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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
EM BUSCA DA PAZ

Brasil na guerra entre Israel e Hamas: a decisão que o governo brasileiro tomou para tentar sufocar o conflito

Neste sábado (7), o Hamas realizou um ataque surpresa contra Israel a partir da Faixa de Gaza, o que fez o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarar guerra ao grupo e responder de maneira sangrenta à ofensiva

Carolina Gama
7 de outubro de 2023
12:47 - atualizado às 17:08
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com a bandeira do Brasil e de Israel ao fundo
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu - Imagem: Agência Brasil - Alan Santos/PR

O Brasil, tradicionalmente, é conhecido por ser um país que não se envolve em guerra e que defende a paz — o governo já se ofereceu diversas vezes para intermediar um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia que possa acabar com o conflito no leste da Europa. Mas, agora, o cenário é outro. 

Neste sábado (7), o Hamas realizou um ataque surpresa contra Israel a partir da Faixa de Gaza, o que fez o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarar guerra ao grupo e responder de maneira sangrenta à ofensiva. 

O resultado das primeiras horas do enfrentamento considerado não só inesperado como histórico não podia ser outro: mais de 5 mil bombas foram lançadas, quase 300 pessoas morreram, mil palestinos feridos e dezenas de israelenses sequestrados.

O que o Brasil tem a ver com isso?

Mais de 10 mil quilômetros separam o Brasil da Faixa de Gaza, território controlado pelo Hamas de onde partiu a ofensiva surpresa — portanto, a guerra está bem longe do nosso quintal. 

Só que o Brasil não está assistindo o conflito de braços cruzados. Como esperado, o governo condenou os ataques realizados contra Israel e várias autoridades brasileiras, entre eles os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, pediram o fim do enfrentamento e a busca de uma solução que leve à paz. 

Acontece que o Brasil é o atual presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). E, como líder do órgão, anunciou que convocará uma reunião de emergência sobre a guerra entre Israel e o Hamas. O encontro deve acontecer amanhã (8).

“Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, disse o Ministério das Relações Exteriores do Brasil. 

No meio da tarde, o Itamaraty informou que um brasileiro foi ferido nos ataques do Hamas a Israel e que dois estão desaparecidos.

O Ministério disse que o Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, "se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina".

“O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas”, diz a nota. 

O Ministério reafirma, ainda, que “a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz”. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se manifestou no início da tarde de hoje, sinalizando que está do lado do direito internacional.

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A guerra entre Israel e Hamas

Para entender o que acontece entre Israel e o Hamas, é preciso voltar no tempo. Na história moderna, esse conflito remonta a 1947, quando as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados — um judeu e um árabe — na Palestina, sob mandato britânica. 

No ano seguinte, Israel foi reconhecido como país. De lá para cá, vários acordos tentaram estabelecer a paz na região sem sucesso. 

O que aconteceu neste sábado (7) foi um ataque surpresa do movimento islâmico armado Hamas em Israel. A data da ofensiva, no entanto, não é aleatória: em 6 de outubro de 1973, países árabes atacaram Israel no que ficou conhecido como a Guerra do Yom Kippur.

A reação imediata do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi declarar guerra ao Hamas, com um discurso contundente: "O inimigo pagará um preço sem precedentes por esse ataque".

Do outro, o vice-chefe do Hamas, Saleh al-Arouri, disse à rede Al Jazeera que o Hamas está preparado para o pior. "Todos os cenários agora são possíveis e estamos prontos para uma invasão terrestre [israelense]".

Na prática, o que o mundo está assistindo é a morte de centenas de pessoas, com milhares de feridos em um conflito que não tem data para acabar.

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