Com apoio de Lula, João Campos lidera intenções de voto no Recife; veja quem é o candidato de Bolsonaro na capital pernambucana
Além de Bolsonaro, Campos vai enfrentar candidatos apoiados pela governadora Raquel Lyra na disputa pela reeleição na prefeitura do Recife

Faltando pouco mais de quatro meses para as eleições, o prefeito e candidato à reeleição João Campos (PSB) é apontado em todas as pesquisas como o grande favorito no Recife.
Somados, os outros cinco pré-candidatos que tentam desbancá-lo, hoje, não atingem o percentual do atual prefeito, que foi, no pior cenário até agora, de 57,3%, de acordo com pesquisa Atlas/CNN Brasil (PE-05351/2024), divulgada no dia 26 de abril.
Com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Campos vai enfrentar candidatos apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pela governadora Raquel Lyra (PSDB).
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Em razão da vantagem, João Campos vem costurando os principais apoios partidários. O último foi o União Brasil, na última semana.
De acordo com a Coluna do Estadão, tal apoio deve gerar a adesão do PSB do vice-presidente Geraldo Alckmin na campanha de Elmar Nascimento à Presidência da Câmara dos Deputados.
Lula e João Campos
O principal apoio, naturalmente, porém, é do presidente Lula, aliado político antigo da família de Campos, com quem se realinhou recentemente.
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João é filho de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco (2007-2014) e ex-ministro da Ciência e Tecnologia no governo Lula 2, e bisneto de Miguel Arraes.
Mesmo com o presidente como cabo eleitoral, João Campos não deve ceder a vice na chapa para o PT. O prefeito já é apontado como um dos candidatos ao governo de Pernambuco em 2026.
Por isso, o mais provável é que haja a formação de uma chapa pura, com outro nome do PSB assumindo o governo se João Campos, eventualmente reeleito, precisar deixar o cargo para a próxima campanha.
A expectativa é que a decisão seja tomada ao final do prazo das convenções partidárias, que vai de 20 de julho a 5 de agosto.
O último petista à frente da Prefeitura do Recife foi o engenheiro João da Costa, que comandou a gestão municipal de 2009 a 2012.
Caso o PT consiga compor a chapa de João Campos, os nomes petistas mais cotados são os do deputado federal Carlos Veras (PT) e o do ex-vereador Mozart Sales (PT), atualmente assessor especial do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Nem Veras nem Sales são recifenses, mas ambos receberam, no último mês de março e em novembro do ano passado, respectivamente, o Título de Cidadão do Recife.
Atualmente, o PT não comanda nenhuma das 26 capitais e, nos pleitos deste ano, está sem nomes de peso que lideram pesquisas de intenção de voto.
O candidato de Bolsonaro
Outros cinco pré-candidatos participam da corrida pela preferência do voto dos mais de 1,2 milhão de eleitores recifenses contra João Campos.
Com 21,4% das intenções de voto na pesquisa Atlas, o segundo nome é o de Gilson Machado Neto (PL), que foi ministro do Turismo entre 2020 e 2022. A candidatura tem o apoio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ainda não tem vice definido.
Empresário, ele deixou a Esplanada em 2022 para ser candidato ao Senado, mas acabou perdendo disputa para Teresa Leitão (PT). Ele ficou em segundo lugar, com 29,55% (contra 46,12% da vencedora).
Outros pré-candidatos contra João Campos
Dani Portela (PSOL) foi o nome escolhido pela Federação PSOL-Rede em Pernambuco para ocupar o lugar de João Campos. A deputada estadual é líder da oposição à gestão da governadora Raquel Lyra na Assembleia Legislativa de Pernambuco.
Após perder a disputa pelo governo do Estado em 2018, tendo apenas 4,97% dos votos, foi a vereadora mais votada do Recife em 2020 e única deputada do PSOL eleita para a Assembleia dois anos depois.
Na disputa atual, segundo a pesquisa Atlas, Dani tem 4,6% das intenções. Preterido pela federação e com 0,8% da preferência dos eleitores, o deputado federal Túlio Gadêlha (Rede Sustentabilidade), no entanto, publicou em seu Instagram que sua pré-candidatura está mantida.
Alice Gabino (Rede Sustentabilidade), dirigente estadual da Rede Sustentabilidade, e pré-candidata a vice-prefeita do Recife afirmou, em entrevista, que Gadêlha faz o movimento "individualmente".
No entanto, Túlio disse que a decisão não foi individual. Sua pré-candidatura teria sido aprovada no congresso nacional da federação, ainda em abril do ano passado.
E em caso de divergências como esta, onde a decisão estadual difere da nacional, caberá à presidência nacional do partido a resolução do caso. Gadêlha prevê que a situação perdure ainda por algumas semanas.
Quem a governadora vai apoiar
Daniel Coelho (PSD), atual secretário de Turismo de Pernambuco, tem 3% das intenções de voto. Em 2022, Daniel Coelho perdeu a disputa para deputado federal.
Mas pode crescer se a governadora Raquel Lyra apoiar sua candidatura quando houver o lançamento da chapa já que a sigla apoia a gestora estadual. Raquel esteve presente no evento de filiação de Coelho ao PSD, ocorrido em abril onde foi apresentado como pré-candidato à prefeitura do Recife.
Na mesma pesquisa Atlas, o advogado Tecio Teles (Novo) tem 1,8% das intenções de voto. Ele é advogado e fracassou em suas duas tentativas de se eleger vereador, pelo Democratas em 2008 e pelo Novo em 2020.
Já Simone Fontana (PSTU) é professora de escolas públicas e já disputou oito eleições, sendo três para vereadora (2004, 2012 e 2020), duas para senadora (2010 e 2014), uma para prefeita (2016), uma para governadora (2018) e outra para deputada federal (2022). O nome dela não apareceu no cenário estimulado da pesquisa Atlas.
Confira a lista de pré-candidatos a Prefeitura do Recife em 2024 em ordem alfabética e incluindo o atual prefeito João Campos:
- Dani Portela (PSOL), deputada estadual
- Daniel Coelho (PSD), secretário de Turismo
- Gilson Machado Neto (PL), ex-ministro do Turismo
- João Campos (PSB), prefeito do Recife
- Simone Fontana (PSTU), professora
- Tecio Teles (Novo), advogado
*Com informações do Estadão Conteúdo
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