É o fim do duelo de titãs? China e EUA dão passo fundamental para a relação das duas maiores economias do mundo
Nesta semana, o presidente norte-americano, Joe Biden, recebeu o líder chinês, Xi Jinping, em São Francisco e o encontro parece que está dando frutos
Em discurso a empresários norte-americanos durante um jantar na cidade de São Francisco nesta semana, presidente chinês, Xi Jinping, fez uma alerta: China e EUA precisam escolher se serão adversários ou parceiros. E, ao que parece, a decisão já está sendo tomada.
Isso porque Pequim e Washington concordaram em realizar a primeira reunião do grupo de trabalho conjunto sobre comércio no primeiro trimestre de 2024 — em nível vice-ministerial, é verdade, mas já é um primeiro passo para tentar melhorar uma relação que já passou por muitas punições tarifárias.
O encontro foi definido durante reunião entre o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, e a secretária do Comércio dos EUA, Gina Raimondo, nos arredores da cúpula anual de líderes econômicos da Cooperação Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês), que aconteceu nesta semana em São Francisco.
Além do grupo de trabalho, especialistas de ambos os países vão conduzir discussões técnicas em janeiro de 2024, sobre a proteção de segredos de comércio e informações de negócios confidenciais no processo de licenciamento administrativo.
A China está empenhada
E a China parece estar empenhada para fazer a relação comercial entre as duas maiores economias do mundo prosperar.
Em nota, Wang reforçou que Pequim está disposta a trabalhar com os EUA para implementar o consenso alcançado durante a reunião entre os presidentes Joe Biden e Xi Jinping.
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"Vamos fazer bom uso dos canais de comunicação estabelecidos entre os dois Ministérios do Comércio, reforçar o diálogo, balancear diferenças e criar um bom ambiente para cooperação no comércio e investimento entre ambos os países", disse o ministro chinês.
Wang enfatizou que a generalização e politização da segurança nacional interfere no intercâmbio comercial, tornando-se um ponto de discussão bilateral importante.
Ele ainda demonstrou preocupação com as regras finais dos EUA para controle na exportação de semicondutores para a China e sanções para suprimir empresas chinesas.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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