Voltas e reviravoltas: Ibovespa tenta manter alta em semana de dados de inflação enquanto bolsas repercutem eleições na França
Ibovespa ainda não sabe o que é cair em julho; testemunhos de Powell, futuro de Biden e regulamentação da reforma tributária estão no radar

O Ibovespa entra na segunda semana de julho ainda sem saber o que é cair neste início de segundo semestre. Depois de cinco resultados positivos seguidos, a bolsa acumulou na semana passada uma alta de 1,91%.
Ainda distante da busca por novos recordes, porém, o Ibovespa terá de lidar com fortes emoções para manter o bom momento.
A começar pela agenda local. O calendário de indicadores prevê para esta semana o IPCA de junho e os números de vendas no varejo e do setor de serviços em maio. Os investidores também estão de olho na regulamentação da reforma tributária pelo Congresso.
No entanto, os ventos de fora têm potencial para mover moinhos na bolsa. Nos EUA, a agenda da semana trará o índice de inflação ao consumidor, os testemunhos do presidente do Fed, Jerome Powell, perante o Congresso e o início de uma nova temporada de balanços.
Ainda por lá, o presidente Joe Biden segue sob pressão para abdicar da candidatura à reeleição pelo Partido Democrata.
Hoje, porém, está todo mundo de olho no resultado das eleições na França. As bolsas europeias abriram em queda, mas rapidamente passaram a subir, puxadas por Paris.
Em uma reviravolta surpreendente, uma frente de esquerda venceu o segundo turno das eleições legislativas na França.
A aliança centrista do presidente Emmanuel Macron terminou em segundo lugar, deixando para trás a mesma extrema-direita que venceu o primeiro turno há apenas uma semana.
Entretanto, como a esquerda não alcançou maioria para governar sozinha, será necessário formar uma coalizão, algo incomum na França.
O resultado traz alívio aos investidores em um primeiro momento, relegando a segundo plano as potenciais incertezas com relação à governabilidade no que resta do mandato de Macron como presidente.
Onde investir no segundo semestre
Enquanto isso, o Seu Dinheiro traz hoje o último capítulo da série sobre onde investir no segundo semestre.
O tema desta segunda-feira é o dólar.
O repórter Nelson Rocco apurou que, mesmo com a moeda norte-americana ainda próxima das máximas do ano, nunca é tarde para manter investimentos dolarizados na carteira.
Os detalhes você confere aqui.
O que você precisa saber hoje
AGENDA ECONÔMICA
Semana traz dados de inflação no Brasil, nos Estados Unidos e mais; veja o que esperar dos próximos dias. Para além dos indicadores, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, prestará testemunho perante o Congresso norte-americano.
REFORMA EM DISPUTA
“Imposto do pecado” vira motivo de disputa na reforma tributária: alimentos ultraprocessados e apostas devem ser taxados? A expectativa é de que o texto seja votado ainda nesta semana ou, no máximo, na seguinte, antes do recesso parlamentar, que começa dia 18.
FAZENDO AS CONTAS
Previdência em risco: desvincular benefício do salário mínimo para cumprir meta fiscal pode criar efeito rebote nas contas. Em entrevista à Agência Brasil, especialista em Previdência Social afirma que os benefícios previdenciários e assistenciais não vão para a poupança, mas para o custo de vida.
ANTECIPAÇÃO
Cotado como ‘nome da direita’ para disputa presidencial, Tarcísio De Freitas diz que é preciso ‘começar a construir 2026’. O governador paulista discursou, ao lado de Bolsonaro, na Conferência de Política e Ação Conservadora (CPAC Brasil), em Balneário Camboriú (SC).
DISPUTA POR PREÇOS
Entenda por que refinarias privadas ameaçam recorrer à Justiça para que a Petrobras (PETR4) suba os preços da gasolina e do diesel. “Daqui a pouco, não terá mais sentido produzir combustível no Brasil”, diz Evaristo Pinheiro, presidente da Refina Brasil, associação que reúne as refinarias privadas do País.
Uma boa segunda-feira e uma excelente semana para você!
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