Alívio durou pouco: Casas Bahia (BHIA3) despenca 13% e zera os ganhos com o plano de renegociação de prazos das dívidas
A varejista foi pressionada por realização dos lucros recentes, após subir mais de 16% na semana passada

O alívio durou pouco tempo. Uma semana depois de a Casas Bahia (BHIA3) dar mais um passo em seu plano de recuperação das contas, as ações da varejista amargam perdas na B3.
Por volta das 16h48 (horário de Brasília), os papéis BHIA3 registravam queda de 13%, a R$ 8,43, e lideravam a ponta negativa no Ibovespa. As ações da varejista encerraram a sessão de quarta-feira (06) com perdas de 14,14%, a R$ 8,32. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.
Com a forte queda desta quarta-feira (6), a companhia zerou os ganhos da semana anterior — quando acumulou alta acima de 16% com o anúncio do acordo com instituições financeiras para renegociar os prazos de R$ 1,5 bilhão em dívidas.
No ano, as ações da Casas Bahia acumulam queda de cerca de 25%.
Hoje, o setor de varejo opera sem direção única, apesar do fechamento da curva de juros futuros e o apetite ao risco dos mercados internacionais.
Casas Bahia e o longo processo de recuperação
Os problemas financeiros da Casas Bahia vêm delonga data. Um dos motivos é a forte competitividade do setor e a consolidação de empresas estrangeiras no Brasil.
Leia Também
Além disso, a restrição ao crédito após a pandemia com a escalada da inflação e, consequentemente, das taxas de juros, combinado com o “efeito Americanas” foram os ingredientes amargos que aumentaram a dor de cabeça da companhia.
Pressionada pelo longo processo de reestruturação, que incluiu a troca de nome e ticker na B3 de Via (VIIA3) para Casas Bahia (BHIA3), a varejista precisou fazer, recentemente, um grupamento de ações depois que passou a ser cotada na casa dos centavos na bolsa.
Na semana passada, a varejista voltou a dar esperanças de recuperação, após assinar um acordo com bancos de renegociação dos prazos de dívidas — que somam cerca de R$ 1,5 bilhão.
Em linhas gerais, o plano prevê o reperfilamento das cédulas de crédito bancário e uma emissão de debêntures, que venceriam até 2025, com novo prazo de pagamento de 36 meses.
Com isso, varejista garantiu uma carência de 18 meses para a amortização do principal das dívidas. O pagamento será feito em depósitos trimestrais de 5% e 70% no 36º mês, a um custo de CDI + 4% ao ano.
Por fim, Casas Bahia divulga os resultados do quarto trimestre e do consolidado de 2023 no próximo dia 13.
Embraer (EMBR3) não é a única a sofrer com as tarifas de Trump: as ações mais impactadas pela guerra comercial e o que esperar da bolsa agora
A guerra comercial chegou ao Brasil e promete mexer com os preços e a dinâmica de muitas empresas brasileiras; veja o que dizem os analistas
Um novo segmento para os fundos imobiliários? Com avanço da inteligência artificial, data centers entram na mira dos FIIs — e cotistas podem lucrar com isso
Com a possibilidade de o país se tornar um hub de centros de processamento de dados, esses imóveis deixam de ser apenas “investimentos diferentões”
O pior está por vir? As ações que mais apanham com as tarifas de Trump ao Brasil — e as três sobreviventes no pós-mercado da B3
O Ibovespa futuro passou a cair mais de 2,5% assim que a taxa de 50% foi anunciada pelo presidente norte-americano, enquanto o dólar para agosto renovou máxima, subindo mais de 2%
A bolsa brasileira vai negociar ouro a partir deste mês; entenda como funcionará o novo contrato
A negociação começará em 21 de julho, sob o ticker GLD, e foi projetada para ser mais acessível, inspirada no modelo dos minicontratos de dólar
Ibovespa tropeça em Galípolo e na taxação de Trump ao Brasil e cai 1,31%; dólar sobe a R$ 5,5024
Além da sinalização do presidente do BC de que a Selic deve ficar alta por mais tempo do que o esperado, houve uma piora generalizada no mercado local depois que Trump mirou nos importados brasileiros
FII PATL11 dispara na bolsa e não está sozinho; saiba o que motiva o bom humor dos cotistas com fundos do Patria
Após encher o carrinho com novos ativos, o Patria está apostando na reorganização da casa e dois FIIs entram na mira
O Ibovespa está barato? Este gestor discorda e prevê um 2025 morno; conheça as 6 ações em que ele aposta na bolsa brasileira agora
Ao Seu Dinheiro, o gestor de ações da Neo Investimentos, Matheus Tarzia, revelou as perspectivas para a bolsa brasileira e abriu as principais apostas em ações
A bolsa perdeu o medo de Trump? O que explica o comportamento dos mercados na nova onda de tarifas do republicano
O presidente norte-americano vem anunciando uma série de tarifas contra uma dezena de países e setores, mas as bolsas ao redor do mundo não reagem como em abril, quando entraram em colapso; entenda por que isso está acontecendo agora
Fundo Verde, de Stuhlberger, volta a ter posição em ações do Brasil
Em carta mensal, a gestora revelou ganhos impulsionados por posições em euro, real, criptomoedas e crédito local, enquanto sofreu perdas com petróleo
Ibovespa em disparada: estrangeiros tiveram retorno de 34,5% em 2025, no melhor desempenho desde 2016
Parte relevante da valorização em dólares da bolsa brasileira no primeiro semestre está associada à desvalorização global da moeda norte-americana
Brasil, China e Rússia respondem a Trump; Ibovespa fecha em queda de 1,26% e dólar sobe a R$ 5,4778
Presidente norte-americano voltou a falar nesta segunda-feira (7) e acusou o Brasil de promover uma caça às bruxas; entenda essa história em detalhes
Em meio ao imbróglio com o FII TRBL11, Correios firmam acordo de locação com o Bresco Logística (BRCO11); entenda como fica a operação da agência
Enquanto os Correios ganham um novo endereço, a agência ainda lida com uma queda de braço com o TRBL11, que vem se arrastando desde outubro do ano passado
De volta ao trono: Fundo imobiliário de papel é o mais recomendado de julho para surfar a alta da Selic; confira o ranking
Apesar do fim da alta dos juros já estar entrando no radar do mercado, a Selic a 15% abre espaço para o retorno de um dos maiores FIIs de papel ao pódio da série do Seu Dinheiro
Ataque hacker e criptomoedas: por que boa parte do dinheiro levado no “roubo do século” pode ter se perdido para sempre
Especialistas consultados pelo Seu Dinheiro alertam: há uma boa chance de que a maior parte do dinheiro roubado nunca mais seja recuperada — e tudo por causa do lado obscuro dos ativos digitais
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), lança programa de BDRs na B3; saiba como vai funcionar
Os certificados serão negociados na bolsa brasileira com o ticker EVEB31 e equivalerão a uma ação ordinária da empresa na Bolsa de Nova York
Quem tem medo da taxação? Entenda por que especialistas seguem confiantes com fundos imobiliários mesmo com fim da isenção no radar
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, especialistas da Empiricus Research, da Kinea e da TRX debateram o que esperar para o setor imobiliário se o imposto for aprovado no Congresso
FIIs na mira: as melhores oportunidades em fundos imobiliários para investir no segundo semestre
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, do Seu Dinheiro, especialistas da Empiricus Research, Kinea e TRX revelam ao que o investidor precisa estar atento no setor imobiliário com a Selic a 15% e risco fiscal no radar
Ibovespa sobe 0,24% e bate novo recorde; dólar avança e termina dia cotado em R$ 5,4248
As bolsas norte-americanas não funcionaram nesta sexta-feira (4) por conta de um feriado, mas o exterior seguiu no radar dos investidores por conta das negociações tarifárias de Trump
Smart Fit (SMFT3) falha na série: B3 questiona queda brusca das ações; papéis se recuperam com alta de 1,73%
Na quarta-feira (2), os ativos chegaram a cair 7% e a operadora da bolsa brasileira quis entender os gatilhos para a queda; descubra também o que aconteceu
Ibovespa vale a pena, mas vá com calma: por que o UBS recomenda aumento de posição gradual em ações brasileiras
Banco suíço acredita que a bolsa brasileira tem espaço para mais valorização, mas cita um risco como limitante para alta e adota cautela