Corrida com barreira: bitcoin (BTC) tem dificuldade de manter o patamar dos US$ 27 mil — confira o que vem por aí
Na próxima semana, os ativos digitais têm dois grandes obstáculos pela frente. Se forem superados, as cotações podem ter uma recuperação mais consolidada.

Se o mercado cripto fosse uma modalidade olímpica, seria uma corrida com barreiras. Embora o bitcoin (BTC) tenha dado um sprint e alcançado o patamar de US$ 27 mil, agora a maior moeda digital do mundo perde o gás diante dos obstáculos.
O bitcoin pode ter mostrado força ao se recuperar rapidamente do nível de US$ 25.500 em 6 de junho, mas isso não significa que saltar acima de US$ 27.500 será uma tarefa fácil.
Os investidores ainda esperam um exame regulatório mais rigoroso após a falência da FTX em novembro de 2022 e dos recentes processos contra a Coinbase e a Binance.
Um total de oito ações de execução relacionadas a criptomoedas foram realizadas pela Securities and Exchange Commission (SEC) — a CVM dos EUA — nos últimos seis meses.
Alguns analistas sugeriram que a SEC está tentando se redimir por não policiar a FTX, tomando agora medidas contra as duas principais bolsas.
Por volta de 12h15, o biticon caía 12%, cotado a US$ 26.608,97. Confira a variação de algumas das principais criptomoedas do mundo:
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Nome | Preço | 1h | 24h |
---|---|---|---|
Bitcoin (BTC) | US$ 26.608,97 | -0,12% | -0,01% |
Ethereum (ETH) | US$ 1.847,12 | -0,07% | -0,41% |
Tether (USDT) | US$ 0,9999 | +0,01% | -0,02% |
BNB (BNB) | US$ 262,68 | +0,26% | -0,98% |
USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | +0,02% | -0,01% |
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Mas não é só isso que mexe com o BTC
Olhando da arquibancada, a performance no bitcoin na pista também está sendo influenciada por fatores mais amplos.
Os investidores temem, por exemplo, que uma recessão global seja iminente — o que limita o lado positivo de ativos considerados mais arriscados como ações e criptomoedas.
Na quinta-feira (8), a agência de estatísticas Eurostat informou que a zona do euro entrou em recessão no primeiro trimestre deste ano. O fraco desempenho econômico pode limitar a capacidade do Banco Central Europeu (BCE) de aumentar ainda mais os juros para combater a inflação.
Além disso, dados macroeconômicos recentes têm sido negativos em sua maioria, especialmente depois que a China anunciou um declínio de 4,5% nas importações em base anual. Além disso, o Japão registrou uma contração de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no início da semana.
- Leia também: Mercado Bitcoin é condenado a pagar R$ 300 milhões a clientes após primeiro golpe envolvendo bitcoin (BTC) no Brasil
O que espera o bitcoin na próxima semana
O bitcoin deve continuar sua corrida com barreiras na próxima semana. Isso porque dois eventos importantes serão divulgados: um dado de inflação e a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Na terça-feira (13), o Departamento de Trabalho dos EUA divulga o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de maio. As projeções indicam que deve haver uma desaceleração na comparação com abril, em base anual: de 4,9% para 4,2%. Em termos mensais, de 0,4% para 0,3%.
O dado no primeiro dia da reunião de política monetária do Fed, que deve anunciar sua decisão na quarta-feira (14). A expectativa da maioria dos investidores é de que o BC dos EUA dê uma pausa no ciclo de aumento de juros depois de dez elevações seguidas.
Se isso realmente acontecer, pode beneficiar o bitcoin e outros ativos mais arriscados com as ações.
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*Com informações do Cointelegraph
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