Ações da Petz (PETZ3) saltam quase 9% com expectativa renovada de aval do Cade para fusão com a Cobasi
No fim de semana, o noticiário foi dominado por rumores de que a aprovação do Cade para a combinação de negócios das gigantes do mercado pet está próxima de sair do papel

As ações da Petz (PETZ3) despontaram — com larga vantagem, diga-se de passagem — como a maior alta do Ibovespa na abertura do pregão desta segunda-feira (13).
Por volta das 10h30, os papéis da rede de pet shops saltavam 8,62%, negociados a R$ 4,41. No entanto, a companhia arrefeceu os ganhos pela manhã.
Com o desempenho robusto desta sessão, a empresa acumula valorização de quase 30% na B3 em um ano, com o valor de mercado estimado em torno de R$ 2 bilhões atualmente.
O salto das empresas acompanha a expectativa dos investidores quanto à fusão com a Cobasi.
No fim de semana, o noticiário foi dominado por notícias de que a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a autoridade antitruste do Brasil, para a combinação de negócios das gigantes do mercado pet está próxima de sair do papel.
Segundo o colunista Lauro Jardim, d’O Globo, o aval para a fusão entre as empresas do setor pet deve sair neste primeiro trimestre, sem restrições.
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A notícia elevou os ânimos dos investidores, já que, no ano passado, o mercado especulava que o sinal verde do xerife concorrencial brasileiro deveria vir acompanhado da imposição de alguns remédios. Em fusões desse tipo, o ponto principal é saber quais lojas precisarão ser vendidas.
Na visão do Bank of America (BofA), há uma “justificativa convincente para a combinação pendente Petz/Cobasi e risco antitruste limitado”.
“Antecipamos extensas sinergias em vendas, margem bruta e despesas administrativas centrais. O mercado varejista brasileiro de animais de estimação também permanece altamente fragmentado, e percebemos a Petz posicionada para um papel de consolidação fundamental”, avaliaram os analistas.
A fusão entre a Petz (PETZ3) e a Cobasi
A Petz (PETZ3) e a Cobasi anunciaram pela primeira vez os planos para uma combinação dos negócios em agosto de 2023, mas um acordo só foi selado em abril de 2024, após longas negociações entre as empresas.
A negociação aguarda a aprovação antitruste para seguir — ou seja, os reguladores estão avaliando se a junção das duas companhias não seria prejudicial ao mercado, com a possível criação de um monopólio.
Na época, o CEO da Petz, Sergio Zimmermann, afirmou que eventuais "remédios" do Cade e de outros reguladores poderiam surgir, mas não deveriam ser "amargos".
Já o presidente da Cobasi, Paulo Nassar, disse ao Broadcast que a concentração de mercado seria “irrelevante” após a fusão, o que deveria acarretar em restrições mais leves pelo Cade — isso se viessem. Segundo Nassar, as empresas têm, juntas, cerca de 2% das lojas de seu segmento no Brasil.
O acordo prevê incorporação de ações da Petz por uma subsidiária detida integralmente pela Cobasi, resultando na criação “do maior e mais integrado ecossistema pet do Brasil”, com uma receita líquida combinada de R$ 6,9 bilhões, Ebitda de R$ 464 milhões e mais de 20 marcas próprias de produtos de higiene, alimentação e lifestyle animal.
Nos termos do negócio, os investidores da Petz passarão a deter 52,6% das ações de emissão da companhia combinada.
Por sua vez, os acionistas da Cobasi restarão titulares das demais ações da empresa resultante da fusão, representando 47,4% do capital social.
Dessa maneira, a relação de troca se dará da seguinte forma: os acionistas da Petz receberão 0,0090445 ação da Cobasi por cada papel PETZ3 por eles detidos na ocasião do fechamento da operação.
Maior otimismo?
Mais cedo nesta sessão, o Bank of America (BofA) também elevou o preço-alvo para as ações da Petz (PETZ3), de R$ 4,10 para R$ 4,50, mas manteve recomendação neutra para os papéis.
A nova cifra implica uma valorização potencial de 10,8% em relação ao último fechamento.
A projeção mais otimista dos analistas acompanha as “melhorias materiais nos preços de abertura e intermediários para alimentos para animais de estimação”, o que levou a um forte crescimento nas vendas.
Outro ponto positivo é o aumento da competitividade da Petz no segmento de alimentos premium, que começou a testar uma linha de alimentos para cães e gatos com preço premium em dezembro.
Para os analistas, a concorrência ainda é uma preocupação para o futuro da Petz, mas um aumento nas vendas pode pressionar os investidores que operam vendidos nas ações PETZ3.
*Com informações do Globo e do Money Times.
**Matéria atualizada às 13h45 para incluir novas informações.
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