🔴 +30 RECOMENDAÇÕES DE ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – VEJA AQUI

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

ALTERNATIVAS

Adeus comprinha parcelada sem juros — governo e bancos discutem extinção do dessa modalidade e também do crédito rotativo

Entre as outras opções discutidas para compensar uma redução nos juros do rotativo está a cobranças de taxas fixas no parcelado sem juros

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
25 de maio de 2023
10:58 - atualizado às 10:00
Maquininha de cartão
Maquininha de cartão - Imagem: Shutterstock

O governo e o setor financeiro discutem uma série de alternativas para equacionar os altos juros do crédito rotativo, e uma delas envolve o fim da modalidade na prática.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Outras ideias incluem desestimular o parcelamento sem juros, seja por meio de tarifas mais altas aos comerciantes, seja com preços diferentes em vendas no cartão para pagamentos à vista ou parcelados, de acordo com pessoas que acompanham as discussões consultadas pelo Estadão/Broadcast.

O assunto vem sendo discutido em grupo de trabalho criado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) com o Ministério da Fazenda e o Banco Central (BC), anunciado em abril.

Inicialmente, chegou-se a falar em um teto para os juros no rotativo, mas a ideia foi descartada após o setor mostrar os prejuízos para a cadeia de cartões. Ao Estadão/Broadcast, o presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Rodrigo Maia, disse na segunda-feira (22) que não há definições a respeito do tema.

  • Ainda tem dúvidas sobre como fazer a declaração do Imposto de Renda 2023? O Seu Dinheiro preparou um guia completo e exclusivo com o passo a passo para que você “se livre” logo dessa obrigação – e sem passar estresse. [BAIXE GRATUITAMENTE AQUI]

Segundo um agente do setor, a proposta de "acabar" com o rotativo foi levada pelos bancos e não foi rechaçada pela Fazenda, que vinha apresentando outras soluções para tentar compensar uma redução nos juros do rotativo, como quer o governo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Dentre as outras opções, estão cobranças de taxas fixas no parcelado sem juros e a elevação da tarifa de intercâmbio.

Leia Também

Funcionaria da seguinte forma: se o cliente não pagar a fatura ou pagar o mínimo, o saldo devedor, em vez de entrar no rotativo, poderia ser parcelado em até 12 vezes, com uma taxa menor do que a cobrada hoje no rotativo.

Em março, a taxa anual chegou a 430,5% ao ano, o maior porcentual desde março de 2017 (490,3%). No caso do parcelado, a taxa anual chegou a 192% em março.

Mudança de regra e juros mais baixos

Desde abril de 2017, há uma regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos. A proposta levada pelos bancos seria, na prática, reduzir esse prazo de um mês para zero.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Apesar de enfrentar resistências no setor, por potencialmente criar mais uma "jabuticaba" brasileira, a proposta é vista como uma solução possível, ainda que não ideal. Conforme um representante do setor, "seria uma possibilidade", pois "não prejudica o comércio, porque mantém o parcelado sem juros e não prejudica os adquirentes, porque não precisa mexer na taxa de intercâmbio."

Segundo um interlocutor, o diagnóstico sobre o rotativo é claro: há uma transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos, pois é a classe baixa que costuma acessar o produto. No entanto, é um problema difícil de resolver, considerando a cadeia longa, e que cerca de 80% das transações no cartão, nas modalidades à vista e parcelado sem juros, não geram receita de crédito.

VEJA TAMBÉM — “A Bet365 travou meu dinheiro!”: este caso pode colocar o site de apostas na justiça; entenda o motivo

Por outro lado, o fim do parcelado sem juros teria forte impacto sobre o comércio em um momento em que o governo tenta fazer com que a economia acelere. O setor estima que de 40% a 45% das transações com cartões de crédito sejam através do parcelamento sem juros.

"Acabar com o parcelado poderia atrapalhar a eletronização dos pagamentos e a inclusão financeira (…), justamente o oposto do que os reguladores tentam fazer", escreveu o analista Jorge Kuri, do Morgan Stanley, em relatório divulgado na última semana.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Discussão

Há discussões entre agentes do setor a respeito da atual estrutura do rotativo. Os bancos afirmam que os altos juros da modalidade financiam o parcelado sem juros. Em relatório recente, o JPMorgan afirma que 25% da carteira de cartões no Brasil tem rendimento via juros, enquanto os outros 75% são remunerados apenas por mecanismos como anuidade ou tarifas de intercâmbio. Em outras economias, inclusive da América Latina, a porção da carteira que gera margens é maior.

Parte do setor considera que não é correto afirmar que os emissores de cartões não são remunerados pelo risco. Segundo um agente do segmento que pediu sigilo, os bancos já são remunerados pela tarifa de intercâmbio, que é mais alta no crédito. Os bancos rechaçam essa percepção.

O intercâmbio é a tarifa estabelecida pelas bandeiras e paga pelas empresas de maquininhas aos emissores dos cartões em cada transação, como forma de remunerá-los. No Brasil, há limites de 0,5% nas tarifas em transações com cartões de débito, e de 0,7% em transações com cartões pré-pagos, estabelecidos pelo BC e que entraram em vigor em abril deste ano. No cartão de crédito não há limite, e as tarifas são superiores a 1%.

Questionado sobre as discussões do rotativo, o BC afirmou que não vai comentar. A Fazenda disse que não comenta medidas ainda não anunciadas. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma que está em discussões técnicas com o BC e a Fazenda, e que ainda não há uma definição.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

* Com informações do Estadão Conteúdo

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DINHEIRO NO BOLSO

Renda da população deve continuar subindo no curto prazo: isso é bom ou ruim para a economia? Veja qual o impacto na inflação e nos juros

7 de dezembro de 2025 - 10:31

Mesmo com desaceleração da atividade econômica, renda deve continuar em alta; no entanto, isso não preocupa tanto os economistas

SINAIS SÃO BONS

XP vê início dos cortes da Selic em março, mas não descarta começo mais cedo: sinais são positivos, e um dado atrapalha

7 de dezembro de 2025 - 9:38

Com a desaceleração da inflação e valorização do câmbio, BC pode começar ciclo de cortes da Selic, mas gastos do governo ainda preocupam

Ao Cade, entidades se posicionam contra fusão Petz (PETZ3) e Cobasi, que criaria gigante de R$ 7 bilhões

6 de dezembro de 2025 - 16:29

Além disso, alegam que a fusão Petz-Cobasi eleva em 35% o risco de fechamento de pet shops de bairro

MAIS DESCANSO

Relator de PL sobre fim da escala 6×1 apresenta novo texto, com jornada de no máximo 40 horas semanais

6 de dezembro de 2025 - 10:31

Prates também colocou um dispositivo que dá a possibilidade de regime de trabalho na escala 4×3, com limite máximo de 10 horas diárias

TESTE

Metrô de SP testa operação 24 horas, mas só aos finais de semana e não em todas as linhas; veja os detalhes 

5 de dezembro de 2025 - 16:40

Metrô de SP amplia operação aos fins de semana e avalia se medida tem viabilidade técnica e financeira

DEFINIDO

Salário mínimo de 2026 será menor do que o projetado; veja valor estimado  

5 de dezembro de 2025 - 15:50

Revisão das projeções de inflação reduz o salário mínimo em R$ 3 a estimativa do piso nacional para 2026, que agora deve ficar em R$ 1.627

NOVOS RICAÇOS

A nova elite mundial: em 2025, 196 bilionários surgiram sem herdar nada de ninguém — e há uma brasileira entre eles

5 de dezembro de 2025 - 10:58

Relatório da UBS revela que 196 bilionários construíram fortuna sem herança em 2025, incluindo uma brasileira que virou a bilionária self-made mais jovem do mundo

VAI VIRAR BAGUNÇA?

Banco Central desiste de criar regras para o Pix Parcelado; entenda como isso afeta quem usa a ferramenta

5 de dezembro de 2025 - 9:16

O Pix parcelado permite que o consumidor parcele um pagamento instantâneo, recebendo o valor integral no ato, enquanto o cliente arca com juros

ONDE INVESTIR

FII com dividendos de 9%, gigante de shoppings e uma big tech: onde investir em dezembro para fechar o ano com o portfólio turbinado 

5 de dezembro de 2025 - 7:02

Para te ajudar a reforçar a carteira, os analistas da Empiricus Research destrincham os melhores investimentos para este mês; confira

TEM PRA TODO GOSTO

Quina faz um novo milionário; Lotofácil e Dia de Sorte também têm ganhadores

5 de dezembro de 2025 - 6:51

Enquanto a Quina, a Lotofácil e a Dia de Sorte fizeram a festa dos apostadores, a Mega-Sena e a Timemania acumularam nos sorteios da noite de quinta-feira (4).

NAS ENTRELINHAS

Mercado aposta em corte da Selic em janeiro, mas sinais do Copom indicam outra direção, diz Marilia Fontes, da Nord

4 de dezembro de 2025 - 19:42

Para a sócia da Nord, o BC deve manter a postura cautelosa e dar sinais mais claros antes de fazer qualquer ajuste

EFEITOS MASTER

Fundos de pensão que investiram em títulos do Banco Master entram na mira da Justiça em meio a irregularidades nos investimentos

4 de dezembro de 2025 - 16:04

Investigações apontam para aplicações financeiras fora dos protocolos adequados nos casos dos fundos Amazonprev, Rioprevidência e Maceió Previdência

CIDADE DE 65 MIL HABITANTES

Time sensação do Campeonato Brasileiro, Mirassol arrecada o equivalente a um terço do orçamento municipal

4 de dezembro de 2025 - 15:15

Sensação do Brasileirão, o Mirassol arrecadou cerca de um terço do orçamento municipal e levou a pequena cidade paulista ao cenário internacional com a vaga na Libertadores

INFLUÊNCIA

Joesley Batista viajou para a Venezuela para pedir renúncia de Maduro: qual o interesse da JBS e da J&F no país?

4 de dezembro de 2025 - 10:39

Joesley Batista tem relações com o presidente Donald Trump e pediu pelo fim das tarifas sobre a carne. A JBS também tem negócios nos Estados Unidos

SEM RECLAMAÇÕES

Lotomania e Super Sete aproveitam bola dividida na Lotofácil e pagam os maiores prêmios da noite nas loterias da Caixa

4 de dezembro de 2025 - 7:53

Lotofácil manteve a fama de loteria “menos difícil” da Caixa, mas cedeu os holofotes a outras modalidades sorteadas na noite de quarta-feira (3).

VAI PISAR NO FREIO?

Alerta Selic: o que pode impedir o BC de cortar os juros, segundo Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual

3 de dezembro de 2025 - 19:35

A projeção do banco é que a Selic encerre 2025 em 15% e que os cortes comecem de forma gradual em janeiro, alcançando 12% ao final de 2026

INVESTIMENTOS EM 2026

Ibovespa a 300 mil pontos? ASA vê a bolsa brasileira nas alturas, mas há uma âncora à vista

3 de dezembro de 2025 - 17:31

Em um cenário dúbio para 2026, os executivos da instituição financeira avaliam o melhor investimento para surfar um possível rali e ainda conseguir se proteger em um ambiente negativo

MAIS VENDIDOS

Segundo carro elétrico mais vendido do Brasil atinge marca histórica de vendas no mundo 

3 de dezembro de 2025 - 15:09

Hatch elétrico chinês atinge marca histórica em apenas quatro anos e reforça a estratégia global da BYD no mercado de veículos eletrificados

JÁ VIU A SUA?

Retrospectiva Spotify 2025: Bad Bunny lidera o mundo e dupla sertaneja domina o Brasil (de novo); veja como acessar o seu Wrapped

3 de dezembro de 2025 - 14:04

Plataforma divulga artistas, álbuns e músicas mais ouvidos do ano e libera função Wrapped para todos os usuários

BILIONÁRIA SELF-MADE

De bailarina a bilionária mais jovem do mundo: a trajetória da brasileira que construiu uma fortuna aos 29 anos sem ser herdeira

3 de dezembro de 2025 - 12:04

A ascensão de Luana Lopes Lara à frente da Kalshi mostra como a ex-bailarina transformou formação técnica e visão de mercado em uma fortuna bilionária

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar