Disputa pela prefeitura reacende antiga briga de Lula e Alckmin: enquanto PT apoia Boulos, ex-governador aposta em outro nome; veja qual
Segundo o vice-presidente, Tabata “é a novidade” e “a verdadeira mudança” que a cidade precisa

A corrida eleitoral para a prefeitura da cidade de São Paulo, atualmente gerida por Ricardo Nunes, reacendeu uma antiga briga entre o PT e o PSDB. Isso porque o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice, Geraldo Alckmin, apoiam candidatos diferentes na disputa.
Enquanto Lula, do PT, fez um acordo durante a eleição presidencial com o PSOL para apoiar a candidatura de Guilherme Boulos, Alckmin declarou apoio à deputada Tabata Amaral para a prefeitura de São Paulo.
Segundo o vice-presidente, Tabata "é a novidade" e "a verdadeira mudança" que a cidade precisa. Veja o vídeo.
Apesar de ter se filiado ao PSB em 2022 para compor a chapa com Lula, o ex-governador de São Paulo é um membro histórico do PSDB, do qual foi filiado por mais de 30 anos.
Lula X Alckmin: prefeitura é disputa de deputados
Guilherme Boulos, de 41 anos, é deputado federal desde 2003 pelo PSOL e lidera as pesquisas de intenção de voto para a prefeitura da cidade. Segundo o Datafolha de agosto deste ano, o parlamentar figura em primeiro nas pesquisas, com 32% das intenções de voto.
Já Tabata Amaral, de 29 anos, também é deputada desde 2019 pelo PSB, mesmo partido de Alckmin. Na mesma pesquisa, a parlamentar aparecia com 11% das intenções de voto, no terceiro lugar.
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Entre Boulos e Amaral está Ricardo Nunes, o atual prefeito, com 24% das intenções de voto. Por falar em deputados, o parlamentar pelo União Brasil, Kim Kataguiri, aparece em quarto lugar, com 8% das intenções de voto.
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PT X PSDB: opositores históricos
Apesar de ambos serem de linhas de esquerda, PT e PSDB tomaram caminhos diferentes ao longo da história.
Enquanto o partido dos trabalhadores seguiu uma linha mais voltada ao trabalhismo, com políticas de assistência social, o PSDB continuou com um direcionamento mais à centro-esquerda e com um alinhamento com o empresariado — o próprio nome, partido da social-democracia brasileira, já diz que não se trata de uma sigla essencialmente de direita.
Entretanto, ao longo dos últimos anos, o partido se distanciou da linha social-democrata e passou a flertar com a centro-direita, além de intensificar uma orientação política mais liberais. No fim, o PSDB ficou taxado como um partido de oposição à esquerda tradicional.
Histórico de polarização e “o fim” do PSDB
Esse distanciamento colocou PT e PSDB em pólos opostos do espectro político. Desde 1994, os partidos travam a batalha de poderes em todas as esferas — do legislativo ao executivo, das prefeituras à presidência.
Mas a polarização que surgiu no país a partir de 2014, após a eleição entre a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o deputado Aécio Neves (PSDB), o partido de Alckmin foi perdendo espaço.
No xadrez político entraram outras peças — como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), eleito em 2018. As sucessivas discordâncias internas, como o afastamento do PSDB da linha social-democrata e a guinada à direita de membros do partido, fizeram a sigla implodir e perder relevância política para a extrema-direita nos últimos anos.
Assim, Alckmin saiu do PSDB em 2022, se aliado ao PSB para fazer parte da chapa de Lula nas eleições daquele mesmo ano. Parte do sucesso da plataforma é creditada à entrada do capital político do ex-governador.
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