🔴 AÇÕES, FIIs, BDRs E CRIPTO – ONDE INVESTIR EM SETEMBRO? CONFIRA AQUI

Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

LUZ NA CAMINHADA

A rua sem saída do Fed: o sinal mais claro de Powell até agora sobre o corte dos juros nos EUA

O presidente do banco central norte-americano participou de uma sessão de perguntas e respostas e deu mais pistas do que pode acontecer daqui para frente

Carolina Gama
15 de julho de 2024
16:27 - atualizado às 19:10
Imagem mostra Jerome Powell como grande estrela do mercado financeiro
Imagem: Shutterstock, com intervenções de Andrei Morais

O Federal Reserve (Fed) caminha por uma rua saída que terminará no corte de juros — a dúvida não é se o ciclo de afrouxamento monetário, mas quando. Nesta segunda-feira (15), o presidente do banco central norte-americano trouxe mais pistas sobre o momento no qual a taxa vai começar a cair nos EUA

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em uma sessão de perguntas e respostas do Clube Econômico de Washington, Powell disse que o comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) não pretende esperar a inflação voltar exatamente para a meta de 2% para começar a cortar juros. 

Segundo ele, o Fed manteria o aperto por tempo exageradamente longo se aguardasse o retorno dos preços a essa taxa exata.

“A implicação disso é que se esperamos até que a inflação desacelere para 2%, provavelmente esperaremos demais, porque o aperto que estamos mantendo, ou o nível de aperto que temos, ainda está tendo efeitos que provavelmente levarão a inflação abaixo de 2%”, disse Powell.

Em vez disso, o Fed procura ter mais confiança de que a inflação regressará ao nível de 2%, segundo ele.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O que aumenta essa confiança são mais dados bons sobre a inflação e, ultimamente, temos obtido alguns desses dados”, afirmou.

Leia Também

Os comentários desta segunda-feira (15) são os primeiros desde a divulgação ddo índice de preços ao consumidor de junho, que mostrou o arrefecimento da inflação, com a taxa entrando em território deflacionário na comparação mensal, mas ainda acima da meta de 2% em termos anuais. O Seu Dinheiro detalhou o relatório e seus efeitos sobre os mercados

  • VOCÊ JÁ DOLARIZOU SEU PATRIMÔNIO? A Empiricus Research está liberando uma carteira gratuita com 10 ações americanas pra comprar agora. Clique aqui e acesse.

A eleição pode impedir o Fed de cortar os juros?

Se a inflação e o emprego, em algum momento nos próximos meses, não serão capazes de impedir o Fed de cortar os juros este ano, a eleição pode ser um impedimento. 

Questionado sobre a possibilidade de o Fed iniciar o ciclo de afrouxamento monetário durante a campanha eleitoral nos EUA, Powell disse que o banco central norte-americano não leva fatores políticos em consideração ao definir sua política.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O CIO da Empiricus Gestora, João Piccioni, conversou com o Seu Dinheiro sobre essa relação no mais recente episódio do podcast Touros Ursos. Segundo ele, Powell está inclinado a realmente deixar a eleição de lado na tomada de decisão sobre os juros. 

“Historicamente, o Fed procura não se envolver com esses episódios e procura sempre que possível postergar ciclos de aperto ou afrouxamento monetário mais distantes das eleições”, disse Piccioni. 

“Mas dessa vez, o Powell está se sentindo bastante pressionado a começar esse ciclo de afrouxamento monetário, até para sinalizar uma forma de seguro para os mercados, sinalizar com uma rede de proteção caso a economia desacelere de verdade”, acrescenta. 

Você pode ver e ouvir o episódio completo aqui, basta dar o play!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A taxa neutra de juros no caminho do Fed

Se o Fed caminha por uma rua saída em relação ao corte de juros, o trajeto até, no entanto, esbarra na taxa neutra de juros — aquela que não é alta o suficiente para esfriar a economia e nem baixa demais a ponto de aquecê-la demais. 

Powell afirmou hoje que a política monetária está restritiva, mas não de maneira intensa. Para ele, esse cenário é um indício de que a taxa neutra dos juros está mais alta atualmente do que antes da pandemia.

Nesse sentido, ele reforçou que a decisão do Fed será ditada pela evolução dos dados, mas ponderou que o banco central norte-americano não pretende ser "muito avesso ao risco".

Conhecido também por receber críticas de Donald Trump, que está na frente nas pesquisas de intenção de voto, Powell também foi questionado sobre um futuro mandato. No entanto, ele se limitou a dizer que pretende cumprir o atual, que termina em 2026.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A economia: sem pouso forçado

Durante o evento, o chefão do Fed comentou ainda que a economia dos EUA teve desempenho muito forte nos últimos anos — ele lembrou que a inflação arrefeceu de maneira substancial, particularmente na segunda metade de 2023.

Segundo Powell, esse progresso estagnou no primeiro trimestre deste ano, mas voltou a acontecer nos últimos três meses.

O presidente do banco central norte-americano também disse acreditar que uma “aterragem forçada” para a economia dos EUA não era “um cenário provável” e reforçou que a economia norte-americana têm tido desempenho mais forte que a de pares.

As apostas, o mercado

Embora tenha declarado que não vai esperar a inflação chegar na meta de 2%, as declarações de  Powell não alteraram as perspectivas de investidores sobre o início e intensidade do afrouxamento monetário em 2024.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De acordo com dados compilados pelo CME Group, a aposta do mercado é que o primeiro corte aconteça em setembro, com 98,1% de probabilidade.  

No agregado do ano, a curva futura precifica que os juros devem ser cortados em 75 pontos-base (pb) no total, com 53,3% de chance. Para a taxa terminar o ano com redução de 50 pb, a probabilidade é de 37,8%.

Os mercados também não reagiram expressivamente. Os negócios em Nova York continuaram sendo guiados pelos efeitos da tentativa de assassinato de Trump no final de semana. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEM INTERNET E SEM CENSURA

Como um projeto de fim de semana do fundador do Twitter se tornou opção em meio ao corte das redes sociais no Nepal

11 de setembro de 2025 - 12:58

Sem internet e sem censura: app criado por Jack Dorsey ganha força nos protestos no Nepal ao permitir comunicação direta entre celulares via Bluetooth

HÁ QUASE UM QUARTO DE SÉCULO

11 de setembro: 24 anos do acontecimento que ‘inaugurou’ o século 21; eis o que você precisa saber sobre o atentado

11 de setembro de 2025 - 7:01

Do impacto humano à transformação geopolítica, os atentados de 11 de setembro completam 24 anos

DE FORA DA FESTA

Bolsa da Argentina despenca, enquanto mercados globais sobem; índice Merval cai 50% em dólar, pior tombo desde 2008

10 de setembro de 2025 - 15:34

Após um rali de mais de 100% em 2024, a bolsa argentina volta a despencar e revive o histórico de crises passadas

ALTA TENSÃO

Novo revés para Trump: tribunal dos EUA mantém Lisa Cook como diretora do Fed em meio à disputa com o republicano

10 de setembro de 2025 - 9:06

Decisão judicial impede tentativa de Trump de destituir a primeira mulher negra a integrar o conselho do Federal Reserve; entenda o confronto

GUERRA DE PALAVRAS

EUA falam em usar poder econômico e militar para defender liberdade de expressão em meio a julgamento de Bolsonaro

9 de setembro de 2025 - 19:30

Porta-voz da Casa Branca, Caroline Leavitt, afirmou que EUA aplicaram tarifas e sanções contra o Brasil para defender “liberdade de expressão”; mercado teme novas sanções

PESO DE TRUMP

A cidade que sente na pele os efeitos do tarifaço e da política anti-imigrantes de Donald Trump

8 de setembro de 2025 - 16:15

Tarifas de Donald Trump e suas políticas imigratórias impactam diretamente a indústria têxtil nos Estados Unidos, contrastando com a promessa de uma economia pujante

TERREMOTO POLÍTICO

Uma mensagem dura para Milei: o que o resultado da eleição regional diz sobre os rumos da Argentina

8 de setembro de 2025 - 11:34

Apesar de ser um pleito legislativo, a votação serve de termômetro para o que está por vir na corrida eleitoral de 2027

META

Mark Zuckerberg versus Mark Zuckerberg: um curioso caso judicial chega aos tribunais dos EUA

8 de setembro de 2025 - 7:45

Advogado de Indiana acusa a Meta de prejuízos por bloqueios recorrentes em sua página profissional no Facebook; detalhe: ele se chama Mark Zuckerberg

INTERNACIONAL

Depois de duas duras derrotas em poucas semanas, primeiro-ministro do Japão renuncia para evitar mais uma

7 de setembro de 2025 - 9:47

Shigeru Ishiba renunciou ao cargo às vésperas de completar um ano na posição de chefe de governo do Japão

ELEIÇÕES HERMANAS

Em meio a ‘tempestade perfeita’, uma eleição regional testa a popularidade de Javier Milei entre os argentinos

7 de setembro de 2025 - 8:08

Eleitores da província de Buenos Aires vão às urnas em momento no qual Milei sofre duras derrotas políticas e atravessa escândalo de corrupção envolvendo diretamente sua própria irmã

TRAGICOMÉDIA

Como uma missão ultrassecreta de espionagem dos EUA levou à morte de inocentes desarmados na Coreia do Norte

6 de setembro de 2025 - 16:48

Ação frustrada de espionagem ocorreu em 2019, em meio ao comentado ‘bromance’ entre Trump e Kim, mas só foi revelado agora pelo New York Times

VELHA NOVA ORDEM

Ato simbólico ou um aviso ao mundo? O que está por trás do ‘Departamento de Guerra’ de Donald Trump

6 de setembro de 2025 - 13:38

Donald Trump assinou na sexta-feira uma ordem executiva para mudar o nome do Pentágono para ‘Departamento de Guerra’

FINAL DO US OPEN 2025

US Open 2025: Quanto carrasca de Bia Haddad pode faturar se vencer Sabalenka, atual número 1 do mundo, na final

6 de setembro de 2025 - 10:04

Amanda Anisimova e Aryna Sabalenka se enfrentam pela décima vez, desta vez valendo o título (e a bolada) do US Open 2025

OS HOMENS DO PRESIDENTE

Warsh, Waller e Hasset: o trio que ganhou o “coração” de Donald Trump

5 de setembro de 2025 - 19:58

O republicano confirmou nesta sexta-feira (5) que os três são os preferidos dele para assumir uma posição fundamental para a economia norte-americana

É MUITO BILHÃO

Como o novo pacote de remuneração da Tesla coloca Elon Musk no caminho de se tornar o primeiro trilionário da história

5 de setembro de 2025 - 14:45

Com metas audaciosas e ações avaliadas em trilhões de reais, o CEO da Tesla, Elon Musk, pode ampliar seu império e consolidar liderança em carros elétricos, robótica e inteligência artificial

CHIP CARO

Quanto vale um jantar com Trump? Para Zuckerberg, Cook e figurões do Vale do Silício pode custar bilhões de dólares

5 de setembro de 2025 - 13:40

Executivos das big techs estiveram reunidos na noite de quinta-feira (4) com o presidente norte-americano, que fez questão de reforçar o aviso: em breve o governo norte-americano taxará a importação de semicondutores

A PARADA DA CHINA

“O mundo deve escolher entre a paz e a guerra”, diz Xi Jinping em discurso aberto — mas um microfone capta o que ninguém deveria ter ouvido

3 de setembro de 2025 - 13:38

A quarta-feira (3) foi marcada por um dos maiores desfiles militares que a China já fez e contou com a presença de dezenas de autoridades, entre elas Vladimir Putin e Kim Jong-un; enquanto a parada acontecia em Pequim, Trump usava as redes sociais para falar de conspiração

QUEM VAI VENCER?

O quarteto fantástico contra Trump: como Xi, Putin, Modi e Kim articulam o novo eixo que quer tirar os EUA do tabuleiro global

2 de setembro de 2025 - 15:01

Enquanto o republicano enaltece suas relações próximas com os presidentes de China, Rússia e Índia, eles se juntam ao líder norte-coreano para reforçar os planos de uma nova ordem mundial

MALA VAZIA E BOLSO CHEIO

US Open 2025: Mesmo eliminados de maneira precoce, Bia Haddad e João Fonseca embolsaram juntos mais de R$ 3 milhões

2 de setembro de 2025 - 13:13

Enquanto João Fonseca subiu no ranking da ATP, Bia Haddad perderá algumas posições, mas seguirá no Top 30 ao término do US Open 2025

US OPEN 2025

US Open 2025: após bater freguesa, Bia Haddad encara a 9ª melhor do mundo, Amanda Anisimova; veja horário e onde assistir

1 de setembro de 2025 - 10:26

Após vencer a ‘freguesa’ Maria Sakkari, Bia Haddad enfrenta Amanda Anisimova nas oitavas-de-final do US Open

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar