Não é tudo isso: Americanas (AMER3) afirma que 92% das dívidas são sem covenants financeiros
Segundo a varejista, o valor de aproximadamente R$ 40 bilhões em dívidas financeiras corresponde ao montante da dívida bruta acrescido das operações de financiamento de compras de R$ 20 bilhões

Em resposta a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a dívida de mais de R$ 43 bilhões, a Americanas (AMER3) afirmou a maior parte da dívida não está atrelada a covenants financeiros.
Covernants financeiros são obrigações, firmadas em contratos, que as empresas tomadoras de crédito, geralmente, abarcam indicadores de liquidez e alavancagem, um teto para o endividamento ou até mesmo a classificação de risco concedida por uma agência de rating como garantia. |
Segundo a varejista, o valor de aproximadamente R$ 40 bilhões em dívidas financeiras corresponde ao montante da dívida bruta de R$ 20.791 bilhões, que consta no balanço de 30 de setembro de 2022, acrescido das operações de financiamento de compras de R$ 20 bilhões — que representa o rombo contábil.
"Ao declarar que a maior parte da dívida da companhia não estaria atrelada a covenants, o Sr. Sérgio Rial se referiu às dívidas da companhia com covenants financeiros, os quais são inclusive referidos quotidianamente somente como covenants. Tal afirmação encontra suporte nas informações públicas divulgadas pela companhia", explicou a Americanas em comunicado ao mercado
Sendo assim, nas informações trimestrais de 30 de setembro de 2022 da varejista, o somatório do valor das dívidas com covenants financeiros, dividido pelo total das dívidas, chega a cerca de 7,1%.
- Não sabe onde colocar seu dinheiro em meio a tantas incertezas? Aqui você pode conferir um material exclusivo e gratuito que reúne os investimentos mais promissores e resilientes que devem estar na sua carteira em 2023. CLIQUE PARA CONHECER
Portanto, as demais dívidas que não contam com covenants financeiros — contratos financeiros com cláusulas com o vencimento antecipado da dívida em determinados eventos — cerca de 92,9%.
Leia Também
Na tutela cautelar apresentada à Justiça do Rio, diz a companhia, os advogados não se referiam apenas aos covenants financeiros, mas a outras hipóteses de vencimento antecipado previstas nos instrumentos de dívida, como ausência de demonstrações financeiras auditadas, a queda de notas de ratings ou cross-defaults.
A CVM pediu explicações sobre como a companhia chegou ao valor de aproximadamente R$ 40 bilhões em dívidas que poderiam ter seu vencimento antecipado declarado caso a Tutela de Urgência Cautelar não tivesse sido deferida, uma vez que este valor não havia sido divulgado previamente — e ser acima dos R$ 20 bilhões informados.
VEJA TAMBÉM - Americanas não foi o único fracasso de Lemann e sócios: confira outros 3 grandes desastres na história do trio
*Com informações de Broadcast
“Desinteresse dos jovens pela faculdade é papo de redes sociais, não realidade”, diz CEO da Cogna (COGN3), dona da Anhanguera e outras
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o CEO da Cogna, Roberto Valério, questina a narrativa de que a Geração Z estaria “largando a faculdade” e fala sobre o avanço da inteligência artificial no mercado de trabalho
“Se não fosse pela nova regulação do EaD, a ação da Cogna (COGN3) teria subido mais”, diz CEO da empresa — que triplicou na bolsa em 2025
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Roberto Valério falou sobre o impacto do novo marco regulatório para o ensino à distância (EaD), as avenidas de crescimento e preocupações do mercado sobre a recente aquisição da Faculdade de Medicina de Dourados
Azul (AZUL4) apresenta plano de reestruturação à Justiça dos EUA, e audiência de confirmação ganha data; veja os objetivos da aérea
Empresa brasileira pretende eliminar US$ 2 bilhões em dívidas em tempo recorde
Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) avançam 3% com rumores de venda de ativos na Argentina
A venda faz parte da estratégia de reduzir a dívida da holding; no entanto, há o temor de que a instabilidade argentina possa adiar ou desvalorizar a negociação
JHSF (JHSF3) dispara mais de 10% na B3 após anunciar veículo de investimento bilionário; entenda o que pode mudar para as ações
A iniciativa prevê a venda de ativos já entregues ou em desenvolvimento em seus principais empreendimentos nos complexos Cidade Jardim e Boa Vista
Vale (VALE3) avança no controle de risco, e S&P eleva rating de crédito da mineradora
A agência indica que a companhia melhorou consideravelmente sua supervisão e seus controles nos últimos anos
Carros voadores colidem durante ensaio para show aéreo; veja o vídeo
Acidente durante preparação para o Changchun Air Show reacende debate sobre segurança dos carros voadores; ao menos uma pessoa ficou ferida
Cogna (COGN3) inicia processo de saída da Vasta da Nasdaq — e BTG enxerga pontos positivos na jogada
Caso a oferta seja bem-sucedida, a Vasta deixará de ser registrada na SEC e passará por deslistagem na Nasdaq
Nova bolsa de derivativos A5X capta R$ 200 milhões em terceira rodada de investimentos. O que isso significa para a B3 (B3SA3)?
Valor arrecadado pela plataforma será usado para financiar operações e ficar em dia com exigência do BC
Itaú BBA inicia cobertura das construtoras brasileiras de baixa renda e já tem sua favorita
Para o banco, as construtoras estão em seus melhores dias devido à acessibilidade no nível mais alto já registrado
99 Food acelera investimentos no Brasil e intensifica batalha com iFood pelo delivery de comida brasileiro
A companhia agora prevê investir R$ 2 bilhões no primeiro ano de operação. O que está por trás da estratégia?
Prio (PRIO3) recebe aval final do Ibama e obtém licença para instalação dos poços de Wahoo, no Espírito Santo
Com a autorização, a petroleira iniciará a interligação submarina (tieback) de até onze poços à unidade flutuante de Frade
BTG eleva preço-alvo da Vale (VALE3) e prevê dividendos extraordinários, mas não muda recomendação; é hora de comprar?
Estratégia comercial e redução de investimentos contribuem para elevação do preço-alvo do ADR para US$ 11, enquanto valuation e fluxo de caixa fazem o banco “pensar duas vezes”
Itaú BBA sobre Eletrobras (ELET3): “empresa pode se tornar uma das melhores pagadoras de dividendos do setor elétrico”
Se o cenário de preços de energia traçado pelos analistas do banco se confirmar, as ações da companhia elétrica passarão por uma reprecificação, combinando fundamentos sólidos com dividend yields atrativos
O plano do Google Cloud para transformar o Brasil em hub para treinamento de modelos de IA
Com energia limpa, infraestrutura moderna e TPUs de última geração, o Brasil pode se tornar um centro estratégico para treinamento e operação de inteligência artificial
Banco Master: quais as opções disponíveis após o BC barrar a venda para o BRB?
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, há quatro cenários possíveis para o Master
Pague Menos (PGMN3) avalia emissão de R$ 250 milhões e suspende projeções financeiras: o que está em jogo?
Com um nível de endividamento alarmante para acionistas, a empresa pretende reforçar o caixa. Entenda o que pode estar por trás da decisão
Ânima Educação (ANIM3) abocanha fatia restante da UniFG e aumenta aposta em medicina; ações sobem na bolsa hoje
A aquisição inclui o pagamento de eventual valor adicional de preço por novas vagas de medicina
Natura (NATU3) vai vender negócios da Avon na América Central por 1 dólar… ou quase isso
A transação envolve as operações da Avon na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana; entenda a estratégia da Natura
Nas turbulências da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL54): investir nas ações das aéreas é um péssimo negócio ou a ‘pechincha’ é tanta que vale a pena?
No mercado financeiro, é consenso que o setor aéreo não é fácil de navegar. Mas, por mais que tantas variáveis joguem contra as empresas, uma recuperação da Azul e da Gol estaria no horizonte?