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Cotações por TradingView
Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
NÃO DEIXOU BARATO

Putin contra-ataca sanções do Ocidente e corta produção de petróleo; petroleiras sobem em bloco na B3

O Kremlin anunciou nesta sexta-feira (10) um corte de 5% na produção de petróleo bruto a partir do próximo mês, equivalente a 500 mil barris ao dia

Camille Lima
Camille Lima
10 de fevereiro de 2023
14:00 - atualizado às 13:24
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, sorrindo
O presidente da Rússia, Vladimir Putin - Imagem: Shutterstock

Desde a escalada dos conflitos na Ucrânia e da tomada de duras sanções do Ocidente contra a Rússia, o presidente Vladimir Putin deixava claro que tomaria medidas contra os Aliados. Desta vez, o contra-ataque russo veio na forma de investida econômica.

Após proibições ocidentais de consumo de petróleo e derivados russos e teto de preços, Putin decidiu limitar a produção da commodity: o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, anunciou nesta sexta-feira (10) um corte de 5% no total a partir do próximo mês. 

“A Rússia acredita que o mecanismo de teto de preços para a venda de petróleo e derivados russos interfere nas relações de mercado”, disse o ministro. “Isso mantém a política energética destrutiva dos países do Ocidente.”

"A partir de hoje, estamos vendendo integralmente todo o volume de petróleo produzido, porém, como dito anteriormente, não venderemos petróleo para aqueles que direta ou indiretamente aderirem aos princípios do 'preço máximo'”, afirmou Novak, em nota.

A queda equivale a 500 mil barris ao dia a menos em março e a 0,5% da oferta mundial de petróleo. Vale destacar que a produção russa já estava em declínio, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), com estimativa de queda de 9,77 milhões de barris por dia em dezembro.

Com o anúncio, os contratos futuros do petróleo do tipo Brent — referência no mercado internacional — para abril dispararam, chegando a ser negociados a US$ 86,79 o barril na máxima. Por volta das xxhxx, a commodity subia 1,85%, a US$ 86,06.

A valorização do petróleo ainda impulsionou as empresas do setor negociadas na bolsa de valores brasileira. Veja as cotações por volta das 13h05:

AçãoTickerPreçoVariação diária
Petrobras ONPETR3R$ 29,72+1,50%
Petrobras PNPETR4R$ 26,39+1,77%
PetroRio ONPRIO3R$ 42,89+2,22%
3R Petroleum ONRRRP3R$ 44,47+2,30%
PetroRecôncavo ONRECV3R$ 30,51+3,42%
Fonte: TradeMap

Putin e o corte de petróleo

O vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, afirmou que a diminuição na produção de petróleo bruto “vai ajudar a restaurar as relações de mercado”, segundo a agência de notícias estatal Tass.

Novak destacou que o corte não será aplicado ao gás condensado e deve ser calculado a partir dos níveis reais de produção, não da cota da Rússia no acordo de produção da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados).

Segundo o comunicado, a Rússia manteve contato com membros do grupo de produtores de petróleo da Opep+, mas sem consultas formais.

*Com informações de Reuters

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