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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Na véspera do Fed, Ibovespa recua e acumula queda de quase 2% em abril; dólar avança 3,5% no mês

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30 de abril de 2024
17:47

RESUMO DO DIA: Na véspera do feriado do Dia do Trabalho e da decisão sobre os juros nos Estados Unidos, a aversão ao risco permaneceu nos mercados e pressionou o desempenho do principal índice da bolsa brasileira.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,12%, aos 125.924,19 pontos. No mês, o índice acumulou queda de 1,70%.

O dólar conseguiu recuperar o fôlego e fechou a R$ 5,1923, com avanço de 1,51% no mercado à vista. Em abril, a moeda norte-americana teve alta de 3,53%. Este foi o pior mês para o real desde agosto de 2023.

Por aqui, dados do mercado de trabalho, que apontaram empregos com carteira assinada acima do esperado em março e aumento da taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano, completaram a agenda do dia. O relatório de produção da Petrobras (PETR4) entre janeiro e março e o balanço do Santander (SANB11) também foram destaque.

Em abril, as ações da Petrobras (PETR4) lideraram os ganhos do mês, apoiadas pelo anúncio da distribuição dos dividendos extraordinários referentes ao quarto trimestre de 2023. Na ponta negativa, CVC (CVCB3) figura como a maior queda dos últimos 30 dias.

Com o feriado, o mercado acionário brasileiro não terá negociações amanhã (1°). Mas no exterior o dia será agitado pela decisão do Federal Reserve (Fed), acompanhada pelo discurso do presidente do BC norte-americano Jerome Powell.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (30): 

ALTAS E QUEDAS DE ABRIL

Na ponta positiva, Petrobras liderou os ganhos de abril com o anúncio do pagamento de 50% dos dividendos extraordinários referentes ao quarto trimestre de 2023.

Confira as maiores altas do Ibovespa em abril:

CÓDIGONOMEULTVARMES
PETR3Petrobras ONR$ 44,3218,82%
PETR4Petrobras PNR$ 42,0215,60%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 42,4813,73%
JBSS3JBS ONR$ 23,449,02%
PETZ3Petz ONR$ 4,718,28%

Na ponta negativa, CVC registrou queda de quase 31% pressionado pela valorização do dólar e a abertura da curva de juros brasileira, que encarece as passagens e hospedagem, principalmente, para o exterior.

O mesmo motivo pressionou as ações da Azul, que caíram mais de 25% em abril.

Confira as maiores quedas do Ibovespa no mês:

CÓDIGONOMEULTVARMES
CVCB3CVC ONR$ 2,01-30,69%
AZUL4Azul PNR$ 9,75-25,23%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,36-24,44%
CMIG4Cemig PNR$ 9,77-22,21%
LWSA3LWSA ONR$ 4,60-21,23%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, Santander liderou os ganhos desde a abertura das negociações, com os investidores repercutindo o balanço do primeiro trimestre melhor do que o esperado.

Nos primeiros três meses do ano, o banco registrou lucro líquido de R$ 3,021 bilhões, um aumento de 41,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado também ficou acima das expectativas. Leia os detalhes do balanço.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
SANB11Santander Brasil unitsR$ 28,902,74%
CMIG4Cemig PNR$ 9,772,03%
ELET6Eletrobras PNBR$ 41,560,82%
ELET3Eletrobras ONR$ 37,860,61%
EGIE3Engie ONR$ 40,900,57%

Na ponta negativa, Magazine Luiza e Casas Bahia lideraram as perdas do pregão pressionados pela abertura da curva de juros futuros brasileira, na expectativa pela decisão do Banco Central dos Estados Unidos.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,36-6,21%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,85-6,16%
YDUQ3Yduqs ONR$ 14,59-4,95%
BRKM5Braskem PNR$ 21,28-4,92%
VAMO3Vamos ONR$ 7,11-4,56%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou o pregão com baixa de 1,12%, aos 125.924,19 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira foi pressionado pela forte queda dos índices de Nova York, na expectativa da decisão de política monetária dos Estados Unidos. O Federal Reserve deve manter os juros inalterados amanhã (1°).

Por aqui, o destaque do dia foram os dados de emprego. O Brasil criou 144.315 empregos com carteira assinada em março, segundo dados do Caged. O resultado ficou acima da mediana das expectativas do mercado.

A taxa de desemprego ficou em 7,9% no trimestre até março, abaixo das projeções. Mas uma alta de 0,5% em relação ao trimestre anterior, de 7,4%.

No mês, o Ibovespa recuou 1,70%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York terminaram o último pregão do mês com forte queda, com maior aversão ao risco de olho na decisão do Federal Reserve (Fed).

Ainda que a expectativa seja de manutenção dos juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, os investidores aguardam novas sinalizações do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre a trajetória dos juros.

Isso porque as apostas hoje são de apenas um corte de 0,25 ponto percentual até o fim de 2024, sendo o setembro o mês mais provável para a redução.

Confira como fecharam os índices dos Estados Unidos hoje:

  • S&P 500: -1,57%, aos 5.035,69 pontos;
  • Dow Jones: -1,49%, aos 37.815,92 pontos;
  • Nasdaq: -2,04%, aos 15.657,82 pontos.

Em abril, o S&P 500 e Nasdaq recuaram 3% e Dow Jones caiu 4,3% — o pior mês desde setembro de 2022.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista terminou o dia a R$ 5,1923, com alta de 1,51%.

A tensão pré-Federal Reserve com incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos impulsionou a moeda norte-americana hoje.

Em abril, o dólar avançou 3,53%.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou em baixa, pressionado pelas expectativas dos investidores sobre a política monetária dos Estados Unidos. O Federal Reserve (Fed) deve decidir amanhã (1°) pela manutenção dos juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, mas com sinalizações da trajetória dos juros na maior economia do mundo.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent terminaram o dia com recuo de 1,00%, a US$ 86,33 o barril, na International Exchange (ICE). Em abril, o petróleo caiu mais de 1%.

Já os contratos futuros do WTI recuaram 0,85%, a US$ 81,93 o barril na New York Mercatile Exchange (Nymex).

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, Santander lidera os ganhos desde a abertura das negociações, com os investidores repercutindo o balanço do primeiro trimestre melhor do que o esperado.

Cemig avança após anunciar o aumento de capital social, que será feita com a capitalização da reserva de capital e de retenção de lucros das empresas. Com isso, os investidores receberam 30% em ações novas, no valor nominal de R$ 5.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
SANB11Santander Brasil unitsR$ 28,922,81%
CMIG4Cemig PNR$ 9,721,51%
ELET6Eletrobras PNBR$ 41,560,82%
TIMS3Tim ONR$ 17,720,68%
ABEV3Ambev ONR$ 12,180,66%

Na ponta negativa, Magazine Luiza e Casas Bahia lideram as perdas pressionadas pela abertura da curva de juros futuros brasileira.

Multiplan cai após o fundo de pensão canadense, Ontario Teachers, vender quase 9% de participação da companhia hoje.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,36-6,21%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,92-5,21%
MULT3Multiplan ONR$ 22,65-5,19%
YDUQ3Yduqs ONR$ 14,60-4,89%
BRKM5Braskem PNR$ 21,29-4,87%
O QUE ESPERAR DA PETROBRAS (PETR4) APÓS OS DADOS OPERACIONAIS DO 1T24

A inversão de sinal dos futuros do petróleo, que passaram a operar em queda no mercado internacional, pressiona as petroleiras brasileiras. Petrobras (PETR4), Prio (PRIO3), PetroReconcavo (RECV3) e 3R Petroleum (RRRP3) operam em baixa — mas no caso da estatal, a queda da produção em base trimestral também pressiona os ativos. 

A Petrobras produziu 2,776 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) entre janeiro e março deste ano — uma alta de 3,7% em termos anuais, mas uma queda de 5,4% em termos trimestrais.

Embora o mercado esteja castigando a produção entre os trimestres, o Citi diz que os números operacionais da Petrobras permanecem sólidos e em linha com o esperado pelo banco.

A XP Investimentos, por sua vez, atribuiu a queda trimestral na produção da companhia aos preços mais baixos do diesel e a um volume de vendas menor.

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa tenta sustentar os 126 mil pontos, mas opera em queda com forte pressão de Nova York e liquidez limitada na véspera do feriado do Dia do Trabalho.

Por aqui, a queda das ações da Petrobras (PETR4) também puxa o Ibovespa para o tom negativo. Os papéis da estatal repercutem o relatório de produção do primeiro trimestre, divulgado ontem (29) depois do fechamento dos mercados.

O balanço trimestral do banco Santander (SANB11) também é destaque do pregão. Os resultados vieram acima do esperado e as ações SANB11 avançam e lideram a ponta positiva do Ibovespa desde o início do pregão.

Além disso, há a cautela pré-Fed. O Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Banco Central dos Estados Unidos reúne-se amanhã (1°) para uma nova decisão de política monetária. As expectativas concentram-se nas falas do presidente do Fed, Jerome Powell, após a decisão.

Confira:

  • Ibovespa: -1,00%, aos 126.075 pontos;
  • Dólar: +1,18%, a R$ 5,1759;
  • Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva após dados do mercado de trabalho no Brasil e à medida que os rendimentos dos Treasurys sobem.
FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas da Europa terminaram o último pregão de abril em queda, em dia agitado por dados das principais economias europeias e da Zona do Euro.

Entre os destaques do dia, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da Zona do Euro ficou em 2,4% em abril, inalterada em relação à de março, segundo dados preliminares divulgados pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como energia e alimentos, avançou 2,7% em abril ante igual mês do ano passado na base anual.

Já o PIB da Zona do Euro cresceu 0,3% no primeiro trimestre de 2024 ante o quarto trimestre de 2023, de acordo com a prévia divulgada pela Eurostat. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,1% no período.

Na comparação anual, o PIB do bloco teve expansão de 0,4% entre janeiro e março, também acima do consenso, de avanço de 0,1%.

Confira como fecharam os principais índices da Europa:

  • DAX (Frankfurt): -1,08%, aos 17.921,95 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): -0,04%, aos 8.144,13 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,99%, aos 7.984,93 pontos;
  • Stoxx 600: -0,65%, aos 505,03 pontos.

Em abril, o principal índice da Zona do Euro, o Stoxx 600, recuou 1,49%, a primeira queda mensal desde outubro de 2023.

INTELBRAS DISPARA 13% NA B3 APÓS BALANÇO MAIS FORTE QUE O ESPERADO

Após uma sequência de resultados frustrantes, a Intelbras (INTB3) parece finalmente ter encontrado a luz no fim do túnel no primeiro trimestre de 2024. Com expansão nas principais linhas do balanço do 1T24, a mudança de ventos animou não só os investidores, como também os analistas do Itaú BBA e da Empiricus Research 

No caso do banco, os analistas elevaram a recomendação de “neutro” para “outperform” — correspondente a compra —, com preço-alvo de R$ 28 para o fim de 2024, equivalente a uma valorização potencial de 45,9% em relação ao último fechamento.

As ações da empresa de equipamentos eletrônicos, redes, comunicação e energia figuram entre as maiores altas na bolsa brasileira no pregão desta terça-feira (30).

Por volta das 15h45, os papéis INTB3 subiam 15,75% na B3, negociados a R$ 22,20 No ano, as ações acumulam leve alta de 2,2%. A Intelbras vale hoje pouco mais de R$ 7 bilhões na B3.

Leia mais.

DÓLAR EM ALTA

O dólar zerou as perdas da sessão anterior e opera em alta próximo ao nível de R$ 5,20.

Com a proximidade da reunião de decisão de política monetária, o mercado opera mais cauteloso. A expectativa é de que o Fed mantenha os juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano, mas com alguma sinalização de corte pelo presidente do BC norte-americano, Jerome Powell.

Além disso, o mercado repercute novos dados do mercado de trabalho.

O índice de custo de emprego dos Estados Unidos subiu 1,2% no primeiro trimestre de 2024 na comparação com quarto trimestre de 2023, segundo o Departamento do Trabalho do país. O resultado veio acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que projetavam alta de 0,9% no período.

No mercado à vista, o dólar sobe 1,29%, a R$ 5,1808.

Na comparação com uma cesta de seis divisas globais, o indicador DXY (dólar) avança 0,52%.

GIRO DO MERCADO

SANTANDER (SANB11) TEM ALTA DE 41% NO 1T24 | PRODUÇÃO DA PETROBRAS (PETR4) SOBE

O Santander (SANB11) registrou lucro líquido gerencial de R$ 3,021 bilhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), de acordo com o balanço divulgado nesta terça-feira (30).

O valor representa uma alta de 41,2% em relação ao mesmo período de 2023, quando o banco privado registrou ganhos de R$ 2,14 bilhões. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, a companhia apresentou um avanço de 37,1%.

A analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, comenta os destaques do balanço e deixa sua recomendação para as ações do Santander.

A Petrobras (PETR3;PETR4) produziu 2,7 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo e gás totais no primeiro trimestre de 2024, alta de 3,7% em relação ao ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (29).

O analista Ruy Hungria avalia os números divulgados e revela suas perspectivas para o resultado da empresa no 1T24.

Acompanhe AO VIVO:

INTELBRAS (INTB3) SOBE 16%

Negociadas fora do Ibovespa, as ações da Intelbras (INTB3) lideram a ponta positiva da B3 com alta de 16,48%, a R$ 22,34.

Os papéis repercutem o balanço da companhia, com destaque para o lucro líquido e o lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) acima do esperado para o primeiro trimestre deste ano.

Além disso, após os resultados, o Itaú BBA elevou a recomendação das ações de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 28, o que representa uma potencial valorização de 46% em relação ao fechamento de ontem (29).

Ibovespa renova mínima com baixa de 0,73%, aos 126.420 pontos.

REAÇÃO AO BALANÇO: SANTANDER (SANB11)

As ações do Santander (SANB11) lideram os ganhos do Ibovespa desde o início do pregão, em reação ao balanço do primeiro trimestre divulgado antes da abertura dos mercados.

SANB11 sobe 2,52%,, a R$ 28,84.

Nos primeiros três meses do ano, o banco registrou lucro líquido de R$ 3,021 bilhões, um aumento de 41,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado também ficou acima das expectativas. Leia os detalhes do balanço.

DESEMPREGO NO BRASIL

Junto com a abertura de vagas em março, que ficaram acima do esperado, o IBGE divulgou a taxa de desemprego.

No trimestre até março, a taxa caiu em 7,9%, abaixo das projeções do mercado.

Na avaliação do Itaú BBA, os dados de hoje corroboram para a perspectiva de que o mercado de trabalho continua apertado. "A taxa de desemprego recuou para 7,4%, puxada pelos setores informal e formal, enquanto a taxa de participação avançou para 62,2%. Por outro lado, os salários reais efetivos recuaram 0,2% na margem, depois de um forte começo de ano", afirmam as analistas Natalia Cotarelli e Marina Garrido.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em queda após a abertura com dados do mercado de trabalho mais fortes que o esperado.

O índice de custo de emprego dos Estados Unidos subiu 1,2% no primeiro trimestre de 2024 na comparação com quarto trimestre de 2023, segundo o Departamento do Trabalho do país. O resultado veio acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que projetavam alta de 0,9% no período.

Os investidores também reagem aos balanços do primeiro trimestre, com a expectativa para a decisão de política monetária amanhã (1°).

Confira o desempenho dos índices após a abertura:

  • S&P 500: -0,24%;
  • Dow Jones: -0,47%;
  • Nasdaq: -0,19%.
SOBE E DESCE DA ABERTURA

Na ponta positiva, Santander lidera os ganhos em reação ao balanço do primeiro trimestre. Casas Bahia continua estendendo os ganhos da sessão anterior com a recuperação extrajudicial aprovada pela Justiça.

Confira as maiores altas após a abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
SANB11Santander Brasil unitsR$ 29,183,73%
CMIG4Cemig PNR$ 9,772,03%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,431,78%
ABEV3Ambev ONR$ 12,291,57%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 43,310,67%

Confira as maiores quedas após a abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNR$ 21,55-3,71%
LWSA3LWSA ONR$ 4,61-2,95%
IGTI11Iguatemi ONR$ 20,85-2,71%
YDUQ3Yduqs ONR$ 15,00-2,28%
CSNA3CSN ONR$ 13,92-2,04%
RELATÓRIO DE PRODUÇÃO DA PETROBRAS

As ações da Petrobras iniciaram o dia em queda com a reação dos investidores sobre o relatório de produção da companhia.

Os papéis preferencias (PETR4) caem 0,88%, a R$ 41,78. Já os ordinários (PETR3) registram baixa de 1,06%, a R$ 44,07.

Uma espécie de prévia do balanço, os dados operacionais apresentados nesta segunda-feira (29) pela companhia mostraram que a petroleira produziu 2,776 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) no período — uma alta de 3,7% em termos anuais e uma queda de 5,4% em base trimestral. Confira os números em detalhes.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa cai 0,34%, aos 126.915,75 pontos após a abertura.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em queda no pré-mercado de Nova York, acompanhando os índices futuros.

  • Petrobras (PBR): -0,23%, a US$ 17,29;
  • Vale (VALE): -0,72%, a US$ 12,40
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera sem direção única hoje,.

O minério de ferro fechou em leve queda de 0,06%, com a tonelada cotada a US$ 120,84 em Dalian, na China.

Já o petróleo recupera as perdas recentes. Os contratos mais líquidos do petróleo Brent sobem 0,48%, a US$ 87,62 o barril na International Exchange (ICE).

EMPREGOS NO BRASIL

O Brasil criou 144.315 empregos com carteira assinada em março, segundo dados do Caged divulgados há pouco.

O resultado ficou acima da mediana das expectativas do mercado.

No ano, o saldo de empregos formais é positivo em 719.033 vagas de emprego.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

AMANHÃ SERÁ FERIADO NO BRASIL, MAS O MUNDO CONTINUARÁ GIRANDO LÁ FORA

Embora o mercado brasileiro não opere amanhã devido ao feriado do Dia do Trabalho, a agenda internacional seguirá carregada de eventos significativos, incluindo a análise dos resultados corporativos internacionais e a repercussão das deliberações da reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Fed, nos EUA.

A principal questão não envolverá alterações nas taxas de juros, que devem permanecer estáveis entre 5,25% e 5,50% ao ano, mas o foco estará na nuance do discurso de Jerome Powell durante sua coletiva de imprensa após a decisão.

Embora um tom mais cauteloso já seja antecipado, somente uma mudança drástica em sua abordagem poderia trazer surpresas.

No que tange à agenda de hoje, há destaque para o PIB de diversos países europeus como França, Espanha e Itália, além do consolidado da Zona do Euro, que também reportará dados de inflação.

Na Europa, ainda teremos divulgação do índice de preços no varejo do Reino Unido referente a abril.

No cenário asiático, as bolsas tiveram alta nesta terça-feira, apesar dos resultados abaixo do esperado para as vendas no varejo no Japão, onde não houve redução do desemprego em março.

Notável também é o PMI industrial da China, que alcançou seu nível mais alto desde o início do ano passado.

Nos Estados Unidos, o dia reserva indicadores de atividade econômica, confiança do consumidor e os resultados financeiros da Amazon, que serão anunciados após o encerramento do mercado, juntamente com outros importantes balanços trimestrais.

Entre as commodities, o petróleo voltou a subir hoje.

A ver…
00:47 — Dados de emprego depois da frustração com o resultado do governo

Ontem, no Brasil, o otimismo predominou nos mercados, impulsionando o Ibovespa a fechar acima dos 127 mil pontos.

Esse movimento foi fortemente influenciado pelas ações da Vale e da Petrobras, que registraram ganhos significativos, contribuindo de maneira expressiva para a alta do índice.

Hoje, a divulgação dos resultados do Santander, que saiu agora antes da abertura do mercado, bem como as reações ao desempenho operacional da Petrobras, que atendeu às expectativas, são destaques.

No entanto, a principal atenção do dia recai sobre os dados de emprego. A jornada começa com a divulgação da Pnad Contínua pelo IBGE, que deve revelar um aumento na taxa de desemprego, um movimento considerado normal para o período.

Em seguida, o Caged deve mostrar a criação líquida de 190 mil empregos formais em março. Um resultado substancialmente superior ao esperado poderia desencorajar o BC de prosseguir com mais um corte de 50 pontos-base nos juros na semana que vem.

Ontem também foi noticiado que o governo central apresentou um déficit primário de R$ 1,5 bilhão em março, um resultado pior que o superávit esperado pelo mercado.

Embora essa discrepância tenha sido vista como um evento isolado, sem grandes impactos na tendência positiva da arrecadação, ela ainda levanta preocupações.

Paralelamente, o governo negocia um acordo sobre desonerações fiscais para municípios e empresas, o que representa um desafio fiscal considerável.

Olhando para o futuro, a principal preocupação é com as despesas obrigatórias em Saúde e Educação, que ameaçam comprometer o arcabouço fiscal no próximo ano.

Há discussões sobre a possibilidade de utilizar a flexibilização do arcabouço para ajustar os financiamentos à Educação (mais um ajuste).

O panorama fiscal desafiador tende a adicionar um prêmio extra à curva de juros, refletindo as incertezas do mercado.

01:51 — O que esperar do FOMC?

Ontem, nos Estados Unidos, os índices de ações fecharam com ganhos modestos. No entanto, essa leve alta não deve gerar excesso de entusiasmo, visto que os futuros operam com leves correções esta manhã.

Esta semana é particularmente agitada para o mercado, com mais de 150 empresas do S&P 500 agendadas para anunciar seus resultados trimestrais, incluindo grandes nomes como Amazon hoje e Apple na quinta-feira.

Além disso, os dados de emprego e, mais crucialmente, a reunião de política monetária do Federal Reserve, que se inicia hoje e cujos resultados serão divulgados amanhã, são aguardados com expectativa.

As previsões dos mercados futuros indicam unanimemente que não haverá mudanças nas taxas de juros nesta reunião, com expectativas de cortes possíveis apenas a partir de setembro. O foco principal está, portanto, na conferência de imprensa de Jerome Powell.

Recentemente, vários formuladores de políticas expressaram publicamente a necessidade de evidências mais consistentes de que a inflação está caminhando sustentavelmente para a meta de 2% ao ano, após leituras elevadas no início de 2024.

Por ora, a postura do Fed é de cautela, mantendo as taxas enquanto observa a robustez do mercado de trabalho e o crescimento econômico, que indicam que não há urgência em reduzir os juros imediatamente.

A reunião de amanhã, portanto, focará principalmente em qualquer mudança na linguagem usada pelo Fed para descrever as expectativas inflacionárias.

Não se espera que Powell forneça detalhes específicos sobre o timing de futuras alterações nas taxas, enfatizando, em vez disso, a abordagem cautelosa e baseada em dados dos formuladores de políticas.

02:42 — Robustez chinesa

Na terça-feira, os índices chineses Shanghai Shenzhen CSI 300 e Shanghai Composite apresentaram ligeiras altas, refletindo a reação dos investidores a uma série de resultados mistos dos índices de gerentes de compras (PMI) de abril.

Os dados oficiais indicaram uma desaceleração menos acentuada do que a esperada na atividade industrial de abril em comparação a março.

O PMI/S&P e Caixin avançou de 51,1 em março para 51,4 em abril, enquanto o PMI/NBS diminuiu para 50,4 em abril, vindo de 50,8 em março.

Embora os resultados do PMI tenham oferecido uma perspectiva relativamente positiva para o setor industrial, os indicadores gerais apontaram para um certo esfriamento na atividade econômica após um primeiro trimestre robusto.

Apesar disso, a tendência de recuperação nos mercados de ações chineses se manteve ao longo de abril, com os índices locais superando os desempenhos de seus pares regionais durante o mês. O CSI300 registrou um aumento de 2,5% em abril, e o Shanghai Composite cresceu 2,6%. Já o índice de Hong Kong avançou 0,6% apenas na terça-feira e se destacou como o melhor desempenho asiático de abril, acumulando uma valorização de 7,6%.

É relevante destacar que a recuperação econômica chinesa foi acompanhada por uma elevação nos preços do minério de ferro, que superou a marca de 116 dólares por tonelada.

Esse aumento beneficiou diretamente empresas brasileiras, incluindo a Vale, dando suporte para o Ibovespa.

03:35 — Os esforços do ChatGPT

O ChatGPT tem se destacado como o assistente mais atuante nas universidades atualmente.

No último ano, estudantes de ensino médio e universitários submeteram mais de 22 milhões de trabalhos que utilizaram alguma forma de inteligência artificial generativa, segundo dados da Turnitin, que identifica plágio e o uso de IA em textos acadêmicos.

Desde que as ferramentas generativas de IA se popularizaram na internet, há aproximadamente um ano e meio, várias empresas educacionais desenvolveram ferramentas de detecção de IA para auxiliar professores.

A Turnitin, por exemplo, analisou mais de 200 milhões de trabalhos em 2023, identificando que 11% desses trabalhos possuem até 20% de conteúdo gerado por IA, enquanto 3% contêm pelo menos 80% de conteúdo gerado por IA.

As ferramentas atuais de detecção de IA ainda enfrentam desafios em termos de confiabilidade, não sendo tão eficazes quanto os sistemas de detecção de plágio, e falsos positivos podem comprometer a trajetória acadêmica dos estudantes.

Há evidências de preconceitos nos algoritmos, particularmente em relação a textos de falantes não nativos de inglês, onde estudos indicaram uma taxa de falsos positivos de 61% em exames de admissão universitária, embora a Turnitin afirme que sua taxa de falsos positivos é de apenas 1% (a empresa também reconhece que sua ferramenta de IA não é infalível).

Mesmo com uma margem de erro potencialmente alta, as implicações são significativas.

Portanto, é crucial que regulamentações específicas para o uso de IA no ambiente educacional sejam estabelecidas rapidamente, para evitar que a situação se torne incontrolável.

04:29 — A sucessão em Taiwan

Em maio, William Lai deve assumir a presidência de Taiwan após sua vitória nas eleições no início do ano. Para a China, Lai é visto como um separatista, e ele percebe poucos benefícios em tentar convencer Pequim do contrário.

Seu discurso de posse, agendado para 20 de maio, provavelmente estabelecerá as bases para uma deterioração gradual das relações através do Estreito de Taiwan ao longo de seu mandato de quatro anos.

A tensão é esperada para aumentar ainda este ano, à medida que a China intensifique suas incursões na zona contígua de Taiwan, desafiando as fronteiras marítimas e aéreas reconhecidas da ilha.

Embora essas ações sejam cuidadosamente acompanhadas em Washington por meio de canais indiretos para minimizar reações adversas, Lai pode intensificar a situação, pressionando o presidente Biden a mostrar um apoio firme a Taipei, o que poderia iniciar um ciclo de escalada perigoso.

No entanto, apesar desses pontos de tensão que podem atrapalhar as relações bilaterais, ainda há muitas razões para ambos os líderes desejarem manter uma estabilidade relativa, especialmente durante as eleições nos EUA.

Afinal, Biden precisa evitar o início de um novo conflito internacional enquanto já enfrenta envolvimentos em outros, como na Ucrânia e em Israel.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros operam com viés de alta nos prazos mais curtos na esteira dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

Nos prazos mais longos, os DIs operam com viés de baixa, em ajuste e na expectativa da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). O BC norte-americano decide os juros amanhã (1°).

Confira como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/2510,18%10,16%
DI1F26DI Jan/2610,42%10,40%
DI1F27DI Jan/2710,77%10,76%
DI1F28DI Jan/2811,09%11,09%
DI1F29DI Jan/2911,31%11,31%
DI1F30DI Jan/3011,45%11,46%
DI1F31DI Jan/3111,53%11,56%
DI1F32DI Jan/3211,60%11,61%
DI1F33DI Jan/3311,62%11,64%
ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro amanheceu em queda nesta quarta-feira. Na abertura, o índice caía 0,29%, aos 128.325.

A realização de lucros é puxada pelo tom negativo nas bolsas internacionais, que passam a operar sob pressão enquanto investidores aguardam a próxima decisão do Federal Reserve sobre ciclo de juros nos EUA.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu a sessão desta terça-feira em alta de 0,04%, a R$ 5,1174.

PROJEÇÕES DO MERCADO ESTÁVEIS

O Boletim Focus divulgado nesta terça-feira (30) apresentou estabilidade em quase todas as projeções de 2024 até 2027.

A previsão para a taxa Selic permaneceu em 9,50% para 2024, 9% para 2025 e 8,50% para 2027. No entanto, para 2026, as projeções subiram de 8,50% para 8,63%.

Já as estimativas para o IGP-M, que é índice conhecido como inflação do aluguel, tiveram queda para 2025 – de 0,72% para 0,71% – e para 2027 – de 0,73% para 0,65%. As projeções para 2026 foram de alta de 0,85% para 0,87%. O IGP-M, por sua vez, não é o indicador preferido do Banco Central para as decisões de política monetária.

Outro indicador que apresentou variação foram as expectativas para investimentos, que caíram em 2024, 2025 e 2026.

Vale lembrar que a próxima reunião do Copom está marcada para acontecer na semana que vem.

BOLETIM FOCUS

Inflação

IPCA 2024: permaneceu em 3,73% (=)
IPCA 2025: permaneceu em 3,60% (=)

Atividade econômica

PIB 2024: segue em 2,02% (=)
PIB 2025: manteve em 2,00% (=)

Câmbio

Dólar 2024: permaneceu em R$ 5,00 (=)
Dólar 2025: manteve em R$ 5,05 (=)

Taxa de juros

Selic 2024: segue em 9,50% (=)
Selic 2025: permaneceu em 9% (=)

FUTUROS DE NOVA YORK CAEM

Os índices futuros das bolsas em Wall Street recuam nesta terça-feira, à espera do feriado da próxima quarta-feira, quando também acontecerá a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA). 

Ainda, os investidores acompanham os desdobramentos da temporada de balanços, com os mais recentes anúncios de saídas de executivos da Tesla e expectativas envolvendo o balanço da Amazon, após o fechamento dos mercados. 

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,15%
  • Dow Jones futuro: -0,02%
  • Nasdaq futuro: -0,17%
BOLSAS DA EUROPA OPERAM EM QUEDA

Os principais índices europeus recuam na manhã desta terça-feira após dados regionais e balanços.

Os investidores ainda aguardam o feriado da próxima quarta-feira, quando também acontecerá a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA). 

Confira:

  • DAX (Frankfurt): -0,41%
  • CAC 40 (Paris): -0,14%
  • FTSE 100 (Londres): +0,53%
  • Euro Stoxx 600: -0,25%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM SINAL ÚNICO

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta terça-feira, enquanto investidores digeriram números conflitantes da manufatura chinesa.

Na China continental, o dia foi de perdas. Uma pesquisa oficial mostrou que o PMI industrial chinês perdeu fôlego ao cair para 50,4 em abril, ante 50,8 em março, ainda sugerindo crescimento, mas se aproximando da marca de 50 que indica estagnação.

Por outro lado, levantamento da S&P Global/Caixin Media estimou que o PMI da indústria da China avançou de 51,1 para 51,4 no mesmo período, atingindo o maior nível desde fevereiro de 2023. As sondagens oficial e da S&P Global usam amostragens diferentes.

Em outras partes da Ásia, os mercados tiveram desempenho positivo, acompanhando Wall Street, que ontem acumulou ganhos pelo segundo pregão consecutivo.

Voltando de um feriado, o Nikkei subiu um dia após suposta intervenção do governo japonês a favor do iene no mercado de câmbio. 

Devido a feriados, os mercados chineses não irão operar entre quarta e sexta-feira. Também por causa de feriados, as bolsas de Hong Kong e de Taiwan permanecerão fechadas amanhã.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Xangai: -0,26%
  • Tóquio: +1,17%
  • Hong Kong: +0,09%
  • Kospi: +0,17%
  • Taiwan: +1,86%
SANTANDER (SANB11): BALANÇO DO 1T24

O Santander Brasil (SANB11) deu sinais de que o pior momento para o banco ficou para trás e registrou lucro líquido de R$ 3,021 bilhões no primeiro trimestre de 2024 O resultado representa um aumento de 41,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

O número também superou as projeções do mercado, que apontavam para um lucro de R$ 2,857 bilhões, de acordo com as estimativas que o Seu Dinheiro compilou.

Com o lucro maior, a rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) do Santander também veio acima do esperado e atingiu 14,1% — contra apenas 10,6% do primeiro trimestre de 2023.

O forte avanço da margem financeira e a queda nas despesas com provisões foram os principais destaques do resultado. Por outro lado, a inadimplência ainda mostrou uma leve alta na comparação trimestral.

Leia mais.

PIB DA ALEMANHA CRESCE ACIMA DAS PROJEÇÕES

O PIB da Alemanha subiu 0,2% no primeiro trimestre de 2024 ante o quarto trimestre de 2023, segundo dados preliminares com ajustes sazonais divulgados hoje pelo Destatis, como é conhecido o escritório de estatísticas do país.

O resultado surpreendeu analistas consultados pela FactSet, que previam queda de 0,1% no período.

Já na comparação anual, o PIB alemão encolheu 0,2% entre janeiro e março, mas o consenso da FactSet era de recuo maior, de 0,3%.

O Destatis também revisou para baixo o cálculo do PIB do quarto trimestre ante os três meses anteriores, de declínio de 0,3% para redução de 0,5%.

INFLAÇÃO DA ZONA DO EURO FICA ESTÁVEL EM ABRIL

A inflação na Zona do Euro manteve-se estável como esperado em abril. 

O CPI, índice de preços ao consumidor, nos 20 países que compartilham o euro foi de 2,4% em abril, a mesma de março e correspondendo às expectativas de uma leitura constante em uma pesquisa da Reuters com analistas.

Enquanto isso, o núcleo da inflação desacelerou de 2,9% para 2,7%, mostraram dados do Eurostat, segundo a agência de estatísticas da região. 

PIB DA ZONA DO EURO CRESCE ALÉM DO ESPERADO

A economia da Zona do Euro cresceu mais do que o esperado no primeiro trimestre de 2024, impulsionada por um retorno ao crescimento da Alemanha e forte expansão na Espanha, mostraram dados preliminares da agência europeia de estatísticas Eurostat.

O PIB cresceu 0,3% em relação ao trimestre anterior. As estimativas apontavam para uma alta de 0,2%.

Além disso, o PIB do quarto trimestre também foi revisado para queda de 0,1% em comparação à estabilidade anterior, o que significa que a zona do euro estava em recessão técnica no segundo semestre de 2023.

JAPÃO PODE TER REALIZADO INTERVENÇÃO NO CÂMBIO

O principal órgão monetário do Japão disse hoje que o iene fraco estava prejudicando o poder de compra da população, ao aumentar o preço dos bens importados, como os alimentos.

Masato Kanda, vice-ministro das finanças, falou há pouco que o governo responderia com firmeza aos movimentos excessivos no mercado cambial.

Segundo fontes, o Japão já interveio no câmbio para sustentar o iene, mas Kanda não comentou sobre o assunto.

Ele disse apenas que era função do governo responder com "firmeza" aos movimentos excessivos no mercado cambial impulsionados pelos especuladores.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

A semana começou agitada e, enquanto o feriado de quarta-feira (1º) não chega, o cenário corporativo roubou a cena e atraiu a atenção dos investidores.

O Ibovespa fechou com alta de 0,65%, aos 127.351 pontos, na máxima do dia. Já o dólar terminou a sessão próximo da estabilidade, com recuo de 0,02%, a R$ 5,1153 no mercado à vista.

A Casas Bahia anunciou o reperfilamento da dívida de R$ 4,1 bilhões com o pedido de recuperação extrajudicial — considerado um passo importante no processo de reestruturação da companhia. O anúncio rendeu uma alta de mais de 30% das ações da varejista ao longo do pregão.

Mas o destaque do dia não foi exclusivamente da varejista. A Vale avançou também após propor uma indenização de quase R$ 130 bilhões pelo rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, em um acordo na Justiça.

Lá fora, o mercado começou uma contagem regressiva para a próxima decisão de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). O colegiado do Federal Reserve (Fed) reúne-se para mais uma decisão sobre os juros nos Estados Unidos em pleno feriado no Brasil.

A expectativa é que o Fed mantenha os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, no maior nível em mais de duas década.

Mais para o fim da semana, o relatório oficial de empregos, o payroll, de abril será divulgado. O documento pode confirmar (ou não) as perspectivas do Fed após a reunião.

Confira o que movimenta os mercados nesta segunda-feira (29).

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