HCTR11 cai 7% e lidera ranking de perdas do IFIX na semana; DEVA11 também aparece entre as maiores quedas dos fundos imobiliários após alerta de analistas
Além de fazerem parte do mesmo segmento, os dois fundos têm mais uma coisa em comum: ambos foram incluídos na lista de recomendações de venda do Itaú BBA.

Dois fundos imobiliários de papel — ou seja, que investem em títulos de crédito do setor — anotaram as maiores quedas do IFIX nesta semana. Os FIIs Hectare CE (HCTR11) e Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11) recuara 7% a 4,2% no período, respectivamente.
Além de fazerem parte do mesmo segmento, os dois fundos têm mais uma coisa em comum: ambos foram incluídos na lista de recomendações de venda do Itaú BBA.
O banco de investimentos atualizou suas perspectivas para os FIIs de papel logo no início da semana e o Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11), outro fundo que está entre as maiores perdas do IFIX na semana, também aparecem na lista de ativos a serem evitados pelo investidores.
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Confira o ranking:
Fundos | Variação |
Hectare CE (HCTR11) | -7,08% |
Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11) | -4,22% |
Vinci Logística (VILG11) | -3,87% |
Santander Renda de Aluguéis (SARE11) | -3,56% |
Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11) | -3,11% |
Veja também a lista de maiores altas do IFIX:
Fundos | Variação |
XP Industrial (XPIN11) | +3,34% |
Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11) | +1,63% |
Pátria Logística (PATL11) | +1,61% |
BTG Pactual Agro Logística (BTAL11) | +1,18% |
LOGCP Inter (LGCP11) | +1,17% |
HCTR11, DEVA11 e IRDM11: por que você deveria evitar esses três fundos imobiliários, na visão do Itaú BBA
De volta às maiores quedas da semana, o trio de recomendações de venda do Itaú BBA, tem algo em comum: a exposição à Gramado Parks, grupo de turismo, hotelaria e multipropriedades que entrou em recuperação judicial no ano passado e impactou o portfólio de diversos fundos da B3 — relembre o caso.
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No caso do Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11), cujo principal ponto de alerta é o fato de que apenas cerca de 37% da carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) está em dia. Outros 56,9% estão em carência de juros e 5,7% inadimplentes. “O risco de crédito dos devedores é alto e a execução de garantias pode ser trabalhosa”, diz o relatório.
Outro FII cuja recomendação do banco de investimentos também é de venda é o Hectare CE (HCTR11). De acordo com os analistas, apenas 18% do patrimônio líquido está com os pagamentos em dia, enquanto 75% está em carência de juros e 7% inadimplente.
“Algumas taxas de remuneração são bem altas, o que aumenta o risco de pré-pagamento — caso o fundo sofra com isso, a gestão pode ter dificuldade em alocar o dinheiro nas mesmas condições”, afirma o relatório.
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Por fim, a terceira recomendação de venda é a do Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11). O Itaú BBA reconhece que a carteira é “bastante diversificada”, tanto pela quantidade de CRIs quanto pela exposição a cotas de outros FIIs.
Porém destaca que o portfólio de fundos possui nomes mais arriscados e algumas posições ilíquidas, o que pode gerar problemas caso o IRDM11 resolva desmontá-las.
Outro ponto negativo são as garantias em localidades “pouco óbvias”, o que também pode dificultar a execução caso seja necessário.
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