Selic em 11,75% até o final de 2023? É isso que o mercado acredita — veja as ‘pistas’ que Campos Neto deixou sobre o futuro dos juros no Brasil
Copom corta Selic para 13,25% e os especialistas acreditam que vêm mais cortes por aí. Veja o que esperar das próximas reuniões

Se em meados de janeiro alguém ousasse dizer que a Selic fecharia 2023 em 11,75% ao ano, uma queda de 2 ponto porcentual (p.p.) em relação ao nível daquele mês, certamente seria tido como louco. Afinal, à época, as incertezas em relação aos projetos econômicos do governo Lula estavam deixando o mercado de cabelo e pé.
Mas as coisas mudaram e o Banco Central recebeu os sinais que precisava para dar início ao ciclo de cortes nos juros — sendo o controle da inflação um dos principais gatilhos. Com isso, na última reunião do Copom, a decisão foi de queda de 0,50 ponto percentual (p.p.) da taxa básica de juros, que saiu de 13,75% para 13,25%.
Agora, as perspectivas do mercado estão cada vez melhores e os especialistas acreditam que vêm mais cortes por aí. Alguns, inclusive, apostam em uma Selic em 11,75% até o final de 2023. E é isso que os repórteres do Seu Dinheiro discutem no mais recente episódio do podcast Touros e Ursos.
Afinal, será que Campos Neto acertou ao cortar a Selic? Vamos ver mais cortes já nas próximas reuniões? Confira o que não te contaram sobre a decisão do Copom no vídeo abaixo.
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O vídeo acima é um corte do novo episódio do podcast, que está disponível na íntegra no link abaixo e também pelo Spotify. Basta clicar aqui se quiser ouvir na plataforma e aproveite para nos seguir por lá.
Além do corte da Selic, veja também — “O Ibovespa pode bater os 150 mil pontos em alguns meses”: por que o mercado está tão animado com o Brasil e o que o país precisa para decolar de vez?
Depois de um longo período de pessimismo, o mercado voltou a se animar com o Brasil. Afinal, surpreendentemente as coisas por aqui estão seguindo em um ritmo melhor do que o esperado.
Um exemplo disso é que, após a divulgação do IPCA-15 de julho, a agência de classificação de risco Fitch elevou o rating de longo prazo do Brasil de 'BB-' para 'BB', com perspectiva estável. Vale lembrar ainda que, em junho, a S&P Global também elevou a perspectiva de crédito do país para 'positiva'.
Ou seja, agora a expectativa é boa para o Brasil, mas isso não anula o fato de que o caminho até o sucesso ainda é longo. Em uma publicação no perfil do Instagram do Seu Dinheiro, o analista Matheus Spiess discute se os ventos realmente estão mudando a favor do país.
Confira abaixo e entenda de onde vem esse otimismo do mercado com o Brasil e o que o país precisa para decolar de vez. Aproveite para nos seguir no Instagram (basta clicar aqui).
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