Quando a bolha da inteligência artificial vai estourar? Esta consultoria britânica tem uma previsão
Há quem diga que o entusiasmo dos investidores com a inteligência artificial tenha levado à formação de mais uma bolha no mercado de ações — e ela já está com prazo contado para estourar

Quem já soprou bolhas de sabão na infância sabe que não importa o quanto elas inflem, sempre acabam estourando. Na bolsa não costuma ser diferente, e um segmento bastante propenso à irracionalidade que provoca as bolhas financeiras é o de tecnologia, onde talvez estejamos acompanhando a formação de uma nova bolha: a da inteligência artificial (IA).
O termo inteligência artificial inundou a internet nos últimos meses, especialmente com o ganho de popularidade de plataformas como o ChatGPT — que, inclusive, gerou a imagem que ilustra esta matéria.
O “boom da IA” tornou a fabricante de chips Nvidia, por exemplo, a terceira empresa mais valiosa do planeta, acima de outras gigantes da tecnologia, como Alphabet (Google) e Meta Platforms.
Mas há quem afirme que o entusiasmo dos investidores com a inteligência artificial tenha levado à formação de mais uma bolha no mercado de ações. E como as pequenas bolhas de sabão, a da inteligência artificial está com tempo contado para estourar, segundo a consultoria britânica de pesquisa econômica Capital Economics.
Leia também:
- Bolha da internet: Nvidia rima com a história de Cisco?
- Uma nova bolha está se formando? Ganhos concentrados em poucas ações soam o alarme em Wall Street
- Rodolfo Amstalden: Nvidia e bitcoin — toda bolha pode ser sua, na dimensão certa
Quando a bolha da inteligência artificial vai estourar?
De acordo com a Capital Economics, a explosão da bolha da IA deve acontecer em menos de dois anos.
Leia Também
Para os analistas, a formação da bolha da inteligência artificial no mercado de ações pode levar um dos maiores índices acionários dos EUA à disparada.
Nas contas da consultoria, o S&P 500 poderá atingir 6.500 pontos em 2025, impulsionado pelo desempenho das ações de tecnologia.
Mas a situação muda a partir de 2026, conforme a sustentabilidade dos ganhos nos índices acionários dos EUA começar a se deteriorar em meio à pressão de juros e inflação ainda elevados sobre os valuations das empresas.
- “Esta é a Big Tech com o valuation mais atrativo entre seus pares”, diz analista; clique aqui e descubra qual
“Prevemos que os retornos das ações na próxima década serão piores do que na década anterior. E pensamos que o desempenho superior de longa data do mercado de ações dos EUA pode chegar ao fim”, afirmaram os analistas da Capital Economics.
A consultoria britânica prevê que as ações dos EUA terão retornos médios anuais de apenas 4,3% até 2033 — bem abaixo dos retornos médios anuais de 13,1% proporcionados pelo mercado acionário norte-americano ao longo da última década.
“O excepcionalismo americano pode acabar nos próximos anos”, escreveu a Capital Economics. "Suspeitamos que a bolha acabará por estourar para além do final do próximo ano, causando correções nos valuations. Afinal, esta dinâmica ocorreu tanto em torno da bolha das pontocom do final dos anos 1990 e início dos anos 2000 como no Grande Crash de 1929.”
- Analista especialista em BDRs aposta em 10 ações gringas com alto potencial de retorno – incluindo Apple (AAPL34); clique aqui para receber a carteira recomendada completa em seu e-mail
A hora da renda fixa?
Na visão dos analistas, a explosão da bolha de inteligência artificial deve beneficiar os retornos de títulos de renda fixa (bonds) em relação ao rendimento das ações na próxima década.
“Esperamos retornos mais fortes à medida que os rendimentos dos títulos do governo se estabilizam em níveis mais elevados”, disse a Capital Economics sobre o mercado de renda fixa.
A Capital Economics prevê um retorno de 4,5% para os Treasurys, os títulos de dívida do Tesouro dos EUA, até o fim de 2033.
Segundo os analistas, porém, é difícil cronometrar com precisão quando uma bolha deve atingir seu limite no mercado de ações — e quanto tempo poderá durar o desenrolar dessa bolha.
“Um risco negativo é que as consequências do estouro da bolha durem mais de um ano, como foi o caso após a bolha pontocom”, destacou a consultoria.
*Com informação do Business Insider.
O pior está por vir? As ações que mais apanham com as tarifas de Trump ao Brasil — e as três sobreviventes no pós-mercado da B3
O Ibovespa futuro passou a cair mais de 2,5% assim que a taxa de 50% foi anunciada pelo presidente norte-americano, enquanto o dólar para agosto renovou máxima, subindo mais de 2%
A bolsa brasileira vai negociar ouro a partir deste mês; entenda como funcionará o novo contrato
A negociação começará em 21 de julho, sob o ticker GLD, e foi projetada para ser mais acessível, inspirada no modelo dos minicontratos de dólar
Ibovespa tropeça em Galípolo e na taxação de Trump ao Brasil e cai 1,31%; dólar sobe a R$ 5,5024
Além da sinalização do presidente do BC de que a Selic deve ficar alta por mais tempo do que o esperado, houve uma piora generalizada no mercado local depois que Trump mirou nos importados brasileiros
FII PATL11 dispara na bolsa e não está sozinho; saiba o que motiva o bom humor dos cotistas com fundos do Patria
Após encher o carrinho com novos ativos, o Patria está apostando na reorganização da casa e dois FIIs entram na mira
O Ibovespa está barato? Este gestor discorda e prevê um 2025 morno; conheça as 6 ações em que ele aposta na bolsa brasileira agora
Ao Seu Dinheiro, o gestor de ações da Neo Investimentos, Matheus Tarzia, revelou as perspectivas para a bolsa brasileira e abriu as principais apostas em ações
A bolsa perdeu o medo de Trump? O que explica o comportamento dos mercados na nova onda de tarifas do republicano
O presidente norte-americano vem anunciando uma série de tarifas contra uma dezena de países e setores, mas as bolsas ao redor do mundo não reagem como em abril, quando entraram em colapso; entenda por que isso está acontecendo agora
Fundo Verde, de Stuhlberger, volta a ter posição em ações do Brasil
Em carta mensal, a gestora revelou ganhos impulsionados por posições em euro, real, criptomoedas e crédito local, enquanto sofreu perdas com petróleo
Ibovespa em disparada: estrangeiros tiveram retorno de 34,5% em 2025, no melhor desempenho desde 2016
Parte relevante da valorização em dólares da bolsa brasileira no primeiro semestre está associada à desvalorização global da moeda norte-americana
Brasil, China e Rússia respondem a Trump; Ibovespa fecha em queda de 1,26% e dólar sobe a R$ 5,4778
Presidente norte-americano voltou a falar nesta segunda-feira (7) e acusou o Brasil de promover uma caça às bruxas; entenda essa história em detalhes
Em meio ao imbróglio com o FII TRBL11, Correios firmam acordo de locação com o Bresco Logística (BRCO11); entenda como fica a operação da agência
Enquanto os Correios ganham um novo endereço, a agência ainda lida com uma queda de braço com o TRBL11, que vem se arrastando desde outubro do ano passado
De volta ao trono: Fundo imobiliário de papel é o mais recomendado de julho para surfar a alta da Selic; confira o ranking
Apesar do fim da alta dos juros já estar entrando no radar do mercado, a Selic a 15% abre espaço para o retorno de um dos maiores FIIs de papel ao pódio da série do Seu Dinheiro
Ataque hacker e criptomoedas: por que boa parte do dinheiro levado no “roubo do século” pode ter se perdido para sempre
Especialistas consultados pelo Seu Dinheiro alertam: há uma boa chance de que a maior parte do dinheiro roubado nunca mais seja recuperada — e tudo por causa do lado obscuro dos ativos digitais
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), lança programa de BDRs na B3; saiba como vai funcionar
Os certificados serão negociados na bolsa brasileira com o ticker EVEB31 e equivalerão a uma ação ordinária da empresa na Bolsa de Nova York
Quem tem medo da taxação? Entenda por que especialistas seguem confiantes com fundos imobiliários mesmo com fim da isenção no radar
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, especialistas da Empiricus Research, da Kinea e da TRX debateram o que esperar para o setor imobiliário se o imposto for aprovado no Congresso
FIIs na mira: as melhores oportunidades em fundos imobiliários para investir no segundo semestre
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, do Seu Dinheiro, especialistas da Empiricus Research, Kinea e TRX revelam ao que o investidor precisa estar atento no setor imobiliário com a Selic a 15% e risco fiscal no radar
Ibovespa sobe 0,24% e bate novo recorde; dólar avança e termina dia cotado em R$ 5,4248
As bolsas norte-americanas não funcionaram nesta sexta-feira (4) por conta de um feriado, mas o exterior seguiu no radar dos investidores por conta das negociações tarifárias de Trump
Smart Fit (SMFT3) falha na série: B3 questiona queda brusca das ações; papéis se recuperam com alta de 1,73%
Na quarta-feira (2), os ativos chegaram a cair 7% e a operadora da bolsa brasileira quis entender os gatilhos para a queda; descubra também o que aconteceu
Ibovespa vale a pena, mas vá com calma: por que o UBS recomenda aumento de posição gradual em ações brasileiras
Banco suíço acredita que a bolsa brasileira tem espaço para mais valorização, mas cita um risco como limitante para alta e adota cautela
Da B3 para as telinhas: Globo fecha o capital da Eletromidia (ELMD3) e companhia deixa a bolsa brasileira
Para investidores que ainda possuem ações da companhia, ainda é possível se desfazer delas antes que seja tarde; saiba como
Os gringos investiram pesado no Brasil no primeiro semestre e B3 tem a maior entrada de capital estrangeiro desde 2022
Entre janeiro e junho deste ano, os gringos aportaram cerca de R$ 26,5 bilhões na nossa bolsa — o que impulsionou o Ibovespa no período