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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
EM QUEDA

Ações da gigante endividada Evergrande despencam mais de 20% após tribunal ordenar liquidação de ativos; veja o que isso significa

Para tentar conter uma crise generalizada no sistema financeiro, a China também anunciou que pretende incorporar três grandes gestoras de ativos ao seu fundo soberano

Renan Sousa
Renan Sousa
29 de janeiro de 2024
10:13 - atualizado às 10:19
Evergrande
Imagem: Getty Images

Os papéis de uma das gigantes do setor imobiliário chinês chegaram a cair mais de 20% nesta segunda-feira (29) após um tribunal de Hong Kong decidir pela liquidação de ativos da Evergrande

Os problemas com a incorporadora não vêm de hoje. Desde setembro de 2021, o conglomerado chinês é um dos principais expoentes do que os analistas têm visto como uma crise de crédito crescente no país. 

De acordo com dados da época, compilados pela da Refinitiv, a Evergrande tem uma dívida de US$ 305 bilhões (aproximadamente R$ 1,5 trilhão nas cotações atuais), sendo US$ 20 bilhões em moeda estrangeira.

E a incorporadora já deu uma série de calotes nos investidores internacionais nos últimos meses, o que não ajuda a inspirar confiança no futuro da companhia.

  • A DINHEIRISTA — Serasa foi só o começo: “estou sendo processada e meus bens foram bloqueados por dívida com a faculdade”

Impacto limitado? O que diz o CEO da Evergrande

O CEO da Evergrande, Shawn Siu, afirmou que a ordem judicial de liquidação da companhia afeta apenas a unidade listada em Hong Kong.

Outras operações do grupo na China e no exterior são entidades jurídicas independentes, segundo o executivo.

Mesmo assim, ainda não está claro como a liquidação afetará as vastas operações da Evergrande na China continental. Hong Kong opera um sistema jurídico independente, embora cada vez mais influenciado pela China.

Segurando as pontas da Evergrande — e das demais

Na semana passada, o Banco do Povo da China e o Ministério das Finanças anunciaram medidas para ajudar a aumentar a liquidez disponível para os promotores imobiliários.

Também uma das maiores incorporadoras da China, a Country Garden tem lutado para saldar sua própria dívida. Em agosto do ano passado, foi proposto um plano de atrasar o pagamento dos créditos de aproximadamente US$ 535 milhões por três anos.

Como parte da dívida das incorporadoras está em yuan, o governo tenta evitar um calote nos títulos emitidos em moeda local. O problema principal envolve as dívidas denominadas em moeda estrangeira, que podem gerar um efeito dominó na economia global. 

Aquisição de gestoras

Para tentar conter uma crise generalizada no sistema financeiro internacional — parecida com aquela que abalou o planeta em 2008 —, a China também anunciou que pretende incorporar três grandes gestoras de ativos ao seu fundo soberano. 

De acordo com a agência estatal Xinhua, são elas: a China Cinda, a Orient Asset e a Great Wall Asset. Essas gestoras serão transferidas para a China Investment Corporation no curto prazo, como parte da meta do governo de reformar suas instituições financeiras.

Contudo, algumas horas depois da publicação, a matéria foi retirada do ar, sem explicações por parte da Xinhua, o que levanta dúvidas sobre esse possível movimento.

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