de menor crescimento da economia, avalia Mansueto.
Depois de crescer mais de 3% em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano deve ver sua expansão desacelerar para algo entre 1,5% e 2%, disse o economista.
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Além disso, em meio à ausência de um ajuste fiscal sólido, a inflação ao consumidor brasileiro pode oscilar entre 6% e 7% nos próximos anos se nada mudar no curto prazo.
Para Mansueto Almeida, porém, “não é difícil consertar o Brasil”.
O que precisa ser percebido, segundo ele, é um compromisso claro do governo com o controle dos gastos.
“Não vamos conseguir fazer o ajuste fiscal aumentando a carga tributária”, afirmou o economista, que atuou como secretário do Tesouro Nacional entre 2018 e 2020.
Se forem passados os “sinais corretos”, prossegue ele, a economia brasileira pode melhorar rapidamente.
“O Brasil ficou tão barato que, mesmo com as incertezas, os investidores internacionais olham os preços e começam a se animar”, disse.
O desafio, de acordo com ele, está na capacidade do governo de convencer o Congresso e a sociedade sobre a necessidade de um ajuste fiscal consistente.
Brasil não vive crise como a de 2016
A expectativa de Mansueto Almeida é de que o crescimento econômico do Brasil desacelere a partir de 2025.
No entanto, o País está longe de viver uma crise como aquela enfrentada no governo Dilma.
“Em 2015 e 2016 foi uma crise profunda, que o Brasil não passa agora”, disse o economista.
Na ocasião, o cenário mesclava desequilíbrios macroeconômico e fiscal às crises na Petrobras e nas distribuidoras de energia elétrica. Somava-se a isso uma série de distratos no setor imobiliário, o que resultou na devolução em massa de imóveis financiados.
“Hoje, nada disso está acontecendo”, disse Mansueto.
Segundo ele, o País está melhor hoje do que há dez anos.
O que é preciso para que os juros comecem a cair
O Banco Central encontra-se engajado atualmente em um ciclo de aumento de juros.
Na manhã de hoje, o próprio presidente do BC, Gabriel Galípolo, comentou que a inflação deve seguir em “patamar desconfortável” no decorrer dos próximos meses.
Na avaliação de Mansueto, a taxa Selic deve chegar ao fim de 2025 em 15% ao ano. Atualmente, a taxa básica de juros encontra-se em 13,25%.
No entanto, essa situação pode mudar rapidamente, mas depende de o governo acelerar ou aprofundar o corte dos gastos.
Para Mansueto, um ajuste fiscal mais profundo teria o potencial de alterar a trajetória das projeções inflacionárias.
Eventualmente, isso poderia ajudar o BC a antecipar o início de um ciclo de corte de juros no futuro próximo.
*Com informações do Money Times.
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