Ações da dona da Hello Kitty sobem 99% no Japão, e o motivo é uma onda de calor em Tóquio; entenda
Clima extremo no verão da capital japonesa atrai mais visitantes para parques em ambiente fechado, como é o caso dos parques da Sanrio

A Sanrio Co., empresa dona da marca Hello Kitty, viu suas ações subirem mais de 99% em 2024 até agora, já considerando o fechamento de mercado de hoje (9). Isso na bolsa de valores do Japão.
E a grande valorização dos seus papéis pode ser ligada a um motivo curioso: o clima extremo registrado durante essa temporada de verão em Tóquio, capital japonesa, que tem variado entre ondas de calor e de chuvas torrenciais.
Clima extremo afasta visitantes de parques de diversões a céu aberto
Temperaturas médias em Tóquio no último mês de julho atingiram a máxima histórica para o mês, de acordo com dados meteorológicos registrados desde 1898.
Diferentemente do que é costumeiro no Brasil, onde dias quentes costumam atrair mais pessoas para os parques e praias, o calor em Tóquio afastou visitantes dos parques e entretenimento a céu aberto.
“Quando há um risco de exaustão por calor e você tem filhos, você vai preferir ambientes internos”, disse Norikazu Shimizu, analista da empresa IwaiCosmo Securities, à Bloomberg. “Com calor intenso, você evita sair”.
Com isso, empresas controladoras de famosos parques de diversões viram o número de visitantes diminuir nesta temporada.
Leia Também
Em contrapartida, empresas que oferecem entretenimento em ambientes internos viram seu número de visitantes aumentar, juntamente com suas receitas e preços de suas ações. O que é o caso da Sanrio.
Sanrio é dona de dois parques de diversões em ambiente fechado
A Sanrio é dona de dois parques temáticos de diversões, com o diferencial de serem em ambiente fechado.
Neste ano, os parques da Sanrio atraíram um maior número de clientes, liderado por turistas da Coreia do Sul, Taiwan e China. Os resultados da empresa no 1T24 vieram acima do esperado pelos analistas.
Ações de empresas de entretenimento oscilam na bolsa
O impacto desta decisão dos turistas refletiu diretamente nos papéis das empresas do segmento na bolsa de valores do Japão.
Enquanto a Sanrio está caminhando para um aumento de 100% no preço de seus papéis, as ações da Oriental Land, por exemplo – controladora do resort da Disney em Tóquio – já caíram 25% em 2024. É o papel com a sétima pior performance do índice Nikkei 225.
Já a empresa Fuji Kyuko, que opera o parque de diversões Fuij-Q Highland, também viu seus papéis caírem 38% no acumulado deste ano.
Os parques da Oriental Land e da Fuji Kyuko estão a céu aberto.
Além da Sanrio, outra empresa de entretenimento “interno”, a Round One, dona de casas de fliperama, viu seus papéis subirem 56% no acumulado do ano.
Este gráfico da Bloomberg compara a variação das ações das quatro empresas citadas, mostrando a dona da Hello Kitty e a Round One disparando em relação às outras:
A Oriental Land (Disney) espera que sua receita operacional venha em queda após o fechamento do primeiro semestre fiscal, que encerra em setembro. A própria empresa citou o calor e a chuva como principais fatores que afastaram os visitantes.
A previsão para o Japão ainda é de altas temperaturas até o mês de novembro. Se a onda de calor persistir, a troca do entretenimento ao ar livre pelos ambientes internos será ainda mais acentuada, de acordo com o Norikazu Shimizu, da IwaiCosmo’s.
*Com informações da Bloomberg
Trump cumpre promessa e anuncia tarifas de 20% a 30% para mais seis países
As taxas passarão a vale a partir do dia 1º de agosto deste ano, conforme mostram as cartas publicadas por Trump no Truth Social
Trump cedeu: os bastidores do adiamento das tarifas dos EUA para 1 de agosto
Fontes contam o que foi preciso acontecer para que o presidente norte-americano voltasse a postergar a entrada dos impostos adicionais, que aconteceria nesta quarta-feira (9)
O Brasil vai encarar? Lula dá resposta direta à ameaça de tarifa de Trump; veja o que ele disse dessa vez
Durante a cúpula do Brics, o presidente brasileiro questionou a centralização do comércio em torno do dólar e da figura dos EUA
As novas tarifas de Trump: entenda os anúncios de hoje com 14 países na mira e sobretaxas de até 40%
Documentos detalham alíquotas específicas, justificativas econômicas e até margem para negociações bilaterais
Trump dispara, mercados balançam: presidente anuncia tarifas de 25% ao Japão e à Coreia do Sul
Anúncio por rede social, ameaças a parceiros estratégicos e críticas do Brics esquentam os ânimos às vésperas de uma virada no comércio global
Venda do TikTok nos EUA volta ao radar, com direito a versão exclusiva para norte-americanos, diz agência
Trump já prorrogou três vezes o prazo para que a chinesa ByteDance venda as operações da plataforma de vídeos curtos no país
EUA têm medo dos Brics? A ameaça de Trump a quem se aliar ao bloco
Neste fim de semana, o Rio de Janeiro foi sede da cúpula dos Brics, que mandou um recado para o presidente norte-americano
Trump vai enviar carta para 12 países com proposta de ‘pegar ou largar’ as tarifas impostas, mas presidente não revela se o Brasil está na lista
Tarifas foram suspensas até o dia 9 de julho para dar mais tempo às negociações e acordos
Nem republicano, nem democrata: Elon Musk anuncia a criação de um partido próprio nos Estados Unidos
O anúncio foi feito via X (ex-Twitter); na ocasião, o bilionário também aproveitou para fazer uma crítica para os dois partidos que dominam o cenário político dos EUA
Opep+ contraria o mercado e anuncia aumento significativo da produção de petróleo para agosto
Analistas esperavam que o volume de produção da commodity continuasse na casa dos 411 mil bdp (barris por dia)
Onde investir no 2º semestre: Com Trump no poder e dólar na berlinda, especialistas apontam onde investir no exterior, com opções nos EUA e na Europa
O painel sobre onde investir no exterior contou com as participações de Andressa Durão, economista do ASA, Matheus Spiess, estrategista da Empiricus Research, e Bruno Yamashita, analista da Avenue
Trump assina controversa lei de impostos e cortes de gastos: “estamos entrando na era de ouro”
O Escritório de Orçamento do Congresso estima que o projeto de lei pode adicionar US$ 3,3 trilhões aos déficits federais nos próximos 10 anos
Como a volta do Oasis aos palcos pode levar a Ticketmaster a uma disputa judicial
Poucos dias antes do retorno dos irmãos Noel e Liam Gallagher, separados desde 2009, o órgão britânico de defesa da concorrência ameaça processar a empresa que vendeu 900 mil ingressos para os shows no Reino Unido
Cidadania portuguesa: quem tem direito e como solicitar em meio a novas propostas?
Em meio a discussões que ameaçam endurecer o acesso à nacionalidade portuguesa, especialistas detalham o cenário e adiantam o que é preciso para garantir a sua
A culpa é de Trump? Powell usa o maior evento dos BCs no mundo para dizer por que não cortou os juros ainda
O evento organizado pelo BCE reuniu os chefes dos principais bancos centrais do mundo — e todos eles têm um inimigo em comum
Agência vai na contramão de Trump e afirma que Irã pode voltar a enriquecer urânio nos próximos meses; confira a resposta de Teerã
Em meio a pronunciamentos dos governos iraniano e norte-americano neste fim de semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, cobrou retorno do Irã à mesa de negociações
G7 blinda empresas dos EUA de impostos mínimos globais após pressão de Trump
O acordo para a tributação das companhias norte-americanas foi firmado em meio a uma decisão do governo Trump no megaprojeto de gastos
Trump tem vitória no Senado com avanço de megaprojeto de gastos, e Elon Musk solta o verbo: “Completamente insano”
Apesar da vitória, a votação não foi fácil. O projeto vem sendo criticado pela oposição e também por aliados, incluindo o CEO da Tesla
Recebendo currículos, Trump diz o que o candidato precisa ter para ser escolhido presidente do Fed
O mandato do atual chefe do banco central norte-americana acaba em maio do ano que vem e o republicano já está em busca de nomes para a sucessão
Será que deu ruim? Titãs de Wall Street passam por teste de estresse; confira se algum dos grandes bancos EUA foi reprovado
A avaliação considerou uma recessão global severa, com desemprego em 10% e queda acumulada do Produto Interno Bruto (PIB) real de 7,8%