Giro corporativo: B3 (B3SA3) atualiza ‘guidance’, CCR (CCRO3) compra participação da Invepar no VLT Carioca e Rede D’Or (RDOR3) abre novo programa de recompra
Além de atualizar seu guidance para 2025, a B3 informou que promoverá um novo programa de recompra de ações
A B3 encontra-se fechada no fim de semana, como de costume. No entanto, isso não significa que o noticiário corporativo fica parado.
Entre o fechamento do Ibovespa na sexta-feira e as primeiras horas deste sábado, empresas como B3, CCR e Rede D’Or divulgaram informações com potencial de impactar o preço de suas ações no futuro próximo.
Também há novas informações sobre o plano de recuperação extrajudicial da Unigel.
Confira a seguir os destaques do giro corporativo deste sábado.
B3 (B3SA3) atualiza guidance
A B3 (B3SA3) previu nesta sexta-feira desembolsos totais no próximo ano superiores em relação ao projetado para 2024.
Segundo a operadora da bolsa brasileira, os desembolsos totais devem somar de R$ 2,84 bilhões a R$ 3,22 bilhões em 2025, contra R$ 2,6 bilhões e R$ 2,94 bilhões previstos para este ano.
Leia Também
A projeção segue estimativas de dispêndios mais elevados, com as despesas ajustadas entre R$ 2,26 bilhões e R$ 2,45 bilhões e as atreladas ao faturamento entre R$ 340 milhões e R$ 440 milhões, acima do esperado para este ano pela B3.
O novo “guidance” da B3 para 2025 foi aprovado pelo conselho de administração da companhia na sexta-feira, em reunião do colegiado.
As projeções para 2024 foram mantidas. Os investimentos em 2025 devem ficar entre R$ 240 milhões e R$ 330 milhões, de R$ 200 milhões a R$ 280 milhões, estimados para 2024.
A B3 também informou que espera uma alavancagem financeira de até 2,1 vezes o Ebitda recorrente dos últimos 12 meses em 2025, contra um patamar esperado de até 2,3 vezes este ano.
O fato relevante ainda informa, no âmbito das previsões para o exercício de 2025, a distribuição de 90% a 110% do lucro líquido aos acionistas. Essa projeção tem teto maior para 2024, em até 120%.
B3 abre novo programa de recompra
A B3 fará um novo programa de recompra de até 380 milhões ações ordinárias, com prazo máximo para a aquisição até o dia 28 de fevereiro de 2026.
Com isso, a empresa planeja fazer a administração da estrutura de capital, combinando recompras de ações e distribuições de proventos para retornar capital aos acionistas.
O início do programa será a partir do dia útil subsequente ao término do programa de recompra aprovado pelo conselho de administração em 7 de dezembro do ano passado, ainda em vigor, em razão do atingimento da quantidade máxima de ações que poderiam ser recompradas.
Neste programa, as ações adquiridas serão canceladas, utilizadas para a execução do plano de concessão de ações, usadas em outros planos ou mantidas em tesouraria para cobertura econômica de exposições ao preço das próprias ações.
No mesmo fato relevante, a B3 informa que o seu conselho também autorizou a celebrar novos contratos de derivativos relacionados a ações de sua própria emissão (equity swap).
Ainda segundo a empresa, a finalidade da operação é "neutralizar" os eventuais efeitos para B3 de oscilações das cotações das ações que podem resultar de seus planos de remuneração baseada em ações.
CCR (CCRO3) compra da participação detida pela Invepar no VLT Carioca
A CCR (CCRO3) informou que celebrou um contrato com a Invepar para adquirir 4,73% das ações que a empresa detém na Concessionária do VLT Carioca, além de direitos creditórios relacionados ao projeto.
A operação, avaliada em até R$ 97 milhões, está sujeita a condições suspensivas.
Pelo acordo, a CCR pagará R$ 67 milhões no fechamento da transação e até R$ 30 milhões adicionais, corrigidos pelo IPCA, dependendo do reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão.
Com a conclusão do negócio, a CCR passará a controlar 99,90% do VLT Carioca.
Rede D'Or (RDOR3) abre novo programa de recompra
Ontem à noite, a Rede D’Or (RDOR3) anunciou a distribuição de R$ 450 milhões em JCP, correspondentes a R$ 0,2022 por ação ordinária.
Além disso, a companhia também comunicou o encerramento de seu primeiro programa de recompra de ações e a abertura de um segundo.
No primeiro programa foram adquiridas 30 milhões de ações ordinárias, a um custo médio de aquisição de R$ 27,26 por ação. A totalidade das ações recompradas corresponde a 1,31% do capital social da companhia.
O novo programa de recompra da Rede D'Or será limitado a 30 milhões de papéis ordinários que, em conjunto com as ações já mantidas em tesouraria, correspondem a menos de 10% do total de ações em circulação nesta sexta-feira.
A administração também limitou o desembolso da recompra em até R$ 1 bilhão.
A liquidação das operações de recompra de ações será feita no prazo máximo de 12 meses, começando no dia 16 deste mês e encerrando em 15 de dezembro de 2025.
Com a recompra, a empresa de planeja fazer a manutenção dos papéis em tesouraria e posterior cancelamento ou alienação.
Unigel estende prazo para adesão de credores e plano de recuperação extrajudicial
A Unigel estendeu até 23 de dezembro o prazo para que seus credores indiquem opção de adesão aos planos de recuperação extrajudicial.
Já "credores que optarem por conceder novos recursos terão até o dia 27 de dezembro de 2024 para disponibilizar os recursos nas contas indicadas no formulário de opção", informa a companhia.
Os planos de recuperação extrajudicial foram apresentados em fevereiro e homologados em novembro.
As dívidas da Unigel giram em torno de R$ 4 bilhões.
*Com informações do Money Times.
CEO da Cruzeiro do Sul (CSED3) renuncia após três anos no comando; ações amargam queda de 25% na B3 em 12 meses
Fabio Fossen continuará na posição até 14 de fevereiro de 2025; veja quem assumirá a liderança na rede de faculdades
As ações queridinhas dos gestores estão na promoção e eles não podem fazer nada. Azar o deles!
Enquanto os gestores estão chupando o dedo, assistindo boas oportunidades passar sem poder fazer nada, você pode começar a montar uma carteira de ações de empresas sólidas por valuations que raramente são vistos
Entre a paciência e a ansiedade: Ibovespa se prepara para posse de Trump enquanto investidores reagem a PIB da China
Bolsas internacionais amanhecem em leve alta depois de resultado melhor que o esperado da economia chinesa no quarto trimestre de 2024
Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) nas alturas: ações disparam após acordo sobre fusão — mas esses bancões explicam por que ainda não é hora de investir nos papéis
As negociações para a criação de uma nova gigante aérea avançam, mas analistas apontam desafios e riscos econômicos
Empresas recompram R$ 26 bilhões das próprias ações na B3 em 2024. E vem mais por aí — saiba para onde o investidor deve olhar neste ano
Na ponta vendedora aparecem os investidores estrangeiros e institucionais, com montantes de R$ 32 bilhões e R$ 39 bilhões, respectivamente
Cosan (CSAN3) zera participação na Vale (VALE3) com venda de bloco de ações em leilão na B3; objetivo é levantar cerca de R$ 9,1 bilhão para reforçar caixa e seguir mais leve
No total são 173.073.795 ações da Vale (VALE3) que estavam nas mãos da Cosan (CSAN3), o equivalente a uma participação de 4,05%
A Nova Zelândia é aqui: Ibovespa tenta manter recuperação em dia de IBC-Br e varejo nos EUA depois de subir quase 3%
Enquanto a temporada de balanços começa em Wall Street, os investidores buscam sinais de desaquecimento econômico no Brasil e nos EUA
Onde investir 2025: essas são as 9 ações favoritas para lucrar na bolsa em 2025 — e outros 5 nomes para garantir dividendos pingando na conta
Para quem estiver disposto a desafiar o pessimismo macroeconômico, há quem veja 2025 como uma janela interessante para aproveitar ativos atraentes; veja as indicações
Hora de acelerar: Itaú BBA diz quais são as melhores ações ligadas ao setor automotivo — e os papéis para “deixar de lado” em 2025
Alta dos juros e volatilidade cambial devem favorecer empresas com balanços saudáveis e foco em exportação, enquanto as endividadas ou com baixa demanda enfrentam desafios
IRB Re (IRBR3) é uma das “melhores apostas” do BTG Pactual para 2025 — e aqui estão os motivos por trás do otimismo
Os analistas mantiveram recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 56,50 para os próximos 12 meses, alta potencial de quase 20% frente ao último fechamento
Agora vai? Ibovespa engata alta de mais de 2% junto com Nova York e chega aos 122 mil pontos; dólar fecha em baixa de R$ 6,0252
Dados de inflação e da indústria nos EUA mexem com as bolsas aqui e lá fora, mas tem banco grande dizendo que a euforia pode ser exagerada; entenda os motivos
Fale agora ou cale-se para sempre: com aval do Cade, Dasa (DASA3) e Amil dão passo final para criar segundo maior grupo de hospitais do Brasil
Acabou o prazo para manifestações de terceiros ou avocação do Tribunal do Cade com relação à decisão da Superintendência-Geral de aprovar, sem restrições, a criação da Ímpar
O Grand Slam do Seu Dinheiro: Vindo de duas leves altas, Ibovespa tenta manter momento em dia de inflação nos EUA
Além da inflação nos EUA, Ibovespa deve reagir a Livro Bege do Fed, dados sobre serviços e resultado do governo
Vai voar mais alto? Embraer (EMBR3) aumenta lista de encomendas com venda de caças ao Uruguai; ações sobem na B3
Em agosto do ano passado, a Força Aérea do Uruguai firmou um contrato com a Embraer para adquirir uma aeronave, com a possibilidade de adquirir mais cinco
É hora de se preparar para o bear market na bolsa brasileira: BTG revela 6 ações domésticas para defender a carteira
O banco cita três passos para se posicionar para o mercado de baixa nos próximos meses: blindar a carteira com dólar e buscar ações de empresas com baixa alavancagem e com “beta” baixo
BTG corta preço-alvo da XP (XPBR31), mas ainda vê potencial de alta de 50% para ação negociada em NY; o que esperar da empresa em 2025?
Para se recuperar, papel depende mais da melhoria do cenário macroeconômico do que de aspectos micro
Ações da MRV saltam 5% e lideram altas do Ibovespa após prévia “arrasa-quarteirões” do 4T24. É hora de comprar MRVE3?
Segundo o diretor financeiro Ricardo Paixão, o maior destaque foi que, pela primeira vez na história, a MRV gerou caixa tanto no negócio principal como em todas as subsidiárias
Itaú BBA corta projeções para a bolsa brasileira, mas ainda vê escalada de 20% do Ibovespa até o fim de 2025 — e revela 10 ações para investir neste ano
Para os analistas, a bolsa encontra-se com um valuation favorável, mas a dinâmica de resultados corporativos em 2025 tem um viés levemente negativo
Bradesco BBI pode se tornar um dos maiores acionistas da CCR (CCRO3) — e tudo por causa das dívidas do Grupo Mover
O banco pode se tornar um dos maiores acionistas da companhia de infraestrutura ao assumir quase toda a participação do Mover, um dos principais investidores da empresa
Olha nos classificados: Depois da leve alta de ontem, Ibovespa se prepara para mais um dia difícil pela frente hoje
Petróleo acima dos US$ 80 e juros das Treasuries de 10 anos próximos de 5% mantêm pressão sobre os mercados financeiros internacionais