Procuradoria de Nova York processa Gemini, Genesis, do Digital Currency Group e dois executivos por fraude de mais de US$ 1 bilhão; entenda
A acusação afirma que a Genesis usou fundos dos clientes da corretora Gemini como parte do programa de lending, uma espécie de dividendos usando criptomoedas
A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, apresentou acusações formais contra a corretora de criptomoedas (exchange) Gemini, a companhia de contas remuneradas (lending) Genesis, a empresa de investimentos em cripto Digital Currency Group (DCG) e outros dois executivos: os ex-CEOs da Genesis e do DCG — respectivamente, Michael Moro e Barry Silbert.
Tanto a Genesis quanto a Gemini fazem parte da carteira do DCG, bem como o portal de notícias Coindesk.
A acusação afirma que a Genesis usou fundos dos clientes da corretora Gemini como parte do programa de lending, uma espécie de dividendos usando criptomoedas. Os problemas envolvendo o fundo de investimentos Three Arrows Capital (3AC) e a Alameda Research, do grupo FTX, levaram ambas as empresas para o fundo do poço.
Com as falências que se seguiram no mercado, as contas da Genesis ficaram com um buraco de mais de US$ 1 bilhão. Na época, o DCG afirmou ter absorvido parte das perdas, mas apenas emitiu uma promissória (um documento que formaliza que a dívida existe).
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Dupla fraude da Genesis e do DCG, diz acusação
Na visão de Letitia, aconteceram duas fraudes simultâneas: da Gemini, por afirmar que havia recebido o dinheiro e que os negócios eram solventes; e do DCG e dos executivos, que distorceram informações, omitiram e ocultaram perdas da ordem de US$ 1,1 bilhão.
Além disso, a procuradoria afirma que a Gemini deu falsas garantias de que havia colaterais suficientes para cobrir os empréstimos à plataforma de lending Genesis. Investigações subsequentes mostraram que entre 60% e 90% estavam cobertos entre dezembro de 2020 e setembro de 2022.
Perto de fevereiro daquele ano, a forte queda do mercado elevou o risco de um calote, quando os colaterais seriam suficientes para cobrir entre 50% e 60% dos empréstimos.
Nesse caso, a empresa entraria com uma classificação de crédito CCC pela Fitch Rating — o que sugere um risco substancial com uma possibilidade real de calote.
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