“Shutdown”: entenda o projeto de lei aprovado pelo Senado dos Estados Unidos para evitar paralisação do governo
O prazo para assegurar o financiamento e prevenir uma paralisação do governo expirou na sexta-feira (20), no horário local. O presidente Joe Biden sancionou neste sábado o projeto

O Senado dos Estados Unidos aprovou, na madrugada deste sábado (21), no horário de Brasília — ou na noite de sexta-feira (20), no horário local —, um projeto de lei para evitar a interrupção dos serviços públicos do governo no início da administração de Donald Trump, em 2025.
A votação no Senado teve 85 votos favoráveis e 11 contrários. Depois, o projeto foi sancionado pelo presidente Joe Biden. O prazo para evitar o “shutdown” do governo expirava na sexta-feira (20) e já havia sido aprovado pela Câmara.
Projeto de lei evita ‘shutdown’ do governo
O projeto de lei, H.R. 10545, é quase idêntico ao rejeitado na noite de quinta-feira, exceto que não aborda o teto da dívida.
Além de financiar o governo até 14 de março, fornece US$ 100 bilhões em financiamento de emergência para catástrofes e US$ 10 bilhões em assistência econômica aos agricultores.
Na tarde de ontem, o presidente da Câmara, Mike Johnson, parecia otimista em evitar uma paralisação do governo. "Temos uma conferência republicana unificada", disse na tarde de sexta-feira, acrescentando: "Não teremos uma paralisação do governo".
Alguns democratas expressaram reservas antes da votação. A democrata Rosa DeLauro, de Connecticut, disse: "Elon Musk intimidou os republicanos a voltar atrás em sua palavra" quando eles recuaram de um acordo anterior que incluía muitas disposições adicionais.
Leia Também
Se um novo projeto de lei de gastos não fosse aprovado no Senado e assinado pelo presidente Joe Biden, o governo ficaria sem recursos para suas atividades.
Uma paralisação do governo suspenderia todas as atividades, desde a aplicação da lei até a operação dos parques nacionais, além de interromper o pagamento de salários de milhões de servidores federais.
Isso significa que apenas os serviços essenciais, como o controle do tráfego aéreo, a manutenção da rede elétrica e serviços de saúde prestados pelo Departamento de Assuntos de Veteranos continuariam. Os pagamentos da Segurança Social, Medicare e Medicaid também seriam mantidos, assim como o Serviço Postal.
VEJA AQUI: Guia completo do Seu Dinheiro apresentar as melhores opções para se aposentar com tranquilidade e bom salário; receba gratuitamente
Plano bipartidário foi descartado
O pacote aprovado é semelhante a um plano bipartidário que foi descartado no início da semana, após críticas de apoiadores de Trump e Elon Musk, que destacaram contradições no texto.
O projeto de lei não incluiu a exigência de Trump sobre o teto da dívida do país. O deputado Steve Scalise, o segundo republicano mais bem votado na Câmara, afirmou que os legisladores consultaram Trump antes de aprovar a medida.
Em 2023, o governo dos EUA gastou cerca de US$ 6,2 trilhões e enfrenta uma dívida superior a US$ 36 trilhões. Em 2025, o Congresso precisará autorizar novos empréstimos.
Conflitos anteriores sobre o teto da dívida geraram preocupação nos mercados financeiros, pois um possível calote do governo dos EUA poderia causar impactos negativos no sistema financeiro global.
*Com informações do g1, Estadão Conteúdo e Dow Jones Newswires
Trump cumpre promessa e anuncia tarifas de 20% a 30% para mais seis países
As taxas passarão a vale a partir do dia 1º de agosto deste ano, conforme mostram as cartas publicadas por Trump no Truth Social
Trump cedeu: os bastidores do adiamento das tarifas dos EUA para 1 de agosto
Fontes contam o que foi preciso acontecer para que o presidente norte-americano voltasse a postergar a entrada dos impostos adicionais, que aconteceria nesta quarta-feira (9)
O Brasil vai encarar? Lula dá resposta direta à ameaça de tarifa de Trump; veja o que ele disse dessa vez
Durante a cúpula do Brics, o presidente brasileiro questionou a centralização do comércio em torno do dólar e da figura dos EUA
As novas tarifas de Trump: entenda os anúncios de hoje com 14 países na mira e sobretaxas de até 40%
Documentos detalham alíquotas específicas, justificativas econômicas e até margem para negociações bilaterais
Trump dispara, mercados balançam: presidente anuncia tarifas de 25% ao Japão e à Coreia do Sul
Anúncio por rede social, ameaças a parceiros estratégicos e críticas do Brics esquentam os ânimos às vésperas de uma virada no comércio global
Venda do TikTok nos EUA volta ao radar, com direito a versão exclusiva para norte-americanos, diz agência
Trump já prorrogou três vezes o prazo para que a chinesa ByteDance venda as operações da plataforma de vídeos curtos no país
EUA têm medo dos Brics? A ameaça de Trump a quem se aliar ao bloco
Neste fim de semana, o Rio de Janeiro foi sede da cúpula dos Brics, que mandou um recado para o presidente norte-americano
Trump vai enviar carta para 12 países com proposta de ‘pegar ou largar’ as tarifas impostas, mas presidente não revela se o Brasil está na lista
Tarifas foram suspensas até o dia 9 de julho para dar mais tempo às negociações e acordos
Nem republicano, nem democrata: Elon Musk anuncia a criação de um partido próprio nos Estados Unidos
O anúncio foi feito via X (ex-Twitter); na ocasião, o bilionário também aproveitou para fazer uma crítica para os dois partidos que dominam o cenário político dos EUA
Opep+ contraria o mercado e anuncia aumento significativo da produção de petróleo para agosto
Analistas esperavam que o volume de produção da commodity continuasse na casa dos 411 mil bdp (barris por dia)
Onde investir no 2º semestre: Com Trump no poder e dólar na berlinda, especialistas apontam onde investir no exterior, com opções nos EUA e na Europa
O painel sobre onde investir no exterior contou com as participações de Andressa Durão, economista do ASA, Matheus Spiess, estrategista da Empiricus Research, e Bruno Yamashita, analista da Avenue
Trump assina controversa lei de impostos e cortes de gastos: “estamos entrando na era de ouro”
O Escritório de Orçamento do Congresso estima que o projeto de lei pode adicionar US$ 3,3 trilhões aos déficits federais nos próximos 10 anos
Como a volta do Oasis aos palcos pode levar a Ticketmaster a uma disputa judicial
Poucos dias antes do retorno dos irmãos Noel e Liam Gallagher, separados desde 2009, o órgão britânico de defesa da concorrência ameaça processar a empresa que vendeu 900 mil ingressos para os shows no Reino Unido
Cidadania portuguesa: quem tem direito e como solicitar em meio a novas propostas?
Em meio a discussões que ameaçam endurecer o acesso à nacionalidade portuguesa, especialistas detalham o cenário e adiantam o que é preciso para garantir a sua
A culpa é de Trump? Powell usa o maior evento dos BCs no mundo para dizer por que não cortou os juros ainda
O evento organizado pelo BCE reuniu os chefes dos principais bancos centrais do mundo — e todos eles têm um inimigo em comum
Agência vai na contramão de Trump e afirma que Irã pode voltar a enriquecer urânio nos próximos meses; confira a resposta de Teerã
Em meio a pronunciamentos dos governos iraniano e norte-americano neste fim de semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, cobrou retorno do Irã à mesa de negociações
G7 blinda empresas dos EUA de impostos mínimos globais após pressão de Trump
O acordo para a tributação das companhias norte-americanas foi firmado em meio a uma decisão do governo Trump no megaprojeto de gastos
Trump tem vitória no Senado com avanço de megaprojeto de gastos, e Elon Musk solta o verbo: “Completamente insano”
Apesar da vitória, a votação não foi fácil. O projeto vem sendo criticado pela oposição e também por aliados, incluindo o CEO da Tesla
Recebendo currículos, Trump diz o que o candidato precisa ter para ser escolhido presidente do Fed
O mandato do atual chefe do banco central norte-americana acaba em maio do ano que vem e o republicano já está em busca de nomes para a sucessão
Será que deu ruim? Titãs de Wall Street passam por teste de estresse; confira se algum dos grandes bancos EUA foi reprovado
A avaliação considerou uma recessão global severa, com desemprego em 10% e queda acumulada do Produto Interno Bruto (PIB) real de 7,8%