Colhendo os cacos do Inverno das Criptomoedas: plataforma de staking da Gemini deve começar a devolver ativos dos clientes neste mês
O anúncio foi feito após a Justiça aprovar o plano de recuperação judicial do Digital Currency Group (DCG)

Após o Longo Inverno Cripto, os investidores devem começar a rever suas criptomoedas. Depois de um possível “efeito FTX” nos preços dos principais ativos digitais, a bola da vez é a plataforma Gemini, corretora de criptomoedas (exchange) da empresa de investimentos em cripto Digital Currency Group (DCG).
A Gemini Earn, do segmento de lending e staking de criptomoedas da corretora, começa os reembolsos aos clientes até o fim deste mês, de acordo com o portal The Block.
O anúncio aconteceu após o juiz de falências dos Estados Unidos, Sean Lane, aprovar o plano de recuperação judicial da Genesis, do segmento de investimentos do grupo. Assim, devem ser devolvidos cerca de US$ 3 bilhões aos credores.
Recapitulando, tanto o DCG quanto o Gemini sofrem processos na corte de falências dos EUA, após as plataformas sofrerem com os problemas envolvendo o fundo de investimentos Three Arrows Capital (3AC) e a Alameda Research, do grupo FTX, levaram ambas as empresas para o fundo do poço.
A Gemini é uma das credoras da Genesis e a aprovação do plano prevê a devolução dos ativos aos clientes.
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Acordo do Gemini com os credores
Agora, como parte do acordo relacionado ao Gemini Earn, os credores começarão a receber os ativos que lhes são devidos entre o fim deste mês e o início do próximo, anunciou a empresa.
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De acordo com o plano, cerca de 97% dos fundos devidos serão reembolsados inicialmente. Os reembolsos será feito em criptomoedas — isto é, se o cliente que depositou um BTC no protocolo, ele receberá esse bitcoin de volta.
Esse foi um dos pontos de discordância entre as empresas, tendo em vista que o valor das criptomoedas variou muito do início do pedido de falência para cá. O plano de falência da FTX, por exemplo, reembolsará o valor em dólares aos clientes.
DCG foi contra o plano
O juiz rejeitou a objeção feita pelo DCG antes de se posicionar a favor do plano.
A DCG argumentava que o montante reivindicado pelos clientes deveria ser pago em dólares americanos, com a conversão feita no momento do pedido de recuperação judicial das empresas, em janeiro de 2023.
Como argumento, o juiz Lane afirma que a empresa estaria ignorando quase um ano e meio de ganhos em todo o setor de criptomoedas.
Pegando como exemplo o bitcoin, nesse intervalo de tempo, se valorizou mais de 230%, saindo do patamar de US$ 20 mil para os US$ 66.800, de acordo com as cotações do Coin Market Cap deste domingo.
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